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- "Eu não tenho amigos... Ninguém está a brincar comigo" - Construção de relações de amizade entre crianças dos 2 aos 5 anosPublication . Gonçalves, Joana Borralho; Lino, DalilaO presente relatório tem como objetivo retratar de modo reflexivo o percurso realizado no decorrer da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), em contexto de Jardim de Infância (JI), na zona centro do concelho de Lisboa. Neste sentido, são apresentados diversos tópicos que refletem todo o processo de intervenção, com um grupo de vinte crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos. Numa fase inicial do relatório é apresentada a caracterização do contexto, que serve como ponto de partida para a definição das intenções para a ação educativa. Subsequentemente, procedeu-se à avaliação dessas mesmas intenções e de todo o processo de intervenção. Posto isto, surge o tópico referente à investigação desenvolvida no presente contexto, cuja problemática é a “construção de relações de amizade entre crianças dos 2 aos 5 anos”. Esta é definida a partir das observações efetuadas no decorrer da prática, nas quais foi possível verificar a preferência de algumas crianças por determinados pares, essencialmente em momentos de brincadeira, e a utilização da palavra “amigo/a” em alguns diálogos. Assim, e tendo em conta que este tipo de relação requer estabilidade e qualidade de interação (Ladd & Coleman, 2010) e que resulta no desenvolvimento da criança e surgimento de sentimentos de confiança e alegria (Correia, 2018), teve-se em vista um aprofundamento do tópico. Deste modo, para se compreender o papel das crianças, famílias e agentes educativos na construção deste tipo de relação, optou-se por um estudo de caso de natureza qualitativa e, para tal, foram utilizadas diversas técnicas e instrumentos de recolha de dados. Através da análise dos dados foi possível verificar quais os principais contextos em que se desenvolvem as relações e qual o papel da amizade no desenvolvimento das crianças. Foi, ainda, percetível a importância que os adultos assumem na promoção de oportunidades para que as crianças estabeleçam relações e o papel que têm na mediação das interações. Por último, é apresentada a construção da profissionalidade docente, que conta com uma reflexão sobre os valores que estiveram na base da ação pedagógica em contexto de PPS e quais os princípios que serão tidos em conta na prática futura.
- "As ciências experimentais no jardim de infância: as estórias como suporte"Publication . Miranda, Armanda Manuela Martins de Sousa Lopes; Rosa, ManuelaO presente relatório surge no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II do 2º ano do curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e pretende abordar de forma reflexiva a prática levada a cabo ao longo do período de estágio, evidenciando as aprendizagens feitas e as intenções concretizadas, em contexto de Jardim de infância, com um grupo de vinte e quatro crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. É ainda apresentada uma pequena investigação, sobretudo de natureza qualitativa, que dá nome ao relatório, “As ciências experimentais no jardim de infância: as estórias como suporte”. A investigação emergiu de um interesse manifestado pelas crianças, observado durante a PPS II. A metodologia utilizada inclui a investigação-ação, para dar resposta a duas questões: - Promover procedimentos experimentais através de estórias; - Identificar as aprendizagens através das estórias e experiências efetuadas. Durante toda a prática tive a possibilidade de desenvolver uma miscelânea de atividades, tencionando, tanto quanto possível, ir ao encontro do interesse das crianças e conseguir alcançar as intenções junto daquelas, das suas famílias e também da equipa educativa. Importa referir também a importância de todas as aprendizagens efetuadas junto da educadora cooperante. Concretamente acerca da investigação-ação, os resultados apresentados indicam uma orientação no sentido de se pensar que o uso de estórias possibilita a realização de aprendizagens na área das ciências experimentais.