Browsing by Author "Pereira, Rosa Balbina Fernandes"
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- Estudo da mobilidade no ISELPublication . Pereira, Rosa Balbina Fernandes; Martins, Paulo José de MatosO paradigma da mobilidade urbana está em mudança e é urgente cada individuo fazer o seu esforço pessoal no sentido da sustentabilidade da mesma. Portugal tem compromissos, a médio prazo, muito específicos e a promoção de uma mobilidade sustentável é imprescindível, atuando na sensibilização da sociedade para a necessidade de implementação de políticas globais direcionadas para a melhoria da qualidade do espaço urbano e para a adoção de modos de transportes mais ecológicos. Assim, com o trabalho desenvolvido na presente dissertação, pretendeu-se contribuir com o estudo e a análise da mobilidade de um importante polo de geração e atração de viagens, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Na base da construção do modelo de mobilidade esteve a elaboração e a submissão de um inquérito à mobilidade da população em estudo, apoiado pelas entidades responsáveis em questão, e submetido, via correio eletrónico, a toda a comunidade do ISEL. O inquérito à mobilidade realizado permitiu aferir as preferências de mobilidade, revelando que 53% dos inquiridos são utilizadores do modo TI, 28% do modo TC e 19% do modo combinado TI+TC. Aferiu-se ainda que a grande maioria dos inquiridos, adeptos do modo TC, utilizam com maior frequência a combinação autocarro regular e metro enquanto que os adeptos do modo TI+TC a combinação automóvel individual (condutor) e o metro é a mais escolhida. As principais razões para tais escolhas prendem-se com questões relacionadas com a rapidez de deslocação, a comodidade e o conforto. Curiosamente o custo não foi uma das razões dadas com mais peso na decisão da escolha modal, dos indivíduos que participaram. No questionário foram também auscultadas algumas temáticas relacionadas com os modos de transportes mais suaves, como a bicicleta e verificou-se que existe abertura para a sua utilização (cerca de 38% dos inquiridos) apesar da maioria ter declarado não estar interessado neste meio de transporte (56 % dos inquiridos). Foi também possível preceder à análise da função utilidade e ao cálculo do valor do tempo de cada um dos perfis de utilizadores chegando a um VDT igual a 24,24€ para os Docentes, 4,28€ para os Alunos e a um valor global de 5,14€ para toda a amostra. Estes valores revelaram inclusive que o atributo (conforto, custo, tempo, fiabilidade) mais valorizado foi o tempo. Com os modelos encontrados foi também possível ensaiar de que forma é que se poderá inverter essa valorização no sentido de induzir cada individuo em práticas mais sustentáveis.