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- A regulação emocional de crianças com idade pré-escolar em situações de decisão socialPublication . Vitória, Daniela Alexandra Fontoura; Fuertes, MarinaO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II) e visa uma análise crítica, reflexiva e fundamentada sobre a prática e investigação desenvolvidas. Esta prática decorreu em contexto de Jardim de Infância (JI), numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), localizada no distrito de Lisboa, com um grupo de crianças entre os 3 e os 4 anos. No seguimento da caraterização e observação reflexiva do grupo, delineei as seguintes intencionalidades pedagógicas: 1 Adequar a minha prática pedagógica tendo em conta os interesses, necessidades e curiosidades das crianças de forma a proporcionar aprendizagens significativas, 2. Estabelecer uma relação próxima e afetiva com as crianças do grupo e com cada uma individualmente, privilegiando a confiança, a segurança e o respeito, 3. Valorizar e respeitar a livre escolha das crianças e 4. Estimular as crianças a escolher áreas ou salas que não frequentam com regularidade. Emergente desta prática surgiu a seguinte problemática – A regulação emocional de crianças com idade pré-escolar em situações de decisão social - uma vez que, observei que as crianças, ao utilizarem o Mapa da Escolha reagiam e expressavam as suas emoções de forma diferente face às situações com que se deparavam, principalmente quando a área que pretendiam se encontrava completa. Deste modo, realizei uma investigação de natureza qualitativa, tendo por base as diretrizes de um estudo de caso. A recolha dos dados passou pela observação direta participante, o registo de notas de campo e a realização de uma entrevista. As principais conclusões do estudo indicam que o tipo de regulação emocional a que as crianças mais recorreram foi a regulação social negativa e que, estas reconhecem as emoções que sentem nos momentos de decisão social. Com a PPS II permiti-me continuar a construir uma identidade profissional, que defendo estar em constante mudança face às experiências profissionais e pessoais com que for confrontada, privilegiando a observação e escuta atenta do grupo, defendendo, na minha prática, os princípios da pedagogia em participação. PALAVRAS-
- O mundo plural do séc. XXI: arte inclusiva: o empowerment dos artistas com deficiência e o seu contributo para os processos artísticosPublication . Portocarrero, Mariana; Monteiro, LuísaDesenvolvido no âmbito do trabalho final de Mestrado em Teatro e Comunidade, da Escola Superior de Teatro e Cinema, este relatório resulta de um estágio, apoiado pela Acesso Cultura, com a Terra Amarela, plataforma de criação artística inclusiva, dirigida por Marco Paiva. Partindo da observação do processo PARTIS Como desenhar uma Cidade?, que questiona a noção de cidade e de acessibilidade com uma comunidade do Lumiar, constituída por pessoas com e sem deficiência, pretende-se perceber o impacto deste projecto nos participantes, e, o modo como contribuíram para o processo artístico e para alargar o pensamento em torno das artes, das cidades e do mundo.
- Botânica e colonização: uma perspectiva pessoal sobre a história das plantasPublication . Veiga, Ana Mafalda Berenguer; Bento, Diogo; Mata, InocênciaUma das consequências menos abordadas da expansão portuguesa é a trasladação de plantas para várias partes do mundo, o que redefiniu não só a flora desses lugares, mas também a criação de novos costumes e de novos hábitos (alimentares, medicinais, entre outros). Consequentemente, esta mudança levou a um processo de adaptação forçada das plantas a um ambiente que não era o seu. É através da abordagem desta questão no meu trabalho de projeto que pretendo estabelecer um paralelismo com uma outra realidade da colonização portuguesa, nomeadamente dos que regressaram das ex-colónias após o 25 de Abril de 1974, - comummente conhecidos por “retornados”, pois tal como as plantas, e apesar do nome que lhes foram atribuídos, para muitos a ida para Portugal não foi de todo um retorno, mas sim uma mudança para um novo país e uma nova realidade. A problematização partirá de um ponto de vista pessoal, pois a minha família viveu em Angola durante vários anos, e foi forçada a voltar após o 25 de Abril e a declaração de Independência oficial de Angola, sendo assim, tal como as plantas, forçada a adaptar-se a uma nova realidade.
- Estratégias da equipa educativa para a inclusão de uma criança com perturbação do espetro do autismo em contexto de jardim de infânciaPublication . Santos, Daniela Alexandra Simão; Sampaio, Maria FernandaO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II que decorreu num contexto de Jardim de Infância com crianças entre os cinco e seis anos. O relatório constitui-se, assim, como um trabalho reflexivo e que documenta a minha prática enquanto educadora-estagiária. É apresentada ao leitor uma caracterização do contexto, seguindo-se das intencionalidades pedagógicas que sustentam uma prática adequada e de qualidade. O presente trabalho inclui, também, uma investigação sobre as estratégias da equipa educativa1 para a inclusão de uma criança com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) num contexto de Jardim de Infância. A pesquisa baseou-se, deste modo, em três objetivos: (i) conhecer as estratégias adotadas pela equipa educativa para a inclusão da criança, na realização de atividades/sessões; (ii) compreender quais as estratégias que promovem a interação entre a criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE), os adultos e os seus pares e (iii) conhecer as estratégias adotadas por cada interveniente para a promoção de uma relação de proximidade e bem-estar entre a criança e o adulto. Metodologicamente, a investigação assume uma natureza qualitativa, baseada num estudo de caso e com recurso a diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados. A análise e discussão dos dados procuraram, neste sentido, evidenciar as estratégias de inclusão mencionadas pelos participantes, comparando-as com a sua ação pedagógica.