Browsing by Author "Damas, Carlos"
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- Alimentação individual e coletiva: nutrir pessoas, planear refeições e gerir serviçosPublication . Rocha, Ada; Damas, Carlos; Viegas, CláudiaImagine uma manga... Fruta exótica, suculenta e saborosa, rica em carotenos e vitamina C, disponível em qualquer supermercado a preço acessível, mas que viaja milhares de quilómetros, atravessando oceanos e continentes, para chegar à nossa mesa. A distância não torna esta manga mais interessante do ponto de vista alimentar, nem é sinónimo de que a globalização e facilidade nas trocas mundiais sejam fatores que contribuem para uma mesa mais rica. Uma dieta melhor e uma maior literacia alimentar não são determinadas (em regra) por informação em excesso e muitas vezes contraditória, pelo acesso a um leque muito diversificado de alimentos — como se a sua mera soma encerrasse em si vantagem —, ou pela disponibilidade destes alimentos ao longo de todo o ano. O admirável mundo novo e sedutor dos alimentos exóticos, de geografias que desafiam a curiosidade à mesa, ofusca muitas vezes o discernimento dos consumidores face ao produto local. Afasta-nos dele, das suas virtudes, da sua origem próxima, do ciclo de vida por que passa e de como o respeito pelo consumo local também é importante na promoção de uma alimentação equilibrada. Neste contexto, palavras que façam alusão a “saúde” e “bem-estar” ou expressões como “estilo de vida saudável” e “alimentação equilibrada e sustentável” poderão não passar de meros rótulos à boleia da dita globalização alimentar e apropriação insustentável de recursos planetários que sabemos finitos. Saúde e literacia à mesa precisam-se. É necessário recentrar o foco de abordagem: sem desprezo pelos nutrientes consumidos e sem desvalorizar o meio através do qual são veiculados — os alimentos. Há, pois, que procurar inverter o cenário que anteriormente sumariámos: (re)conciliar os consumidores com os alimentos que tecem o seu dia a dia; reativar a relação dos alimentos com o seu teor em nutrientes; e desenvolver uma cultura alimentar que aperfeiçoe as competências culinárias, como forma de tornar a dieta mais rica. Isto sem desmerecer uma realidade transversal à vida moderna, a do consumo de alimentos fora de casa, nos diferentes contextos da alimentação coletiva, como restaurantes, cantinas, refeitórios, entre outros. Uma vez mais, é preciso modelar a oferta alimentar nestes locais, orientando a criação de ementas que contemplem refeições mais saudáveis e sustentáveis. Com a presente obra, pretendemos levar ao leitor uma abordagem da nutrição numa perspetiva enriquecedora e esclarecedora dos alimentos, das suas características e de como deles podemos beneficiar individual e coletivamente. Este é um manual que se quer prático, com aplicação a contextos concretos, e em que são referidas porções de alimentos e valores nutricionais. Na primeira parte do livro, apresentamos os grupos alimentares e as recomendações nutricionais ao longo do ciclo de vida e explicamos como calcular as quantidades de alimentos para atingir essas recomendações. Na segunda parte, abordamos o planeamento de um serviço de refeições, das respetivas ementas e a sua adaptação aos diferentes contextos da restauração. Na terceira e última parte, são incluídos alguns aspetos legais a cumprir, nomeadamente no que diz respeito aos alergénios e à rotulagem da oferta alimentar. Não menos importante, exploramos ainda o tema da sustentabilidade, como garantia da sua autopreservação, mas também como exigência de responsabilidade social.
- Analytical assessment and nutritional adequacy of school lunches in Sintra’s public primary schoolsPublication . Nogueira, Telma; Ferreira, Raquel J.; Silva, Vitória Dias da; Pinto, Mariana Liñan; Damas, Carlos; Sousa, JoanaSchool meals present several cost benefits over time in the short, medium, and long term for individuals and society. This cross-sectional study aims to analyze the nutritional composition and evaluate the adequacy of school lunches. One hundred and fifty-eight samples were collected and analyzed from 10 primary schools in Sintra’s municipality, served during one week. On average, energy (27.7% daily energetic requirements) and carbohydrate (48.1%) contents did not reach the reference values, and the content of protein (19.5%) exceeded the reference value (p < 0.05). The mean total fat (28.8%) and saturated fatty acids (5.4%) content complied with the recommendations. The mean salt (1.7 g) and dietary fiber (8.3 g) content exceeded the reference value but did not differ significantly from the recommendations. Addressing school canteens is crucial, not only in a nutritional approach, but also as an opportunity to achieve healthier, sustainable, and accessible food systems, aligned with the Sustainable Development Goals 2030. We highlighted the importance of evaluating evidence-based practices and disseminated practice-based evidence regarding the adequacy of school lunches.
- Use of microencapsulation of aromatic plants and spices as a strategy for salt reduction for food and cookingPublication . Viegas, Cláudia; Gerardo, André; Mendes, Lino; Ferreira, Raquel; Damas, Carlos; Sapata, Margarida; Serrano, CarmoExcessive salt intake is highly prevalent worldwide, posing as a risk factor for cardiovascular diseases. Scientific evidence supports the need for salt reduction in food. This project aimed for application of microencapsulation of aromas of aromatic plants and spices to decrease/exclude salt. Product was applied in school and adult meals in two canteens. Participants fulfilled a questionnaire for hedonic, salt and overall evaluation. Results for sensorial evaluation show no significant differences for most of the parameters (overall evaluationchildren – MCMc = 7,5, SD = ±1,6; MIMc = 8,2, SD = ±1,3; saltchildren – MCSc = 2,9, SD = ±0,7; MISc = 2,6, SD = ±0,7; overall evaluationadults MCM = 6,8, SD = ±1,1; MIM = 6,5, SD = ±1,3; saltadults – MCM = 3,1, SD = ±0,5; MIM = 2,75, SD = ±0,5)), evidencing good acceptance. This product constitutes a strategy for salt reduction/elimination in catering and people’s homes.
