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- As conceções das famílias sobre a educação de infânciaPublication . Ferraz, Ana Marisa de Sousa; Fuertes, MarinaNo âmbito do Mestrado de Educação Pré-Escolar, o presente relatório tem como objetivo apresentar de forma reflexiva e fundamentada a Prática Profissional Supervisionada II (PPS II) que decorreu em contexto de Jardim de Infância (JI). No desenvolvimento da PPS I e II pude observar as relações desenvolvidas entre as famílias e as educadoras cooperantes, verificando a sua importância para as práticas educativas. Nesse sentido, pude constatar algumas dificuldades quer na comunicação quer no relacionamento entre as referidas partes. Deste modo, procurei compreender a opinião das famílias sobre a educação de infância e os contextos educativos, aprofundando o meu conhecimento sobre o tema, pois considero que poderá vir a beneficiar a minha futura prática educativa no âmbito do trabalho com as famílias. Para este efeito, desenvolvi um estudo de natureza híbrida, através de um questionário às famílias da creche e do JI com o objetivo de compreender a motivação das famílias nas escolhas do contexto socioeducativo e assim aferir o seu conceito de educação de qualidade. Após recolhidos e analisados os dados, procedeu-se à realização de um focus group (adaptado na sua aplicação face às condições da pandemia) com a participação de quatro profissionais da área da educação que refletiram sobre os resultados do estudo quantitativo. Pretendeu-se deste modo identificar a divergência de opiniões entre as famílias e as profissionais de educação. Os dados recolhidos mostram que os aspetos que as famílias da creche e do JI mais valorizaram foram a segurança e organização, a higiene e o ambiente afetivo e a atenção dada às crianças. As participantes do focus group revelaram a sua surpresa com o facto de as famílias valorizarem menos a qualificação profissional, a relação da equipa educativa com as famílias e o número de crianças por sala, comparativamente com outros aspetos formais, considerando que estes são imprescindíveis na educação de infância.
- Free trade and its implications for hungerPublication . Dos Santos, Maria José Palma LampreiaFree trade comprises numerous forms of elimination of trade barriers among different regions of the world. Usually, the intent is to eliminate trade barriers through construction of trade agreements that usually involve various types of international economic integration agreements – namely, free trade agreements, customs unions, common markets, economic unions, etc. The elimination of trade barriers among countries and regions, mainly in countries in development, promotes economic development by bringing new countries with competitive advantages to international commerce. As a consequence, the international supply of food generally increases; at the beginning the prices decrease and allow an increase in the demand for food, which means construction (ceteris paribus) of a new market equilibrium higher than the initial one, which will contribute to food security and reduction of hunger around the world.
- Faz de conta: do olhar dos educadores ao brincar das criançasPublication . Fontes, Joana Isabel Ferreira Carvalho; Nunes, ClarisseO presente documento reporta o relatório da Prática Profissional Supervisionada (PPS) Módulo II, que decorreu entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020 em valência de jardim de infância, com 25 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos. O relatório visa apresentar de forma reflexiva e fundamentada o trabalho e percurso desenvolvidos na prática educativa, tendo em conta as intencionalidades educativas definidas para a ação pedagógica, o processo de investigação decorrente da análise de uma problemática emergente no contexto educativo e analisar o percurso feito nos dois módulos da PPS caraterizando a minha identidade profissional enquanto educadora de infância. As crianças demonstraram capacidade para reproduzir vivências do dia a dia em brincadeiras de faz de conta. Esta circunstância suscitou o interesse em investigar as caraterísticas destas brincadeiras e de que maneira as crianças se envolviam nessas brincadeiras, considerando os recursos que utilizavam e como os exploravam, e quais os fatores condicionantes dessas brincadeiras. Esta