Browsing by Author "Minghelli, Beatriz"
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- Bullying escolar – Intervenientes, ações e sentimentos associados: um estudo com alunos do 2º e 3º ciclos da região do AlgarvePublication . Minghelli, Beatriz; Nunes, Carla; Abílio, FilipaIntrodução – O bullying pode ser definido como atitudes agressivas, intencionais e repetidas durante um período de tempo. Diversos estudos verificaram a prevalência de bullying entre estudantes de vários países e demonstraram que este é um problema internacional e que pelo menos um em cada dez estudantes está envolvido numa situação de bullying. Objetivos – Caracterizar as situações de bullying no ambiente escolar, o papel do estudante, os sentimentos associados a essas ações e identificar as características do agressor. Métodos – A amostra foi constituída por 519 alunos matriculados em duas escolas da região sul de Portugal que preencheram um questionário anónimo sobre uma situação de bullying que vivenciaram, descrevendo o papel do aluno e o que sentiram nesta situação. Resultados – Os resultados revelaram que em 61,7% dos casos se tratou de agressão física e 29,7% de agressão verbal. Desempenharam o papel de agressores 12,7% dos alunos, 21,8% foram vítimas e 63,6% foram testemunhas desta situação. 10,6% dos alunos relataram sentir bem, 11% mostraram indiferença e 78,4% dos alunos sentiram‑se mal com a situação de bullying. Verificou‑se que, com o avanço da idade, o estudante aumentava em 1,5 vezes a probabilidade de desempenhar o papel de agressor e os rapazes apresentavam 5,2 vezes mais probabilidades de vir a ser agressor numa situação de bullying. Conclusão – O presente estudo verificou que a maioria dos alunos participou de uma situação de bullying escolar como testemunha, sendo os casos mais comuns de agressão física. A maioria dos alunos sentiu‑se mal com essa situação. Os rapazes e os alunos com mais idade tiveram mais probabilidade de vir a desempenhar o papel de agressor numa situação de bullying.
- Desenvolvimento do arco plantar na infância e adolescência: análise plantar em escolas públicasPublication . Minghelli, Beatriz; Marreiros, Nuno; Valente, Filipe; Ribeiro, Tatiana; Andrez, Teresa; Varela, Edna; Felizardo, RodrigoO arco plantar é desenvolvido nos primeiros anos de vida da criança e diversos factores podem influenciar a sua formação, como a idade, o género e o excesso de peso. O objectivo do presente estudo foi examinar o desenvolvimento do arco plantar em crianças e adolescentes, verificando a prevalência dos diferentes tipos de arcos plantares e investigar quais os factores que podem contribuir para a formação deste arco. A amostra foi constituída por 1.090 alunos de escolas públicas do concelho de Silves, Algarve, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 2 e 18 anos. Foi calculado o Índice de Massa Corporal e os alunos foram classificados como normopeso, magreza, excesso de peso e obesidade. A análise do arco plantar foi realizada com a utilização de um podógrafo com o indivíduo em posição estática. A impressão plantar foi analisada com a medição do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s. Os valores médios do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s revelaram uma prevalência de arco plantar intermédio, pequeno arco longitudinal e arco plantar caído, respectivamente. Os valores do ângulo de Clarke’s, do índice Chippaux-Smirak e do índex do arco de Staheli’s diferiram de forma significativa em relação a ambos os géneros, aos grupos etários e aos grupos com excesso de peso e obesidade. De acordo com os dados obtidos no presente estudo, acredita-se que o género, a idade e o peso corporal são factores que podem influenciar a formação do arco plantar.
- Perception of mental health in higher education students: changes due to the COVID-19 pandemicPublication . Minghelli, Beatriz; Martins, Beatriz; Pereira, Carlos; Bento, Joana; Nogueira, Leonor; Coelho, Mariana; Pargana, Mariana; Borges, Miriam; Sousa, Rafaela; Calado, TatianaABSTRACT - The actual pandemic context took several changes in the routine of higher education students, including interruptions of face-to-face classes, implementation of education at a distance, interruption or delayed phases, and others, which could compromise mental health. This study aimed to assess the perception of mental health among higher education students in times of the pandemic COVID-19 and associated factors. The sample was constituted of 1,004 higher education students, aged 18 to 51 years (20.33±3.35), 725 (72.2%) female. The instrument includes a questionnaire, elaborated by the researchers, divided into four parts: characterization social-demographic, physical exercise practice, feeding, and mental health. Before the confinement, 99 (9.9%) students classify their mental health as poor and during the confinement 423 (42.2%) said that their mental health was poor (p≤0.001). Women presented 1.91 (CI=1.42-2.56; p≤0.001) more probabilities of having poor mental health and the students that did not practice physical exercise during the confinement had 1.56 (CI=1.22-2.04; p≤0.001) more chances of having poor mental health. Most students classified their mental health as inferior during confinement due to the COVID-19 pandemic, with women and the lack of physical exercise being the factors that were most related to poor mental health.
- Prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes em escolas do AlgarvePublication . Minghelli, Beatriz; Abílio, Filipa Daniela; Góis, Ana Alexandra; Timóteo, Ana Lúcia; Florença, Hugo Alexandre; Lóia, Nuno Henrique; Jesus, Teresa Isabel; Serra, Filipa Alexandra; Duarte, Maria InêsDiversos factores contribuem para o desenvolvimento de alterações posturais, principalmente em crianças e adolescentes, podendo estar associados a futuros problemas de saúde do sistema neuro-músculo-esquelético se estas não forem detectadas precocemente. Assim sendo, o objectivo deste estudo foi o de verificar a prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes em escolas do ensino básico no Algarve, através da avaliação postural e do teste de Adams. Os resultados revelaram que 80,5% dos indivíduos apresentam um ombro mais elevado, 59,5% apresentam assimetria do triângulo de Tales, 47,6% manifestam hiperlordose lombar e 62,9% revelam desvios laterais. A presença de gibosidade foi verificada em 67,8% dos alunos e um reduzido número de alunos apresentou alterações ao nível dos membros inferiores. A partir dos dados obtidos, cremos tornar-se necessário a implantação de programas de rastreio dos desvios posturais em crianças e adolescentes que frequentem as escolas, de forma a prevenir estas alterações e/ou tratá-las precocemente. Além disso, faz-se necessária a modificação do ambiente escolar, envolvendo alunos, professores, encarregados de educação e toda a comunidade escolar.