Browsing by Author "Alves, Marisa Isabel de Jesus"
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- O Papel do educador enquanto promotor de comportamentos de autorregulação das criançasPublication . Alves, Marisa Isabel de Jesus; Almeida, Tiago; Simões, AnaEste relatório decorre da prática profissional supervisionada, desenvolvida em contexto de Creche e de Jardim de Infância. Tem como objetivo realizar uma análise crítica e reflexiva de todo o processo desenvolvido ao longo da prática profissional supervisionada, dando especial enfoque a uma problemática que se destacou durante a intervenção pedagógica. A prática profissional em Creche decorreu no período de 5 de janeiro a 13 de fevereiro com um grupo constituído por catorze crianças, entre os 10 e os 22 meses, e em Jardim de Infância, de 19 de fevereiro a 29 de maio, com um grupo de 22 crianças entre os 3 e os 6 anos de idade. Ao longo da prática em Jardim de Infância, surgiu uma problemática que considerei significativa: “O Papel do Educador enquanto promotor de Comportamentos de Autorregulação das Crianças”. A reflexão em torno desta problemática centra-se em compreender de que forma pode o educador promover comportamentos de autorregulação das crianças, na sua prática diária. Para o estudo da problemática acima referida, foi efetuado o levantamento das conceções que as crianças têm acerca dos seus comportamentos; foram, igualmente, realizadas entrevistas semiestruturadas a três educadoras do contexto de Jardim de Infância e avaliados os comportamentos de autorregulação das crianças. O instrumento de avaliação utilizado foi a Escala de Comportamentos de Autorregulação em Jardim de Infância (ECA), adaptada por Veiga e Fernandes (2012), analisando a frequência de comportamentos em função da idade e do género das crianças. Os resultados obtidos apontam para as seguintes conclusões: as conceções que as crianças têm acerca dos seus comportamentos correspondem, na sua maioria, a comportamentos de dimensão física; as educadoras entrevistadas procuram promover comportamentos de autorregulação potenciando a cooperação e interajuda entre pares, a autonomia, a responsabilização e resolução autónoma de conflitos, valorizando também o reforço positivo e recorrendo a quadros comportamentais como estratégia; em idade pré-escolar, as crianças apresentam já níveis de autorregulação elevados, tendo o género uma influência pouco significativa neste tipo de comportamentos.