Browsing by Author "Castel-Branco, Marta Loureiro"
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- A participação das famílias na sala de atividadesPublication . Castel-Branco, Marta Loureiro; Almeida, TiagoO presente trabalho procura analisar o percurso concretizado ao longo da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), incluído no plano de estudos para a obtenção de grau de Mestre em Educação Pré-Escolar, e reflete todo o trabalho desenvolvido ao longo desse período. Desta feita, este estudo contempla duas dimensões: (i) a descrição e análise do trabalho realizado entre os dias 7 de outubro de 2019 e 24 de janeiro do corrente ano, numa instituição privada do concelho de Lisboa, na valência de Jardim de infância (JI), com um grupo de 25 crianças de 4 anos de idade; e (ii) a componente investigativa e reflexiva, que resultou de uma observação e vivência do contexto socioeducativo onde estive inserida, centrada nas expectativas que educadora e famílias têm em relação à participação das segundas na sala de atividades. Esta temática procurou, também, sensibilizar tanto a equipa educativa, como as famílias para a valorização das suas interações nos mais diversos momentos da educação formal dos seus educandos. Desta forma, apresento meu estudo de caso de natureza mista – A participação das famílias na sala de atividades. Esta temática surge por considerar fundamental, tal como expresso por Silva et Al. (2016) e Folque et Al. (2018), que a participação e envolvimento das famílias não era tão acentuado como desejaria que fosse. Para além do interesse pessoal, no decorrer do estágio pude vivenciar que as crianças partilhavam em casa atividades da escolar. Todos os resultados desta investigação foram obtidos através de quatro técnicas distintas: observação direta (registando as ocorrências em notas de campo); consulta documental; aplicação de questionário às famílias das crianças da sala; e, finalmente, a realização de uma entrevista à educadora cooperante. A utilização destas técnicas em simultâneo procurava permitir uma triangulação dos dados obtidos. A análise dos dados obtidos em prol desta permite concluir que, apesar de podermos considerar estas famílias algo participativas, esta participação é sobretudo motivada pela resposta a pedidos da educadora/instituição e raramente se sucede em atividades de sala e/ou iniciativas propostas pela própria família. Destaco, ainda, que ao invés do pensado inicialmente, esta participação não é condicionada somente pela conciliação entre horário laboral e escolar. Apesar disso, existe um esforço por parte da educadora cooperante para incluir mais as famílias nas atividades de sala, será um começo? No quarto capítulo é realizada uma análise e reflexão de todo o meu percurso académico e de prática profissional, que influenciaram a construção da minha profissionalidade e crescimento pessoal enquanto educadora estagiária. Por último, serão expostas as considerações finais decorrentes deste trabalho.