Browsing by Author "Teixeira, Catarina"
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- A comunicação do programa Mentori@IPL: que contributos para uma maior adesão dos estudantes?Publication . David, Alexandra; Costa, Ana; Gama, Ana; Pedro, Ana; Raposo, Ana Luísa Canelas Rasquilho; Godinho, Cândida; Teixeira, Catarina; Soares, Conceição; Borges, Cristina; Rogeiro, Raquel; Pereira, Rita; Agostinho, Rute; Encarnação, Susana; Torres, SusanaOs Programas de Mentoria são cada vez mais reconhecidos como uma estratégia eficaz de apoio à integração dos estudantes nas instituições de ensino superior, apresentando vantagens ao nível académico, social e pessoal, motivando para o estudo (DuBois et al., 2002), contribuindo para o sucesso académico (Oliveira, 2020 & 2021) e para a prevenção do abandono (De Backer, Keer, Valcke & 2012). O Programa Mentori@IPL está implementado em seis unidades orgânicas (UO) do Politécnico de Lisboa, mas a participação dos estudantes é reduzida face ao universo dos estudantes de licenciatura. Mesmo aqueles que participam, têm uma adesão mínima às atividades propostas, possivelmente devido a falhas na comunicação ou à oferta dos conteúdos. O avanço das tecnologias e o aumento dos canais de comunicação, incluindo a tecnologia social, permite aos utilizadores satisfazerem as suas necessidades de pertença e de apoio com recurso a grupos ou locais de encontro online (Berkup, 2014). No entanto, o uso intensivo das redes sociais pode, paradoxalmente, levar à “solidão digital”, afastando os estudantes das atividades presenciais (Seibert, 2021; Kapil & Roy, 2014). No projeto COMentoria (IPL/IDI&CA2023/COMentoria_ESCS) pretende-se identificar diferentes perceções sobre a comunicação do Programa, através de uma investigação de cariz misto, mapeando os canais, conteúdos e timings de comunicação, conhecer as opiniões dos mentores/mentorandos sobre as SWOT da comunicação e obter feedback dos restantes stakeholders sobre canais e formatos mais adequados para comunicar. Os resultados aqui apresentados centram-se na análise documental e na análise SWOT da edição 2022/2023 realizada com mentores/mentorandos, tendo sido identificadas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças no processo de comunicação do Programa e atividades promovidas. Tendo por base a análise documental (Afonso, 2005) sobre os canais e formatos de comunicação, órgãos e atores envolvidos, destaca-se que o site institucional e o WhatsApp foram os únicos meios utilizados em todas as UO e, também, os mais utilizados; o telefone, SMS e e-mail pessoal foram os menos utilizados; o recrutamento de mentores/mentorandos foi a informação mais comunicada; o questionário de monitorização foi a informação menos comunicada mas, mesmo assim, teve uma grande adesão por parte dos estudantes. Na Análise SWOT (Ribeiro, 2019; Schiefer et al, 2006) destaca-se a comunicação interpessoal, presencial e o recurso às redes sociais das UO e IPL como os pontos fortes da comunicação mais identificados; os pontos fracos são a inexistência de redes sociais próprias e a falta de comunicação das diversas atividades que o programa promove ao longo do ano letivo; as oportunidades mais sugeridas são a participação de representantes do programa em eventos universitários, quer sejam externos ou internos ao IPL, e a colaboração entre a mentoria e os núcleos das diversas UO. As ameaças apontadas são os horários letivos e a participação nas Atividades de Integração de Alunos. Perspetiva-se, no futuro, a reformulação da estratégia comunicacional, esperando contribuir para o aumento do número de participantes, para uma melhor integração, para o aumento do sucesso escolar e para a redução das taxas de abandono. Referê ncias bibliográ ficas Afonso, N. (2005). Investigação Naturalista em Educação – um guia prático e crítico. Edições ASA. Carmo, H., & Ferreira, M. M. (1998). Metodologia de Investigação. Guia para Auto- aprendizagem. Universidade Aberta. De Backer, Liesje, Keer, Hilde Van & Valcke, Martin (2012). Exploring the potential impact of reciprocal peer tutoring on higher education students metacognitive knowledge and regulation. Instructional science, 40(3), 559-588. Berkup, S. B. (2014). Working With Generations X And Y In Generation Z Period: Management of Different Generations in Business Life. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(19), 218-229. https://doi.org/10.5901/mjss.2014.v5n19p218 Dillman, D. A. (2007). Mail and internet surveys: The tailored design method (2nd Edition). Hoboken, Nova Jersey: John Wiley & Sons. DuBois, D. L., Holloway, B. E., Valentine, J. C., & Cooper, H. (2002). Effectiveness of mentoring programs for youth: A meta-analytic review. American journal of community psychology, 30(2), 157-197. Galego, C. & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação, (5), 173–184. