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- Como podemos brincar com as palavras? O desenvolvimento da consciência fonológica e morfológica na educação pré-escolarPublication . Ferreira, Ana Maria de Jesus; Rosa, JoãoApresenta-se neste relatório conhecimento profissional e de pesquisa desenvolvido durante um período de quatro meses de estágio num jardim-de-infância público, no âmbito da Unidade Curricular da Prática Profissional Supervisionada II. Os objetivos são dois: apresentar uma análise reflexiva sobre a minha prática pedagógica e investigar como é que o “brincar com as palavras” pode ser uma prática que favoreça o desenvolvimento das consciências fonológica e morfológica, revelando áreas a que as crianças já são sensíveis ou outras em que podem vir a ser estimuladas. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, de investigação-ação. Usaram-se atividades lúdicas relacionadas com o conto de histórias, fez-se uma exploração intencional de diálogos informais entre as crianças e a equipa educativa e de dispositivos pedagógicos criados especificamente para o efeito. Todo o grupo de crianças foi envolvido. As evidências qualitativas foram recolhidas sobretudo através de notas de campo e permitiram mostrar que as crianças consolidaram conhecimentos fonológicos associados sobretudo à consciência da rima e consciência silábica e adquiriram conhecimentos morfológicos ligados à manipulação e interpretação de morfemas base, flexionais e derivacionais, em palavras e pseudopalavras. Duas conclusões são propostas. A primeira, a de que é particularmente importante promover estratégias intencionalizadas de desenvolvimento linguístico das crianças pré-escolares. A segunda, a de que as aprendizagens teóricas e práticas, nomeadamente as realizadas nos contextos de creche e de jardim de infância, foram fundamentais para o desenvolvimento da minha profissionalidade enquanto docente de educação pré-escolar, mais sensível à especificidade dos diferentes contextos socioeducativos, mais eficaz na gestão do currículo, mais atenta à regulação emocional das crianças e à importância do trabalho em equipa e cooperação com as famílias.
- O conto de histórias e a metodologia de trabalho de projetoPublication . Adam, Mónica Alexandra Esteves Tavares; Rosa, JoãoO presente relatório intitula-se “O Conto de Histórias e a Metodologia de Trabalho de Projeto” e surgiu no contexto da Prática Profissional Supervisionada (PPS II) na valência de Jardim de Infância, em que trabalhei com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 7 anos. O principal objetivo deste estudo foi perceber de que forma as histórias podem estar relacionadas com a Metodologia de Trabalho de Projeto (MTP), sabendo que aquelas são ferramentas essenciais de aprendizagem sobre a vida, que ajudam as crianças a compreender o mundo em que vivem e a desenvolver habilidades de comunicação e compreensão oral. Esta investigação inspira-se nos pressupostos de uma metodologia de estudo de caso que, é definido por Yin (1994), como “um inquérito empírico que investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu conceito de vida real, especialmente quando as fronteiras entre o fenómeno e contextos não são claramente evidentes” (p.24). Como técnicas de recolha de dados, utilizei a observação direta e participante, a entrevista semiestruturada e a consulta documental. Foram contadas 30 histórias às crianças. Em conversas de grupo discutiu-se com as crianças que histórias poderiam dar origem a projetos. As crianças entenderam que 77% das histórias poderiam dar origem a numerosos projetos nas áreas do “conhecimento do mundo”, “formação pessoal e social” e “expressão e comunicação”. Concluiu-se que há um forte potencial do conto regular das histórias no desenvolvimento de projetos que podem ser trabalhados através da Metodologia de Trabalho de Projeto. Ao longo deste processo de investigação tive sempre presente as intenções para a ação que defini inicialmente no trabalho com as crianças, a equipa educativa e com as famílias. Em todos os momentos de intervenção procurei respeitar a ética profissional, assumindo um conjunto de princípios e compromissos nas relações que estabeleci com os atores educativos.
- O ensino/aprendizagem do violino em alunos com necessidades educativas especiais: o caso particular de alunos com dislexia diagnosticadaPublication . Barreiros, Catarina Isabel Ferreira; Neto, TiagoResumo I - A Academia de Música de Santa Cecília (AMSC) foi o estabelecimento de ensino que marcou o meu percurso formativo inicial, tendo-a frequentado desde os 3 anos de idade até aos 18. Foi uma opção incontornável como instituição de acolhimento porque além de ser uma referência na minha formação académica, musical e pessoal, é também a escola que me acompanhou sempre, durante 15 anos como aluna e agora há mais de 7 como ex-aluna. A primeira parte deste trabalho é dedicada ao Estágio de Ensino Especializado, realizado na AMSC. Irei fazer a caracterização da instituição, bem como da classe de cada professor e respetivos alunos envolvidos na prática pedagógica. A realização do Estágio, enquanto ouvinte, observadora e professora, irá conduzir-me a uma reflexão e correspondentes conclusões, presentes no último capítulo desta primeira parte.
- "Vamos jogar?" Potencionalidades do jogo na educação pré-escolarPublication . Barbeito, Rita Agualuza Oliveira; Friães, RitaRESUMO O presente relatório relata o processo de construção do modelo pessoal de intervenção educativa em contexto de jardim de infância, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, no âmbito da Prática Profissional Supervisionada (PPS) do Mestrado em Educação Pré-Escolar, durante aproximadamente 4 meses. Ao longo da PPS tive uma atitude investigativa sobre o jogo, tendo como ponto de partida a questão: Qual a importância do jogo para o desenvolvimento e aprendizagem das criança?. Pois, o contexto não dinamizava atividades em grande grupo e as crianças não utilizam o jogo como forma de brincadeira. Tendo em conta a natureza da problemática, parti para uma investigação assente numa abordagem qualitativa ou interpretativa orientada pelas diretrizes da investigação-ação, com os seguintes objetivos: (1)Promover momentos de interação e cooperação em grande grupo através do jogo; (2) Criar oportunidades de jogos infantis de movimento, de modo a que estes façam parte das atividades lúdicas das crianças; (3)Compreender a importância atribuída pelas famílias e pela educadora do jogo no pré-escolar; (4)Compreender quais os contributos do jogo para a aprendizagem e desenvolvimento do grupo e (5)Compreender qual o papel do educador face ao jogo. Para a recolha de dados recorreu-se a diversos tipos de observação (naturalista e participante) - registada em notas de campo-, a questionários às famílias das crianças e à Educadora Cooperante (EC), a entrevistas semiestruturadas à EC e à Diretora da instituição e recorreu-se ainda à análise documental. No que concerne à analise e interpretação dos dados, foi elaborada uma análise categorial. Os dados reunidos sustentam a ideia da importância das crianças terem tempo e espaço na sua vida quotidiana para o jogo, revelando que o mesmo poderá potenciar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança nas suas várias vertentes- cognitiva, motora, socioafetiva e social. O presente estudo permitiu ainda colocar em evidência a relevância do papel do adulto, sendo este essencial para a criação de oportunidade de jogo.