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- O feedback como ferramenta para a avaliação formativa: um estudo numa turma do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Silva, Maria Pires da; Assunção, Lina Maria Amador BrunheiraO presente relatório final emerge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no último semestre do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Lisboa, que prevê a realização de duas práticas de ensino supervisionadas, uma no 1.º e outra no 2.º Ciclos do Ensino Básico e, na sua sequência, a elaboração de um estudo de cariz investigativo. A investigação desenvolvida, intitulada O feedback como ferramenta para a Avaliação Formativa - um estudo numa turma do 2.º ciclo do ensino básico, foi realizada com 17 alunos de uma turma do 6.º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico e apresentou um objetivo de investigação – identificar as condições que favorecem a eficácia do feedback como estratégia de avaliação formativa – e duas questões de investigação: (i) Qual o impacto do feedback no desempenho dos alunos nas tarefas?; (ii) Quais as perceções que os alunos apresentam acerca do impacto que o feedback pode apresentar na sua aprendizagem?. Para dar resposta às questões e objetivo definidos, realizou-se um estudo de natureza qualitativa, nomeadamente um estudo com características de investigação-ação. Como técnicas e processos de recolha de dados, recorreu-se à observação participativa naturalista, retratada através de notas de campo e registos fotográficos das produções dos alunos, e ao inquérito por questionário. Os dados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa e cruzados com o referencial teórico que emergiu da análise documental. Os resultados obtidos permitem reconhecer que no contexto em questão, o feedback, escrito e oral, contribuiu para o desempenho dos alunos na realização das tarefas, bem como para o seu processo de ensino-aprendizagem. Para que tal se sucedesse, foi necessário adaptar-se o feedback aos participantes, tendo em conta as suas características, fragilidades e potencialidades. Para além disso, conclui-se, ainda que são vários os aspetos que condicionam a eficácia do feedback, entre os quais a perceção que os alunos apresentam acerca do feedback e do seu contributo para a aprendizagem.