investigação, de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso intrínseco procurou: (i) Conhecer as perceções dos educadores de infância sobre as brincadeiras de faz de conta e as práticas que desenvolvem a este nível no contexto de educação pré-escolar; (ii) Entender o destaque que as crianças conferem às brincadeiras de faz de conta no contexto de jardim de infância e (iii) Caraterizar o modo como as crianças em idade pré-escolar se envolvem nas brincadeiras de faz de conta. Participaram neste estudo 25 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos e três educadoras de infância da instituição. Os dados foram recolhidos através da/o: (i) observação naturalista; (ii) questionário aberto às três educadoras de infância; (iii) entrevista aberta às crianças e (iv) pesquisa documental. Os resultados mostram que na opinião das educadoras de infância, as brincadeiras de faz de conta promovem o desenvolvimento da criança a diversos níveis e que estas profissionais recorrem as estratégias de natureza organizativa e relacional para promover este tipo de brincadeiras. No que concerne ao destaque que as crianças conferem a estas brincadeiras, os resultados demonstram que os meninos preferem áreas dos jogos e as meninas áreas de faz de conta (casinha e supermercado). Quando as crianças brincam ao faz de conta a modalidade que mais utilizam é o brincar em grupo, e as interações estabelecidas entre elas são maioritariamente de natureza positiva. Os brinquedos / materiais que mais utilizam são os de natureza simbólica, apesar de usarem também recursos de natureza construtiva e diversa. Nem a idade das crianças nem os recursos tiveram influência na forma como as crianças brincaram. Já o género parece exercer influência nas brincadeiras, bem como o contexto familiar das crianças.
- As conceções de amizade das crianças de uma sala de Jardim de InfânciaPublication . Pereira, Joana Sofia Cavalheiro; Simões, AnaO presente relatório decorre da Prática Profissional Supervisionada II, integrada no plano de estudos do 2º ano do Mestrado em Educação Pré-escolar, da Escola Superior de Educação de Lisboa. A prática decorreu entre os dias 7 de outubro de 2019 e 31 de janeiro de 2020 e foi concretizada num Jardim de Infância público, com um grupo de dezanove crianças, com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos. Neste relatório, inicialmente, apresento uma caracterização do contexto socioeducativo, sobre a qual refleti e que, posteriormente, me permitiu descrever, fundamentar, analisar e avaliar a minha prática pedagógica. Esta foi desenvolvida no contexto de Jardim de Infância, em que contactei com profissionais que me deram a oportunidade de desenvolver diversas competências e adquirir conhecimentos, fundamentais para a construção da minha identidade profissional. A componente investigativa também se encontra presente neste relatório, em que através de uma observação cuidada e atenta do contexto socioeducativo, especificamente, do grupo de crianças da sala A, surgiu a problemática – As conceções de Amizade das Crianças de uma Sala de Jardim de Infância. Desta forma, recorrendo à observação direta e à realização de entrevistas às crianças e à equipa educativa da sala A, pretendia (i) analisar as conceções das crianças sobre o conceito de amizade; (ii) analisar as relações de amizade deste grupo de crianças; e (iii) analisar as conceções da equipa educativa sobre as relações de amizade entre as crianças. Assim, a partir da análise dos dados, constatei que as crianças caracterizam a amizade como uma relação afetuosa, em que se transmitem afetos e em que a partilha é fundamental. As crianças associaram a este conceito sentimentos, como, alegria, felicidade e amor, mas também o relacionaram com o brincar e com o facto de ter/fazer amigos. Com esta investigação, consegui também analisar as suas relações de amizade, em que as crianças nomearam os seus amigos, demonstrando preferência por determinados pares e verifiquei que é através do brincar que se criam e mantêm as relações de amizade. Em suma, a amizade na infância exerce um papel fulcral no desenvolvimento holístico das crianças. Por fim, relativamente à construção da minha identidade profissional, no decorrer da PPS II refleti sobre a minha prática e priorizei alguns aspetos que considero relevantes para a concretização de uma prática de qualidade enquanto Educadora de Infância.