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a10.pdf. Kapil, Y., & Roy, A. (2014). A Critical Evaluation of Generation Z at Workplaces. International Journal of Social Relevance & Concern, 2. https://doi.org/10.1016/S2212-5671(15)00876-X Oliveira, E. (2021)Boas práticas de mentoria no ensino superior. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Oliveira, E. (2020). Mentoria e Motivação. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Patton, M. Q. (1990). Qualitative evaluation and research methods (2nd ed.). Sage Publications, Inc. Ribeiro, R. (2019). Marketing - Do conhecimento à decisão (3rd ed.). Lisboa: Causa das Regras. Seibert, S. A. (2021). Problem-Based Learning: A Strategy to Foster Generation Z's Critical Thinking and Perseverance. Teaching and Learning in Nursing, 16(1), 85-88. https://doi.org/10.1016/j.teln.2020.09.002 Schiefer, U., Bal-Dobel, L., Batista, A., Dobel R., Nogueira, J. Teixeira, P. (2006) Manual de planeamento e avaliação de projectos. São João do Estoril, Cascais: Principia. Nota biográfica das autoras Alexandra David – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta- Convidada ESCS Ana Costa – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Docente da ESTeSL Ana Gama – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ESELx Ana Pedro - Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ISCAL Ana Raposo – Pró-Presidente do IPL para Comunicação Estratégica. Professora Coordenadora ESCS Cândida Godinho – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete Saídas Profissionais ISCAL Catarina Teixeira – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Psicóloga Espaço de Apoio ao Aluno ISEL. Conceição Soares – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Psicóloga coordenadora Serviços de Apoio Psicológico e Educativo (SAPE-SAS-IPL) Cristina Borges – Coordenação do Programa Mentori@IPL. Vice-presidente para área pedagógica, planeamento e qualidade do ISEL. Professora Adjunta da ISEL Raquel Rogeiro - Finalista da licenciatura em RPCE-ESCS. Bolseira de iniciação à investigação Projeto COMentoria. Rita Pereira – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL, Professora Adjunta DEEEA ISEL Rute Agostinho – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Pró-Presidente do IPL para o Sucesso Académico e Competências Transversais Susana Encarnação –– Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior da Área de Apoio ao Estudante e Diplomado (SP-IPL) Susana Torres – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete de Comunicação e Imagem ESELx
- How is indoor air quality during sleep? A review of field studiesPublication . Canha, Nuno; Teixeira, Catarina; Figueira, Mónica; Correia, CarolinaThis review aimed to provide an overview of the characterization of indoor air quality (IAQ) during the sleeping period, based only on real-life conditions’ studies where, at least, one air pollutant was considered. Despite the consensual complexity of indoor air, when focusing on sleeping environments, the available scientific literature is still scarce and falls to provide a multipollutant’ characterization of the air-breathing during sleep. This review, following PRISMA’s approach, identified a total of 22 studies that provided insights into how IAQ is during the sleeping period in real life conditions. Most of the studies focused on carbon dioxide (77%), followed by particles (PM2.5, PM10, and ultrafine), and only 18% of the studies focused on pollutants such as carbon monoxide, volatile organic compounds, and formaldehyde. Despite the high heterogeneity between studies (regarding the geographical area, type of surrounding environments, the season of the year, type of dwelling, bedrooms’ ventilation, number of occupants), several air pollutants showed exceedances of the limit values established by guidelines or legislation, indicating that an effort should be made in order to minimize human exposure to air pollutants. For instance, when considering the air quality guideline of the World Health Organisation of 10 µg·m−3 for PM2.5, 86% of studies that focused on this pollutant registered levels above this threshold. Considering that people spend one-third of their day sleeping, exposure during this period may have a significant impact on the daily integrated human exposure, due to the higher amount of exposure time, even if this environment is characterized by lower pollutants’ levels. Improving the current knowledge of air pollutants levels during sleep in different settings, as well as in different countries, will allow improving the accuracy of exposure assessments and will also allow understanding their main drivers and how to tackle them.