Browsing by Author "Ferreira, Sara Filipa Alves Pereira e"
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- A flexibilidade de cálculo aditivoPublication . Ferreira, Sara Filipa Alves Pereira e; Rodrigues, MargaridaO presente relatório provém das intervenções pedagógicas efetuadas numa turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico e em duas turmas de 5.º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico. Neste relatório, inclui-se uma investigação realizada na turma de 2.º ano em que se pretende estudar a flexibilidade de cálculo mental dos alunos. Neste sentido, o objetivo deste estudo é compreender como alunos de 2.º ano mobilizam estratégias na resolução de tarefas que visam o desenvolvimento da flexibilidade de cálculo aditivo. Para tal, foram operacionalizadas quatro tarefas de natureza aditiva com oito alunos, divididos em dois grupos de quatro. Como técnicas de recolha de dados, foram utilizadas a observação direta e participante e a recolha documental; as fontes de informação para esta recolha foram os registos áudio e as produções dos alunos. Ao analisar os dados recolhidos, é possível concluir que os alunos diversificavam muito as estratégias utilizadas, sendo que as estratégias mais utilizadas pelos alunos foram as estratégias de tipo N10 e A10 e nenhum aluno utilizou uma estratégia de tipo 10S. Foi verificável que os alunos se apropriaram das estratégias uns dos outros, à medida que estas eram discutidas em pequeno grupo, o que permite concluir que existe uma possível influência do ambiente na utilização das estratégias. Ao nível da flexibilidade de cálculo, é de notar que existem dois indicadores de flexibilidade de cálculo mental muito fortes: o mesmo aluno utilizar estratégias diversificadas e utilizar resultados numéricos anteriores para estabelecer relações para outras operações propostas. Assim, apesar de apenas três alunos demonstrarem diversificar as suas estratégias de acordo com a situação proposta, verificou-se que a maioria dos alunos demonstrou ter um cálculo bastante flexível.
- O trabalho por projeto e as estratégias de autorregulação das aprendizagens numa turma de 6.º anoPublication . Ferreira, Sara Filipa Alves Pereira e; Mestre, LuísO presente relatório desenvolve-se no âmbito da Unidade Curricular (UC) Prática de Ensino Supervisionada II, pertencente ao Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal (HGP) no 2.º Ciclo de Ensino Básico (CEB) e provém das intervenções pedagógicas efetuadas numa turma de 4.º ano do 1.º CEB e em uma turma de 6.º ano do 2.º CEB. Neste relatório, inclui-se uma investigação em que se pretende estudar o Trabalho por Projetos e as estratégias de autorregulação das aprendizagens numa turma de 6.º ano, em HGP. O relatório encontra-se dividido em duas partes: na primeira é apresentada uma caracterização, uma descrição e uma análise crítica e reflexiva das práticas realizadas em ambos os ciclos e, na segunda parte, é apresentado o estudo realizado. Nesse sentido, os objetivos deste estudo são (i) compreender as conceções dos alunos sobre o Trabalho por Projetos; (ii) compreender a importância dos instrumentos de autorregulação na realização de Trabalho por Projetos e (iii) compreender a importância da autorregulação no desenvolvimento do Trabalho por Projeto. Para tal, foram realizados Trabalhos por Projeto ao longo da intervenção e foram utilizados instrumentos inerentes a esta modalidade de trabalho que promoveram a autorregulação das aprendizagens. O estudo realizado enquadra-se no paradigma interpretativo, recorrendo a uma metodologia de investigação-ação de carácter qualitativo. Como técnicas de recolha de dados, foram utilizadas a entrevistas Focus-Group e a análise documental. Para analisar estes dados, recorreu-se à análise de conteúdo das entrevistas e à análise documental dos registos de planeamento e avaliação das sessões de Trabalho por Projetos, das fichas formativas e de textos de auto e heteroavaliação produzidos pelos alunos. Ao analisar os dados recolhidos, foi possível concluir que os alunos consideram o Trabalho por Projeto uma forma de trabalho que permite o desenvolvimento de diversas competências, como a autonomia, a cooperação e a comunicação, tal como apresentam conceções diferenciadas relativamente às diferentes fases do trabalho. Além disso, foi possível compreender a importância atribuída pelos alunos aos instrumentos utilizados e à autorregulação no desenvolvimento mais eficaz do Trabalho por Projeto.