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- Raciocínio estatístico: um estudo na educação pré-escolarPublication . Diogo, Inês Cristina Ribeiros; Rodrigues, MargaridaEste estudo visa compreender como se caracteriza o raciocínio estatístico de crianças de 5 e 6 anos. O estudo apresenta a interpretação do raciocínio estatístico revelado pelas crianças através da análise das suas representações. Começo por discutir teoricamente o conceito de raciocínio estatístico, os princípios inerentes a um ambiente de aprendizagem que favoreça o seu desenvolvimento e o papel das representações, especificando depois as características do trabalho em Organização e Tratamento de Dados na educação pré-escolar. O estudo segue uma abordagem de natureza qualitativa sob um paradigma interpretativo e a recolha de dados realizou-se em 2015 através da observação participante e da análise documental. Os resultados sugerem que a maioria do grupo de crianças reconhece as diferentes formas de representação dos dados, identifica os seus nomes e sabe explicar as diferentes representações. No âmbito de dois pequenos projetos de investigação estatística, as crianças atenderam às suas diferentes fases, mostrando-se capazes de representar e interpretar dados recolhidos por si. Algumas das crianças preocuparam-se em organizar os dados no momento da sua recolha, classificando-os, sendo que uma delas organizou os dados, de modo espontâneo, numa tabela de frequências. As crianças evidenciaram um raciocínio estatístico sobre os dados e sobre a sua representação.
- Utilização de recursos de comunicação aumentativa e alternativa com crianças com necessidades complexas de comunicação em contexto hospitalarPublication . Mendonça, Irina Andreia do Rosário; Nunes, ClarisseO presente trabalho analisa a utilização de recursos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) com crianças com necessidades complexas de comunicação (NCC) em contexto hospitalar. Pretende dar-se resposta à seguinte questão: Quais os recursos de CAA existentes e utilizados pelos profissionais de saúde no contexto hospitalar para comunicar com crianças/jovens com necessidades complexas de comunicação e quais as dificuldades sentidas pelos profissionais na sua utilização? Optou-se por uma por um estudo quantitativo, transversal e descritivo, tendo-se aplicado um inquérito por questionário para a recolha de dados, junto de 58 profissionais de saúde de três Unidades Hospitalares, distribuídos pelas diferentes unidades orgânicas que constituíram o locus de estudo. Os resultados revelam que os profissionais de saúde têm à sua disposição no seu local de trabalho, para comunicar com as crianças/jovens com NCC, recursos de comunicação simples (objetos reais, imagens/desenhos, fotografias), para além das formas de comunicação sem ajuda, e outros mais complexos em termos tecnológicos (Smartphone). Valorizam mais as imagens/desenhos, as fotografias, os símbolos pictográficos, os quadros de comunicação e os cadernos de comunicação, ou seja, a formas CAA com ajuda relativamente simples, quanto ao seu acesso e utilização. Em relação às formas de comunicação usadas pelos profissionais de saúde para comunicar com estas as crianças/jovens, as mesmas integram-se no grupo das formas de CAA sem ajuda (fala, expressões faciais, olhar e apontar), destacando-se também os objetos reais (imagens/desenhos e fotografias). Estes recursos são mais utlizados para saudar/cumprimentar as crianças/jovens, interagir com elas, ajudá-las a ficar mais tranquilas, responder-lhes, possibilitar que a criança/jovem se expresse e/ou faça escolhas, fazer pedidos e chamar a atenção da criança/jovem. Os profissionais demonstram preocupação em assegurar alguns dos direitos básicos da comunicação, preocupando tranquilizar as crianças/jovens. Aludiram que o uso dos recursos de CAA é uma atitude maioritariamente de sua iniciativa e dos cuidadores/família. Os participantes relataram enfrentar dificuldades/barreiras na utilização dos referidos recursos para comunicar com estas crianças/jovens (pais falarem em nome da criança, características específicas/estado clínico das crianças/jovens, falta de cooperação, falta de conhecimento e experiência por parte dos profissionais de saúde no uso dos recursos de CAA, disparidade de rácio profissional de saúde/doentes, falta de tempo para interagir com a criança/jovem).