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- A criação de uma identidade artística: pequeno tratado de encenação, caso estudoPublication . Lopes, Lília Dias; Antunes, DavidO presente trabalho propõe-se a debater as problemáticas do processo criativo no Teatro e na arte no geral. Ao longo dos capítulos, procura-se definir as ferramentas que permitem a criação de uma identidade artística única e autêntica. O Pequeno Tratado de Encenação é analisado e contra-argumentado de capítulo em capítulo; e a sua estrutura define a ordenação da dissertação. Ter este livro como guia permite uma melhor organização da linha argumentativa, assim como permite repensar e contrapor os passos da montagem de um espetáculo, propostos por António Pedro. Cada capítulo desenvolve premissas e questões como: 1. A Arte de pôr em cena – O que é uma obra de arte e o que é um criador? 2. Prolegómenos de uma Encenação – O que impulsiona a criação de uma obra de arte? 3. Elementos e Instrumentos da Encenação – Como e com quê se constrói um objeto artístico? 4. Encenador em ação – Como se dá o momento da criação e quais são os resultados? 5. Ensaios / Casos práticos – Como acontece na prática? Esta dissertação conclui que o instinto e a intuição são as ferramentas fundamentais da criação artística, pois é através deles que se manifesta a identidade do ser humano. Esse processo permitirá um ato libertador na criação de uma linguagem artística inovadora
- O impacto da presença dos educadores de infância no brincar de crianças com desenvolvimento atípicoPublication . Adriano, Telma Vanessa Marcos; Almeida, TiagoBrincar assume-se como um direito das crianças e investigações recentes têm-no evidenciado como benéfico para o seu desenvolvimento global (Rubin, 1980; Pellegrini & Smith, 2005; Stanton-Chapman & Brown, 2015). Dada a sua relevância é assim importante garantir que nenhuma criança seja excluída destes momentos. Este estudo centra-se no trabalho de teóricos como Guralnick (1993, 1996, 1999, 2002, 2003, 2006, 2010, 2011) e Stanton-Chapman (2011, 2014, 2015) que têm investigado o impacto da participação do educador nas brincadeiras das crianças na promoção da passagem de um brincar não social para um brincar com pares (brincar social). Com este estudo pretendemos perceber o impacto da presença das educadoras de infância no tipo de brincar das crianças com desenvolvimento atípico. Ao mesmo tempo procuramos (i) identificar as estratégias que as educadoras utilizam e que se relacionam com o brincar social nas crianças com desenvolvimento atípico; (ii) perceber se o tipo de interações estabelecidas nos momentos de brincadeira têm efeito no tipo de brincar das crianças com desenvolvimento atípico; e, (iii) perceber se o perfil da educadora tem efeito no tipo de brincar das crianças com desenvolvimento atípico. O estudo realizou-se numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do distrito de Lisboa e contou com a participação de nove crianças e três educadoras. Foram constituídos três grupos, cada um com três crianças, duas com desenvolvimento típico e uma com desenvolvimento atípico na proporção de 2:1. Optou-se por uma metodologia de sujeito único do tipo A-B-A-B. Para a recolha de dados recorremos a pesquisa documental, questionários e registos videográficos. Os dados foram tratados através de gráficos de sujeito único e para a correlação das variáveis recorremos a estatística inferencial através de testes não paramétricos. Os resultados obtidos no presente estudo reiteram a importância da presença do adulto de referência, a mobilização de estratégias adequadas durante os momentos de brincadeira, bem como as interações que vão ocorrendo nestes momentos como elementos facilitadores da inclusão de crianças com desenvolvimento atípico. Estes resultados revestem-se de importância ao nível de educação especial uma vez que põem em evidência o papel do adulto na promoção de processos de inclusão implementando planos que respondam às necessidades das crianças.