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- O contributo da música para o desenvolvimento das crianças com necessidades de saúde especiais: uma investigação-ação em jardim de infânciaPublication . Nascimento, Carolina Barata do; Simões, AnaO presente relatório, elaborado no âmbito do 2.º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Lisboa e intitulado “O contributo da Música para o desenvolvimento das crianças com Necessidades de Saúde Especiais: uma investigação-ação em Jardim de Infância”, decorre da Prática Profissional Supervisionada (PPS II) realizada num contexto de Jardim de Infância, numa sala com vinte crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos. O estudo apresentado tem como objetivos: i) analisar o contributo da Música (Educação Artística) para o desenvolvimento das crianças com Necessidades de Saúde Especiais e ii) identificar as estratégias e as iniciativas adotadas pelo/a educador/a responsável da sala de atividades no que à Música diz respeito. No que se refere à metodologia utilizada, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, baseado nos princípios do método de “investigação-ação” com o recurso às seguintes técnicas de recolha de informação: i) observação direta; ii) análise documental; iii) entrevistas semiestruturadas à Educadora Cooperante e à Educadora de Educação especial e iv) um inquérito por questionário aplicado às famílias das crianças da sala de atividades da PPS II. Os resultados obtidos evidenciam que os contributos da música no Jardim de Infância podem ser múltiplos, nomeadamente ao nível das rotinas diárias, do desenvolvimento da comunicação e da linguagem, do desenvolvimento motor, cognitivo e emocional, das interações, da inclusão, confiança e autoestima. Quanto às estratégias adotadas pelos atores educativos, estas prendem-se com as transições nas rotinas diárias, o estar atento/a, dando respostas atempadas e adequadas às necessidades de cada criança potenciando o seu envolvimento e a diferenciação pedagógica. A área da Música numa sala de Jardim de Infância pode contribuir para a livre exploração, a interação com o outro e o desenvolvimento de competências essenciais à integração da criança na comunidade/sociedade.
- A aprendizagem cooperativa num grupo heterogéneo de jardim de infância: conceções de educadores e futuros educadoresPublication . Soares, Patrícia Alexandra Goncalves; Rodrigues, CarinaO presente relatório espelha um trabalho de reflexão contínuo acerca de todo o percurso realizado numa perspetiva de educadora-estagiária durante a Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), que decorreu num Jardim de Infância (JI), com crianças de idades compreendidas entre os três e os seis anos, desde o dia 17 de outubro de 2022 até 6 de fevereiro de 2023. Dividido em cinco capítulos, e após uma breve introdução enquadradora, o relatório enceta com uma caracterização da ação educativa, que foi fundamental para definir as minhas intenções pedagógicas em relação à equipa pedagógica, às crianças e às famílias, procedendo, de seguida, a uma análise reflexiva e, devidamente fundamentada, da minha intervenção em JI. A investigação, apresentada posteriormente, e definida a partir da problemática identificada em contexto, centra-se na temática da aprendizagem cooperativa num grupo etariamente heterogéneo de JI, tendo sido operacionalizada através de uma abordagem mista, com recurso ao método de estudo de caso e utilizando como técnicas de recolha de informação a observação a consulta documental, entrevistas semiestruturadas, um inquérito por questionário, e, ainda, a recolha de registos fotográficos e notas de campo (registos diários). Com o objetivo de compilar e analisar as conceções dos/as educadores/as de infância, bem como dos/as futuros/as educadores/as de infância, procuro responder às seguintes perguntas: (i) “Como é que os/as educadores/as e os/as futuros/as educadores/as percecionam a cooperação em JI?”; (ii) “Quais os contributos da aprendizagem cooperativa no desenvolvimento das crianças inseridas num grupo etariamente heterogéneo?” e (iii) “Que estratégias podem ser adotadas na ação pedagógica para fomentar a cooperação entre as crianças?”. Assim, partindo da definição do conceito de cooperação em JI, dos contributos da aprendizagem cooperativa num grupo heterogéneo e do papel do/a educador/a na fomentação da cooperação entre as crianças, foi possível responder às referidas questões de investigação. Genericamente, os resultados obtidos permitiram depreender que a cooperação leva ao desenvolvimento cognitivo das crianças pelas interações próximas que estabelecem no seu quotidiano com os pares, sendo que, quando o grupo é etariamente heterogéneo, ocorrem partilhas e interações mais ricas no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. A encerrar o relatório, apresenta-se, ainda, uma análise reflexiva de todo o percurso desenvolvido, quer em contexto de Creche, quer de JI, e com impacto significativo na minha construção enquanto futura Educadora de Infância.
