Browsing by Author "Ferreira, Margarida"
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- Parâmetros do exercício na lombalgia gestacional: revisão sistemáticaPublication . Santos, Paula Clara; Jerónimo, Ana Catarina; Alves, Odete; Mesquita, Cristina Carvalho; Lopes, Sofia; Ferreira, MargaridaIntrodução – Durante a gravidez, a mulher experiencia mudanças fisiológicas e biomecânicas, podendo resultar em lombalgia e diminuição da atividade física e capacidade funcional. Objetivos – Identificar os parâmetros do exercício na redução da lombalgia e da incapacidade funcional da gestante, sem complicações obstétricas. Método – Pesquisa de estudos publicados entre janeiro de 2013 e 26 de junho de 2018 nas bases de dados e motores de busca PubMed, Science Direct, Google Scholar, CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Web of Science, SciELO, Cochrane Library e PEDro para identificar os artigos randomizados controlados que incluíssem os termos: physical exercise AND low back pain AND functional disability AND healthy pregnant AND randomized controlled trial. A análise e seleção dos artigos foi realizada por dois investigadores independentes, obtendo-se um consenso recorrendo a um terceiro investigador cego. Resultados – Foram identificados 26.012 artigos, tendo sido incluídos cinco artigos que tinham como outcome principal a dor lombar; destes, apenas três apresentaram a análise do outcome secundário de incapacidade funcional. A pontuação média do total de artigos analisados foi de 6,2 em 10 pontos, na escala PEDro. Nestes estudos participaram 817 gestantes, entre os 20 e os 40 anos e com idade gestacional entre a 12ª e a 35ª semanas. O treino aeróbio, o fortalecimento muscular e o relaxamento foram os tipos de exercício mais comuns. Os parâmetros do exercício variaram, entre estudos, na periodicidade (1 a 4 vezes/semana), duração da sessão (30 a 60 minutos/sessão), tempo de intervenção (4 a 12 semanas), com/sem supervisão e em grupo/individual. Após intervenção com exercício físico, a intensidade da dor lombar reduziu em 4/5 estudos e a incapacidade funcional reduziu em 2/3 estudos. Conclusões – A escassez de estudos não permitiu identificar os parâmetros do exercício na redução da lombalgia nem na incapacidade funcional da gestante. Contudo, parece que o exercício físico permite reduzir a lombalgia durante a gestação.
- Perfil comportamental dos estudantes do ensino básico relacionado com a mochila escolarPublication . Ribeiro, Daniela; Santos, Paula Clara; Simões, Daniela; Venâncio, João; Firmino-Machado, João; Carvalhais, Alice; Ferreira, MargaridaObjetivo – Determinar e analisar o perfil comportamental dos estudantes do primeiro ciclo do ensino básico sobre o uso da mochila escolar. Método – Estudo observacional, analítico e transversal. A amostra foi constituída por 88 estudantes do 1º ciclo do ensino básico no concelho de Vila Nova de Famalicão (Portugal). Foi aplicado um questionário para avaliar o comportamento dos estudantes relativamente ao tipo, modo de transporte, organização do material escolar e peso da mochila. Resultados – Todas as mochilas apresentavam duas alças e eram reguláveis. A maioria dos estudantes de todos os anos letivos transportava a mochila de alças nos dois ombros. No geral, os estudantes do 1º ciclo distribuíam o material de forma desorganizada pelos compartimentos da mochila e colocavam o material mais pesado afastado da coluna vertebral, não se verificando diferenças significativas. O índice de proporção mostrou que os estudantes transportavam as mochilas com peso inferior a 10% do peso corporal, exceto os estudantes do 1º ano de escolaridade (p<0,05). O peso transportado nas mochilas era significativamente assimétrico durante os dias da semana e entre os níveis de escolaridade (p<0,05). Conclusões – A maioria dos estudantes do 1º ciclo transportava a mochila com as alças nos dois ombros; porém, desconheciam as características adequadas do tipo de mochila e da distribuição uniforme do material escolar. A variação da carga da mochila durante a semana entre os níveis de escolaridade era significativamente inconsistente, mostrando que o índice de proporção de carga era mais elevado no primeiro ano de escolaridade.
- Tryptase in acute appendicitis: unveiling allergic connections through compelling evidencePublication . Carvalho, Nuno; Carolino, Elisabete; Ferreira, Margarida; Coelho, Hélder; Santos, Catarina Rolo; Barreira, Ana Lúcia; Henriques, Susana; Cardoso, Carlos; Moita, Luís; Costa, Paulo MatosThe aetiology of acute appendicitis (AA), the most frequent abdominal surgical emergency, is still unclarified. Recent epidemiologic, clinical, and laboratory data point to an allergic component in the pathophysiology of AA. Mastocytes participate in the Th2 immune response, releasing inflammatory mediators from their granules upon stimulation by IgE-specific antigens. Among the well-known mediators are histamine, serotonin, and tryptase, which are responsible for the clinical manifestations of allergies. We conducted a prospective single-centre study to measure histamine and serotonin (commercial ELISA kit) and tryptase (ImmunoCAP System) concentrations in appendicular lavage fluid (ALF) and serum. Consecutive patients presenting to the emergency department with a clinical diagnosis of AA were enrolled: 22 patients with phlegmonous AA and 24 with gangrenous AA The control group was composed of 14 patients referred for colectomy for colon malignancy. Appendectomy was performed during colectomy. Tryptase levels were strikingly different between histological groups, both in ALF and serum (p < 0.001); ALF levels were higher than serum levels. Tryptase concentrations in ALF were 109 times higher in phlegmonous AA (APA) (796.8 (194.1-980.5) pg/mL) and 114 times higher in gangrenous AA (AGA) (837.4 (272.6-1075.1) pg/mL) than in the control group (7.3 (4.5-10.3) pg/mL. For the diagnosis of AA, the discriminative power of serum tryptase concentration was good (AUC = 0.825), but the discriminative power was weak (AUC = 0.559) for the differential diagnosis between APA and AGA. Mastocytes are involved in AA during clinical presentations of both phlegmonous and gangrenous appendicitis, and no significant differences in concentration were found. No differences were found in serum and ALF concentrations of histamine and serotonin between histological groups. Due to their short half-lives, these might have elapsed by the time the samples were collected. In future research, these determinations should be made immediately after appendectomy. Our findings confirm the hypersensitivity type I reaction as an event occurring in the pathogenesis of AA: tryptase levels in ALF and serum were higher among patients with AA when compared to the control group, which is in line with a Th2 immune response and supports the concept of the presence of an allergic reaction in the pathogenesis of acute appendicitis. Our results, if confirmed, may have clinical implications for the treatment of AA.