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- Intervenção precoce em crianças e famílias refugiadas: a psicomotricidade como estratégiaPublication . Barbosa, Filipa Catarina Leal Brandão; Hortas, Maria João; Luz, CarlosNuma altura em que a guerra assombra o seu país, milhões de ucranianos fugiram de forma a encontrarem segurança e uma oportunidade de seguirem a vida sem perigo. Uma grande parte desta população constitui famílias, com crianças abaixo dos 10 anos, cuja vulnerabilidade é alta e cujo desenvolvimento emocional e social ficou comprometido após o começo da guerra e durante a viagem que vivenciaram durante e após a fuga do país. Em Portugal, estas famílias têm a oportunidade de continuarem a sua vida, e as crianças têm a possibilidade de explorarem o mundo, de brincar e de conhecer novas pessoas outra vez. Em Lisboa, foi criado um jardim-de-infância, cujo objetivo primário é ser um espaço onde as crianças ucranianas possam frequentar durante o dia, enquanto os pais procuram trabalho ou trabalham, preenchem documentação e aprendem português. Devido ao elevado número de refugiados ucranianos residentes atualmente em Lisboa, que em menos de um ano tiveram contacto com a guerra e que continuam expostos indiretamente a informações relativas à mesma, foi criado um projeto de intervenção em colaboração com este JI com a intenção de dar algum apoio a famílias e de promover o bem-estar de um grupo de seis crianças refugiadas, de 4 anos, através da mobilização de atividades psicomotoras. Nos três meses de duração do projeto, foram recolhidos dados qualitativos através de observação direta e participante do comportamento e atitudes, de acordo com os objetivos estabelecidos durante a realização das atividades. O projeto concluiu com uma evidente mudança positiva de atitudes e comportamentos por parte das crianças, tanto ao nível da construção de relações, como na iniciativa em imaginar e desenvolver as suas próprias brincadeiras. A verbalização e demonstração das emoções foi também observável através das mudanças de atitude. Esta transformação aponta-nos para um impacto positivo das atividades psicomotoras como via para a promoção do bem-estar em crianças refugiadas.
- Plano de negócios – Pegada LevePublication . Silva, Lucilene Caetano; Dantas, RuiEste trabalho final de mestrado tem como objetivo desenvolver um plano de negócios para um restaurante de comida saudável, tendo como base os conceitos de empreendedorismo e suas características. A elaboração do plano de negócios é essencial para proporcionar uma estrutura sólida e viável para o empreendimento. A estrutura inclui diferentes áreas, iniciando pela definição do conceito e do público-alvo do restaurante. Foi fundamental realizar uma análise de mercado completa, identificando concorrentes, demanda, oportunidades e desafios no segmento de alimentação saudável. Além disso, o estudo de viabilidade financeira foi crucial, levando em consideração os custos, estimativas de receitas e projetos de lucratividade para o negócio. As estratégias operacionais são abordadas, como a seleção de fornecedores de ingredientes frescos e de qualidade, o desenvolvimento de um cardápio atrativo e a definição da equipe de colaboradores. A estratégia de marketing também desempenha um papel importante, com ações para atrair e fidelizar os clientes, por meio de divulgação efetiva e parcerias estratégicas. No contexto do empreendedorismo, são exploradas características como visão estratégica, habilidades de liderança, inovação, capacidade de adaptação e gestão de riscos. Essas características são fundamentais para o sucesso e progresso do negócio ao longo do tempo. O resultado esperado deste trabalho é a elaboração de um plano de negócios sólido e viável, fornecendo diretrizes claras para o estabelecimento e a operação bem-sucedida de um restaurante de comida saudável.
- O uso de cartoons como estratégia promotora de pensamento crítico em ciências naturais: um estudo com alunos do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Branquinho, Rute Sofia Marques; Almeida, AntónioO presente relatório foi concebido no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Este documento está organizado em duas partes. A primeira parte inclui uma breve descrição das práticas pedagógicas desenvolvidas nos contextos de estágio em 1.º e 2.º CEB, assim como uma análise crítica e reflexiva decorrente das práticas observadas e desenvolvidas nos dois contextos. A segunda parte centra-se na apresentação de uma investigação afeta ao tema “O uso de Cartoons como estratégia promotora de Pensamento Crítico em Ciências Naturais”. O estudo tem como objetivos avaliar o impacto de atividades com cartoons no desenvolvimento do Pensamento Crítico de alunos do 2.º CEB em Ciências Naturais (CN) e analisar a importância dada pelos alunos a atividades que recorrem ao uso de cartoons para a sua aprendizagem. A investigação, de natureza quantitativa, constitui um estudo de caso e apresenta um caráter exploratório. Pode ainda, assemelhar-se a uma investigação-ação uma vez que tem como foco potenciar o processo de ensino-aprendizagem, implica uma reflexão crítica na averiguação da pertinência dos cartoons neste processo e os guiões de aprendizagem aplicados sofreram alterações ao longo do processo de investigação com vista a uma melhor eficácia. O estudo envolveu dezoito alunos de uma turma mista de 5.º e 6.º anos e optou-se pela aplicação de cinco guiões de análise de cartoons, que exploravam diferentes capacidades de Pensamento Crítico, aplicados durante cinco semanas. Foi também administrado um breve questionário, no qual os alunos avaliaram o papel dos cartoons na sua aprendizagem. Os resultados do estudo permitiram concluir que os cartoons promovem o desenvolvimento de capacidades de Pensamento Crítico, uma vez que se obteve uma evolução estatisticamente significativa no desempenho dos alunos. Este estudo permitiu, ainda, compreender que os alunos têm uma opinião positiva quanto à utilização dos cartoons na aprendizagem de Ciências Naturais (CN).