- Os materiais não estruturados e semiestruturados no espaço exterior: potencialidades e desafiosPublication . Carvalho, Carolina Filipe Simão de Almeida; Simões, AnaO presente relatório decorre da Prática Profissional Supervisionada, Módulo II, realizada em Jardim de Infância entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023. Tem como principal objetivo apresentar, de forma reflexiva e fundamentada, todo o percurso desenvolvido no decorrer da prática, tendo sido realizada a caracterização do contexto socioeducativo e definidas as intenções que orientaram a minha intervenção educativa. Foi ainda realizada uma investigação em torno do brincar com materiais não estruturados e semiestruturados no espaço exterior da organização socioeducativa. A problemática surgiu através da observação do grupo de crianças no espaço exterior e do uso que o mesmo dava a este tipo de materiais, pelo que foram definidos os seguintes objetivos de estudo: i) analisar as eventuais potencialidades e possíveis desafios dos materiais não estruturados e semiestruturados do espaço exterior; ii) identificar que uso fazem as crianças da sala de atividades da PPS II dos novos materiais não estruturados e semiestruturados e iii) analisar os tipos de brincadeiras que surgem através da exploração dos materiais não estruturados e semiestruturados. Do ponto de vista metodológico, foi realizado um estudo de natureza qualitativa, com o recurso ao método de estudo de caso, tendo sido utilizadas as seguintes técnicas de recolha de dados: observação direta participante (com a elaboração de notas de campo) e a realização de entrevistas semiestruturadas à diretora da organização socioeducativa e à educadora cooperante da PPS II, através de um guião previamente elaborado para o efeito. Através da prática profissional supervisionada e da revisão de literatura realizada, foi possível constatar que a exploração dos materiais não estruturados e semiestruturados por parte das crianças potencia a brincadeira em grande grupo e o jogo construtivo. No que concerne aos possíveis desafios resultantes da interação com este tipo de materiais no espaço exterior, constatou-se que existe, nalguns casos, algum receio tanto por parte da equipa educativa como das famílias perante estas interações.
- Prática da Sesta em Jardim de Infância: um estudo de caso sobre conceções de crianças, famílias e educadorasPublication . Fernandes, Diana Filipa Morais; Almeida, TiagoO presente relatório tem como objetivo apresentar uma reflexão contextualizada e crítica sobre a ação desenvolvida no decorrer da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), realizada numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) cuja ação é guiada pelos princípios do Movimento da Escola Moderna (MEM). Durante as 14 semanas da prática (entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023) acompanhei um grupo de 22 crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos e uma equipa constituída por dois elementos: educadora e técnica de ação educativa. No decorrer do estágio, foi realizado um estudo de caso que teve como objetivos analisar as conceções de crianças, famílias e educadoras acerca da prática da sesta em Jardim de Infância (JI) e conhecer as estratégias colocadas em prática, na instituição onde realizei a PPS II, para a promoção da sesta no JI. Através da aplicação de um inquérito por questionário a 16 famílias e da realização de entrevistas a duas educadoras e 13 crianças, foi possível dar resposta às questões formuladas inicialmente. Os dados recolhidos sugerem a existência de fatores de influência em relação à concretização do sono diurno. São eles: (i) a valorização geral da sesta por parte dos participantes, com identificação de vantagens e critérios comuns para a sua realização; (ii) a tríade família – criança – equipa, assente na valorização do papel ativo da criança em relação à avaliação do seu bem estar e no trabalho colaborativo entre os intervenientes dos seus contextos de vida; (iii) a valorização coletiva da sesta por parte da equipa da instituição; (iv) o número de elementos da equipa e a sua disponibilidade e, finalmente, (v) a existência de espaços diferenciados para crianças que dormem e não dormem a sesta.