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- O uso de mapas como ferramenta para a construção do conhecimento histórico-geográfico no 2.º CEBPublication . Costa, Dulce Isabel Valente; Hortas, Maria JoãoO presente relatório, realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo e em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico. É composto pela descrição, análise e reflexão das experiências de estágio em 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, bem como por investigação, desenvolvida durante a intervenção pedagógica no 2.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo recai sobre o uso de mapas como ferramenta para a construção da aprendizagem da História e da Geografia no 2.º Ciclo do Ensino Básico, promovendo uma maior participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento de competências histórico-geográficas. A opção pelo tema decorre das características do contexto de 2.º Ciclo, em particular o desinteresse pela aprendizagem da disciplina de História e Geografia de Portugal. De acordo com os conhecimentos prévios dos alunos, e com o recurso a mapas como ferramenta pedagógica, as turmas são conduzidas no processo de construção do conhecimento, através de atividades centradas no aluno. Estas atividades concorrem para o desenvolvimento de competências histórico-geográficas, sendo valorizados dois objetivos: (i) desenvolver competências de construção e leitura de mapas para a aprendizagem em História e Geografia; (ii) desenvolver competências de recolha, tratamento e análise de informação, de natureza histórico-geográfica, promotoras de maior autonomia e participação na construção do conhecimento. As três atividades, implementadas com recurso a mapas, têm diferentes intencionalidades, permitindo contextualizar espacialmente conteúdos programáticos relativos à História de Portugal. Neste processo, os alunos foram envolvidos na leitura e construção de mapas, sendo as produções realizadas, o objeto de análise e avaliação para encontrar resposta à problemática do estudo. Para a avaliação das aprendizagens foram construídas tabelas com indicadores que avaliam os objetivos específicos definidos para cada atividade, no domínio dos conteúdos, da participação e do comportamento. Os resultados mostram que, apesar de alguns alunos afirmarem não gostar de trabalhar com mapas, a natureza das atividades e o envolvimento nas tarefas propostas permitiu desenvolver um conjunto de competências histórico geográficas, em particular no domínio da localização e espacialidade.
- Abordagem baseada na resolução de problemas: sua eficácia na aprendizagem de alunos do 2.º ciclo de escolaridadePublication . Coelho, Joana Luísa Marchante Rosa; Almeida, AntónioO presente documento foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Lisboa. Este é constituído por duas partes: descrição, análise e reflexão sobre a prática de ensino supervisionada no 1.º e no 2.º CEB; e, uma investigação desenvolvida durante a prática pedagógica no 2.º CEB. O estudo relata o desenvolvimento de atividades de Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP), numa turma do 6.º ano, com o propósito de comparar as aprendizagens dos alunos através desta metodologia com outra, mais centrada no professor. Assim, a amostra foi constituída por dois grupos de participantes, grupo controlo e grupo experimental, integrantes de duas turmas em que se desenvolveu a PES II. Para tal, foram definidos três objetivos: i) Comparar duas perspetivas metodológicas para abordar temas programáticos; ii) Verificar se as aprendizagens são mais facilmente mobilizadas em questões de aplicação quando usada uma metodologia ABRP; iii) Analisar a utilização da ABRP como indutor de aprendizagens cooperativas. Desenvolveram-se três atividades sobre as temáticas da vacinação, do tabagismo e de substâncias psicoativas, por serem temas de relevância social e potenciarem a participação dos alunos. Para se avaliar as aprendizagens dos alunos, foram distribuídas questões de aplicação no fim de cada atividade, em ambas as turmas. Recorreu-se a tratamento estatístico para perceber se as diferenças dos resultados entre ambas eram estatisticamente significativas. Para as interações dos alunos durante as atividades formulou-se indicadores que permitissem registar as observações desenvolvidas. Os resultados revelaram que o grupo de alunos que vivenciou as atividades ABRP desenvolveu aprendizagens mais significativas do que o grupo de controlo e melhorou as formas de interação entre pares na realização dos trabalhos de grupo.