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  • De 25 de Abril de 1974 às primeiras décadas do novo milénio: os últimos 40 anos da fotografia de imprensa em Portugal
    Publication . Cardoso Lopes, Fátima
    A história do fotojornalismo em Portugal, ao longo do século XX, é pontuada por alguns fenómenos de valorização da fotografia, mas esta editoria só conseguiu impor a sua posição e ponto de vista, de forma mais generalizada, na rotina de produção jornalística e na escolha editorial das imagens, nas décadas de 80 e 90. Desde o início do século até ao 25 de Abril de 1974, os momentos em que a imagem de imprensa sobressaiu foram casuais e mais relacionados com o impacto de certos meios de comunicação e carisma de alguns protagonistas do que propriamente com a existência de uma cultura jornalística que tinha consciência da importância informativa da imagem, posicionando-a ao mesmo nível do texto e do grafismo.
  • Fotojornalismo: o equilíbrio entre o mundo interior e exterior
    Publication . Cardoso Lopes, Fátima
    Exercer fotojornalismo corresponde à atividade de contar uma história ou representar visualmente um acontecimento, com todas as especificardes e complexidades que comunicar com imagem comporta. Não se trata, naturalmente, de uma especialidade, mas sim de uma linguagem orientada pelos princípios de objetividade e rigor, pelas convenções do jornalismo, sem prescindir do olhar subjetivo do fotógrafo, da sua capacidade de interpretar e seleccionar.
  • A fotografia documental na imprensa portuguesa: o real e o verosímil
    Publication . Cardoso Lopes, Fátima
    Por mais consciência que o fotógrafo tenha da necessidade de ser objetivo e de retratar a verdade do acontecimento, pessoa ou lugar, a fotografia de imprensa é sempre a perspetiva de alguém que escolhe fragmentos da realidade para reportar ou documentar uma notícia. Apesar de ser um ato seletivo, onde interfere as experiências individuais do seu autor, a fotografia usufrui da condição de verosimilhança. O observador, com um olhar ingénuo e sem adotar uma atitude crítica perante a mimese do real, recebe a imagem como sendo a prova irrefutável de um momento que o texto não consegue autentificar. Descobrir a ontologia da fotografia documental e fotojornalística no contexto da imprensa portuguesa, que papel lhe tem sido atribuído e como é que os fotógrafos veem o próprio ato fotográfico são algumas das reflexões presentes nestas páginas. Acima de tudo, este livro revela se a confiança que o público deposita na imagem jornalística lhe é merecida.