Browsing by Author "Outeiro, Marta Manata de"
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- Variabilidade genética e suscetibilidade a danos no DNA : as micotoxinasPublication . Outeiro, Marta Manata de; Brito, Miguel; Veiga, LuísaA aflatoxina B1 é um potente carcinogénico que existe naturalmente no ambiente, especialmente em terrenos agrícolas, podendo, dessa forma, ser responsável pela contaminação encontrada em determinados produtos alimentares. A nível ocupacional, é possível estar-se exposto a esta aflatoxina, nomeadamente em locais de trabalho como as panificadoras, se as práticas de armazenamento e confeção dos alimentos não forem adequados. Quando esta toxina é transformada, pelo enzima CYP3A4, no seu metabolito ativo, este pode ligar-se ao DNA das células contribuindo para o aparecimento de mutações e outros danos no DNA e, consequentemente, aumentar o risco de desenvolvimento de cancro hepático. Este estudo tem como objetivo determinar a quantidade de adutos de aflatoxina ligados ao DNA num grupo de trabalhadores em panificadoras de Portugal. Da população total, da qual foram recolhidas as amostras, apenas 37 dessas amostras foram testadas para a presença de adutos, por apresentarem uma maior quantidade de DNA, após a sua extração. Foram detetados níveis de adutos inferiores a 1 μmol de aduto/mol de DNA nas 37 amostras. Estes valores indicam, muito possivelmente, que a exposição destes indivíduos à toxina era baixa. A análise da frequência dos polimorfismos nestes indivíduos demonstrou que alguns deles possuem polimorfismos de risco para o desenvolvimento de cancro hepático na presença de aflatoxina B1. Neste estudo, a associação entre a quantidade de aduto no sangue e os polimorfismos de risco não foi estatisticamente significativa. Contudo, seria pertinente acompanhar os indivíduos que apresentam os polimorfismos de risco, pois estes apresentam maior risco de acumularem mais adutos de DNA de aflatoxina no seu organismo, após a sua exposição, e daí a importância de usar este método de deteção de adutos de DNA em populações de risco expostas à aflatoxina B1.
- Variabilidade genética e suscetibilidade a danos no DNA: as micotoxinasPublication . Outeiro, Marta Manata de; Brito, Miguel; Veiga, LuísaA aflatoxina B1 é um potente carcinogénico que existe naturalmente no ambiente, especialmente em terrenos agrícolas, podendo, dessa forma, ser responsável pela contaminação encontrada em determinados produtos alimentares. A nível ocupacional, é possível estar-se exposto a esta aflatoxina, nomeadamente em locais de trabalho como as panificadoras, se as práticas de armazenamento e confeção dos alimentos não forem adequados. Quando esta toxina é transformada, pelo enzima CYP3A4, no seu metabolito ativo, este pode ligar-se ao DNA das células contribuindo para o aparecimento de mutações e outros danos no DNA e, consequentemente, aumentar o risco de desenvolvimento de cancro hepático. Este estudo tem como objetivo determinar a quantidade de adutos de aflatoxina ligados ao DNA num grupo de trabalhadores em panificadoras de Portugal. Da população total, da qual foram recolhidas as amostras, apenas 37 dessas amostras foram testadas para a presença de adutos, por apresentarem uma maior quantidade de DNA, após a sua extração. Foram detetados níveis de adutos inferiores a 1 μmol de aduto/mol de DNA nas 37 amostras. Estes valores indicam, muito possivelmente, que a exposição destes indivíduos à toxina era baixa. A análise da frequência dos polimorfismos nestes indivíduos demonstrou que alguns deles possuem polimorfismos de risco para o desenvolvimento de cancro hepático na presença de aflatoxina B1. Neste estudo, a associação entre a quantidade de aduto no sangue e os polimorfismos de risco não foi estatisticamente significativa. Contudo, seria pertinente acompanhar os indivíduos que apresentam os polimorfismos de risco, pois estes apresentam maior risco de acumularem mais adutos de DNA de aflatoxina no seu organismo, após a sua exposição, e daí a importância de usar este método de deteção de adutos de DNA em populações de risco expostas à aflatoxina B1.