Browsing by Author "Pinto, Filipe Brás"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas dos educadores e dos pais com crianças em idade pré-escolarPublication . Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe Brás; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação sobre a qualidade das interações, a comunicação e a atividade entre crianças e adultos tem sido desenvolvida essencialmente com figuras femininas, continuando por esclarecer o papel dos homens como pares afetivos e promotores do desenvolvimento e bem-estar da criança. Procurámos estudar o comportamento de educadores e de pais, do género masculino, com crianças entre os 3 e os 5 anos, sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, 10 educadores (com uma menina e com um menino) e 17 pais (com o seu filho ou filha) foram observados independentemente, na mesma situação semi-experimental. Foi-lhes pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas disponibilizadas. Pretendia-se descrever e comparar os dois grupos quanto: i) aos produtos realizados; e uso de materiais e ferramentas; ii) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) à qualidade da comunicação verbal. O estudo indica que existem estilos de atividade e cooperação distintos nos dois grupos estudados. Comparativamente aos pais, os educadores estimularam mais a exploração de novos problemas e conceitos. Nas díades pai-filho(a) foram elaborados produtos com mais componentes e utilizadas mais ferramentas. Adicionalmente, os pais fizeram mais perguntas de processo e elogios do que os educadores que, por seu lado, realizaram mais perguntas de conteudo sugestões e críticas. À luz da investigação anterior, refletimos sobre os papéis das figuras masculinas em educação de infância e na família; e o seu contributo para o desenvolvimento da criança.
- Sensibilidade e bom senso: o sentido das relações entre crianças e adultosPublication . Pinto, Filipe Brás; Sousa, Otília de; Sebastião, Isabel Cristina dos SantosNas interações da criança com os adultos, as crianças aprendem a comunicar, a relacionar-se e a representar as relações sociais. Vários estudos identificam tipos de comportamentos dos Pais e da criança relacionados com estes ganhos de desenvolvimento tais como a reciprocidade e a adequação de resposta. Ainsworth, Bell & Stayton (1974) denominaram estes comportamentos de “sensíveis” e verificaram a sua associação com a qualidade da vinculação. Não obstante, a literatura continua a procurar os elementos caracterizadores desse comportamento sensível que promove o desenvolvimento infantil. O presente estudo procura contribuir para esse corpo de conhecimento: i) identificando comportamentos interativos de apoio à construção da criança praticados em díades de elevada e de baixa qualidade interativa; ii) estudando a relação entre a qualidade dos comportamentos diádicos e comportamentos interativos de apoio à construção da criança e, iii) procurando relacionar como o tipo de comunicação verbal do adulto concorre para a qualidade na interação diádica. Assim, procuramos encontrar novos descritores cartografando o comportamento sensível, recorrendo à análise do tipo de comunicação e à interação do adulto como parceiro de atividade, tanto em pais como em mães, ao nível da sensibilidade e da comunicação. A amostra é composta por 19 díades mãe-criança e 17 pai-criança. No momento da observação as crianças encontravam-se entre os 3 e 5 anos (M de anos de vida=4.08; DP=.81), não tinham problemas de desenvolvimento identificados e eram primogénitos (19 crianças tinham irmãos mais novos). Os Pais eram maioritariamente de nacionalidade portuguesa, tinham formação académica superior e menos de 35 anos. Mães, pais e crianças foram observadas independentemente, na mesma situação quasi-experimental, como parceiros numa atividade lúdica de construção. Para o efeito, foi-lhes pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais (papéis coloridos; placas de madeira; ataches etc.) e ferramentas disponibilizadas (alicate; cola quente; martelo etc.). Os dados foram cotados com escalas Tandem, MINDS e Care-Index. Os dados foram analisados quanto à associação entre a qualidade da interação diádica e o tipo de comunicação do adulto e, também, o comportamento interativo. Adicionalmente, comparámos por teste de médias os comportamentos das díades com pontuações superiores a 4 pontos, numa escala de 5, correspondentes a muito boa qualidade interativa, e os dados correspondentes a interações inferiores a 2 pontos correspondentes a interações de risco. Os resultados indicam que nas díades com melhor qualidade de interação diádica, os Pais fazem mais sugestões, mais elogios e menos críticas. Do ponto de vista do comportamento interativo dos adultos, o presente estudo é inovador ao indicar que, nas díades com melhor qualidade de interação diádica, os adultos desafiam mais a criança a experimentar novos problemas, efetuam mais perguntas que estimulam a reflexão e usam narrativas associativas (recurso à fantasia) para tematizar a atividade. O presente estudo indica que o adulto “sensível” não só dá feedback positivo e respeitador, envolvendo-se em interações recíprocas e com envolvimento afetivo, mas também confia na criança para a desafiar cognitiva e emocionalmente.