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- Exposição ao xilol nos laboratórios de anatomia patológicaPublication . Carriço, Josianne; Bento, Ana; Ferro, Amadeu Borges; Quintino, Fernanda; Viegas, Carla; Albuquerque, Paula; Viegas, SusanaO xilol é um líquido incolor, de odor característico, nocivo e inflamável, e a sua solução comercial resulta de uma mistura de três isómeros de xilol e etilbenzeno. Quimicamente trata-se de um composto orgânico volátil que pode provocar tosse, dores de cabeça, dificuldades respiratórias, perda de memória a curto prazo , depressão no sistema nervoso central e irritações ocular e cutânea. Apesar disso, é, ainda hoje, o principal agente diafanizador e desparafinante utilizado nos laboratórios de anatomia patológica em Portugal. O presente trabalho consistiu num estudo exploratório-descritivo cujo principal objetivo é conhecer a concentração de vapores de xilol existente nos laboratórios de anatomia patológica, relacionando-a com as práticas profissionais, com o recurso a medidas de proteção individual e coletiva e ainda com a sintomatologia declarada pelos técnicos de anatomia patológica.
- Adaptação de um instrumento de avaliação qualitativa do risco químico em anatomia patológicaPublication . Ferro, Amadeu Borges; Ladeira, Carina; Viegas, Carla; Ribeiro, Cátia; Figueira, Edite; Albuquerque, Paula; Quintino, FernandaOs agentes químicos são frequentemente manipulados nos laboratórios de anatomia patológica. Existem diversos estudos que comprovam a existência de uma associação entre a exposição a produtos químicos e o desenvolvimento de determinadas patologias, demonstrando, assim, a importância da avaliação e monitorização deste tipo de agentes. Pretendeu-se, com este trabalho, caracterizar a exposição dos técnicos de anatomia patológica aos agentes químicos através de um instrumento baseado no International Chemical Control Toolkit, no serviço de histopatologia dos laboratórios de anatomia patológica da região de Lisboa e Vale do Tejo.
- A qualidade do ar interior nos serviços de anatomia patológicaPublication . Borges-Ferro, Amadeu; Ponte, Ana; Silva, Ana; Viegas, Carla; Quintino, Fernanda; Albuquerque, Paula; Fernandes, Sandra; Viegas, SusanaPretendeu-se com a realização deste estudo conhecer a Qualidade do Ar Interior dos Serviços de Anatomia Patológica, mais especificamente, ao nivel das suas Sala de Entradas. Sabe-se que nestes locais ocorre a utilização e manuseamento de produtos químicos potencialmente tóxicos e carcinogéneos, nomeadamente do formol, que é um fixador pouco dispendioso e bastante eficiente, o que implica a sua eleição para os trabalhos de rotina em anatomia patológica. A solução de trabalho habitual é constituida essencialmente por formaldeido em forma gasosa e água. Foi demonstrado através de estudos com células humanas in vitro que o Formaldeido interfere com a reparação do AON. Paralelamente, demonstrou-se que a exposição a vapores induzida a duas espécies de ratos levou a uma significante incidência de carcinomas nas cavidades nasais. Considerando as actividades que se desenvolvem nos referidos locais de trabalho e a utilização dada ao formol, julga-se que se não existirem as condições de ventilação adequadas e procedimentos de trabalho correctos os individuos que ai desenvolvem a sua actividade profissional acabarão por estar expostos a vapores de formaldeido. Procurando determinar os valores de exposição dos trabalha dores, realizou-se a medição da concentração de compostos Orgánicos Voláteis (cOVs) em três momentos específicos exemplificativos das principais actividades que se desenvolvem na Sala de Entradas. Optou-se pela medição de cov’s porque o formaldeido está enquadrado neste grupo de poluentes e porque, no local, e no momento da medição, não se utilizava mais nenhum produto quimico de características semelhantes. As medições foram efectuadas em 5 Hospitais da Grande Lisboa. Na maior parte das situações investigadas foram encontradas concentrações elevadas de cov’s (até 50,6 ppm) que se julga puderem estar relacionadas com as condições de ventilação existentes nas salas de entradas que foram alvo do nosso estudo. No momento da realização das medições encontraram-se outras situações que devem também ser objecto de melhoramento e, para as quais, se tecem também algumas recomendações.