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- A relação médico-doente: breve revisão da antiguidade à atualidadePublication . Dario, PauloIntrodução: Podemos referir que a comunicação pode e deve ser vista como um dos principais ingredientes dos cuidados médicos. Neste trabalho de revisão é avaliado o estabelecimento da relação entre o médico e o doente, relação esta que permite que duas pessoas, anteriormente desconhecidas entre si, estabeleçam uma ligação que permita um grau de intimidade suficiente que possibilite o conhecimento do doente como um todo, bem como permita a participação deste no estabelecimento das metas e objetivos para o atingimento do seu estado de saúde. Materiais e Métodos: Usados para a realização deste sucinto artigo de revisão, foi realizada uma pesquisa bibliográfica na PUBMED, tendo sido usadas as palavras-chave definidas como base no MeSH. As bases da relação médico-doente assentam em 4 pilares: a confiança, o conhecimento, o respeito e a lealdade, tendo estes elementos um forte impacto nesta relação e na sua natureza, chegando mesmo a ter impacto nos resultados do tratamento no doente. Os modelos de relação médico-doente consistem em três modelos-base: a) o modelo de atividade-passividade; b) o de orientação-cooperação; e, c) o de participação mútua, envolvendo diferentes níveis de participação do doente na tomada de decisão e na participação na escolha dos tratamentos. Os modelos de prática médica: da antiguidade aos dias de hoje passaram por uma transição ao longo dos anos. Nos primórdios, era predominantemente centrada em um modelo de atividade-passividade até ao modelo vigente nos dias de hoje, o modelo de participação mútua. Observações finais: Podemos verificar que os componentes da comunicação identificados como sendo mais eficazes, podem ser usados como base para o desenvolvimento de currículos de educação médica bem como para programas de educação de doentes.