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- O papel do/a educador/a na resolução de conflitos no modelo HighscopePublication . Silva, Marta Isabel Oliveira da; Simões, AnaO presente relatório surge no âmbito da unidade curricular Prática Profissional Supervisionada (PPSII), no contexto de jardim de infância, que decorreu entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Este relatório visa espelhar o percurso vivenciado com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, num contexto educativo em abordagem HighScope. A partir de uma observação participante, surgiu uma problemática de investigação que será abordada neste relatório – O papel do/a educador/a na resolução de conflitos no modelo HighScope. A investigação insere-se numa perspetiva de metodologia de estudo de estudo caso que partiu das características do grupo de crianças e da observação da existência de conflitos entre as mesmas. Com o presente estudo, pretende-se identificar e compreender a forma como o adulto intervém perante uma situação de conflito mobilizando as estratégias específicas do modelo HighScope. Foram utilizadas as seguintes técnicas de recolha de dados: entrevistas semiestruturadas à equipa educativa, observação direta e análise documental. Os resultados apontam para as seguintes conclusões: i) a abordagem HighScope apresenta 6 passos, definidos por Hohmann e Post (2011) para resolver conflitos; i) a intervenção do adulto fornece ferramentas às crianças para que estas possam, autonomamente; ultrapassar os seus problemas; ii) o adulto apoia na autorregulação das crianças; iii) o adulto promove, por parte das crianças, a capacidade de escuta e de respeito pelos outros; iv) um clima apoiante defendido e praticado pela abordagem HighScope evita muitos conflitos; v) na abordagem HighScope o papel do educador/a é de mediador que contribui para que as crianças adquiram mecanismos de resolução de problemas; e vi) os conflitos são causados, essencialmente por, brinquedos, atenção, diferentes opiniões, dificuldade em partilhar assim como de verbalizar sentimentos, centralização no “EU”, imaturidade, dificuldade em lidar com a frustração e de autorregulação.
- Projeto de sistema de supervisão para habitaçõesPublication . Machado, João Pedro Valadas; Mendes, Mário José Gonçalves Cavaco; Carreira, Fernando Paulo Neves da Fonseca CardosoNos dias de hoje existe uma constante evolução das novas tecnologias e, consequentemente, da modernização da domótica. Com uma perspetiva de acompanhar essas tendências por parte do ensino da engenharia, foi proposto um tema para trabalho final de mestrado para o controlo e supervisão de uma casa através de um PLC. Esta abordagem visa utilizar este componente normalmente utilizado no controlo de processos industriais, para fazer o controlo de uma habitação. O objetivo de se optar por este componente prende-se com o fato de o equipamento utilizado, o autómato programável S7-1200 da empresa SIEMENS, a capacidade de poder ser comandado pelo utilizador através da internet, por intermédio de um browser, desde que o PLC seja configurado para tal. Isto leva à exploração de uma nova panóplia de soluções. Neste trabalho apresenta-se o projeto de um sistema domótico aplicado a uma moradia comum, com apenas quatro sistemas de controlo escolhidos para o controlo da mesma. Os equipamentos escolhidos destacam-se pela sua simplicidade uma vez que todo o processo de configuração e processamento de informação é feito através do autómato, tornando a arquitetura de controlo do projeto uma arquitetura centralizada. Dado que o único dispositivo envolvido com capacidade de processamento é o PLC, isto leva a que os outros equipamentos sejam mais acessíveis em termos económicos, permitindo assim uma solução mais acessível em termos monetários para a supervisão da habitação.
- As possibilidades de ação que o espaço interior proporciona ao desenvolvimento motor das crianças em JIPublication . Andrade, Tatiana Moniz; Rosa, ManuelaBrincar ao ar livre assume grande importância no desenvolvimento e aprendizagem das crianças e promove o seu bem-estar físico e mental. Para além disto, é no espaço exterior que as crianças encontram maiores desafios para as suas habilidades motoras. Contudo, devido, principalmente, às condições meteorológicas nem sempre é possível as crianças brincarem no exterior. Sendo este espaço substituído por outro espaço no interior, onde não existe contacto com a natureza e as estruturas não desafiam tanto as capacidades motoras das crianças. Durante a Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), em contexto préescolar, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 6 anos, foi desenvolvida uma investigação-ação, de natureza qualitativa. Esta visa compreender as oportunidades de ação motora existentes no espaço interior. Para tal, realizou-se a avaliação do espaço, através da observação do grupo em interação com o espaço nos momentos de brincadeira da tarde, tanto no espaço interior como no espaço exterior. Foi também preenchido um questionário AHEMD (Affordances in the Home Environment for motor Development) adaptado ao contexto socioeducativo, de forma a caracterizar o ambiente educativo. Posteriormente, foi implementada uma estratégia de forma a proporcionar às crianças uma maior apropriação das suas habilidades motoras e do espaço interior. No final, realizou-se, novamente, a avaliação recorrendo à observação, com o objetivo de compreender o contributo da estratégia implementada na atividade motora das crianças no espaço interior, compreendendo se as oportunidades de ação motora sofreram alterações. Os resultados da investigação indicam que após a intervenção, foi observado que as affordances existentes no espaço interior não promoveram mais habilidades de ação motora na ação das crianças. Contudo, as mesmas aderiram à estratégia do jogo, colocando-os em prática várias vezes, possibilitando que ocorresse movimento pelo espaço e o desenvolvimento das suas habilidades motoras. Compreendendo-se, assim, a necessidade de criar intenções e de planear os espaços interiores, de forma a criar oportunidades para que ocorra o desenvolvimento de todas as capacidades das crianças de forma ativa.