ESCS - Materiais Pedagógicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESCS - Materiais Pedagógicos by Author "Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Cesário BorgaPublication . Cardoso Lopes, Fátima; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa AmorimCesário Borga Martins nasceu a 27 de novembro de 1944, na freguesia de Lapas, Torres Novas, onde frequentou a Escola Comercial. Começou a trabalhar muito jovem e, aos 16 anos, o emprego como dirigente da associação Juventude Operária (JO) conduziu-o a Lisboa. Em 1964, iniciou a colaboração à peça com a revista Flama, na qual se manteve durante quatro anos, ao mesmo tempo que frequentava o liceu Camões. Prestou serviço militar, em 1968, seguindo para Moçambique, durante a Guerra Colonial. Em 1970, regressou do Ultramar e ingressou no jornal A Capital. Dois anos depois, seguiu para o Diário de Lisboa, redação onde viveu o 25 de Abril de 1974.
- Entrevista a António CartaxoPublication . Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Domingos, Maria Inês; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Moreira Rato, Maria; Pedro, LilianaAntónio Cartaxo nasceu na Amadora, em 1934, filho de um militar opositor do regime do Estado Novo, e de mãe, na altura, doméstica, tendo vivido a infância e juventude entre Angola, Évora, Portalegre e Estoril. No Alentejo, onde iniciou o ensino primário, tornou-se leitor ávido d’ O Mosquito, revista infantojuvenil muito popular à época. Como escreveu, “devorava as imagens das histórias de quadradinhos com gosto e havia uma história que lia e mentalmente acompanhava com um tema musical” (Cartaxo, 2012). Anos mais tarde, percebeu que se tratava de uma sonata de Beethoven que ouvia as tias tocar. O contacto com a música clássica foi precoce muito por influência daquelas familiares próximas, mas também de um tio, que tinha estudado música. As memórias mais nítidas são na casa do avô, em Évora, onde se respirava “um ar de música” (Cartaxo, 2010: 16).
- Entrevista a Aurélio MoreiraPublication . Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Farinho, Gonçalo; Murta, Filipa; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Souto, JorgeAurélio Carlos Moreira nasceu no Porto a 4 de dezembro de 1938. Iniciou-se na rádio em 1955 com pequenas intervenções em teatro radiofónico nos Emissores Associados de Lisboa. No ano seguinte, candidatou-se a um concurso aberto pelo Secretariado Nacional de Informação (SNI) para estagiar como locutor naqueles emissores. Seriam selecionados seis locutores. Como não tinha atingido a maioridade, não lhe foi possível oficializar a candidatura, tendo-se aventurado na produção do seu próprio programa “Viagem Musical”, que estreou na Rádio Peninsular (RP) a 4 de agosto de 1956. Aí se manteve de forma ininterrupta até 1971, acumulando com colaborações na Rádio Renascença (RR) e no Rádio Clube Português (RCP).
- Horacio VillalobosPublication . Cardoso Lopes, Fátima; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa AmorimHoracio Villalobos iniciou a carreira como fotógrafo em 1965, no jornal El Dia, de La Plata, Argentina, cidade onde nasceu a 1 de janeiro de 1946. Frequentou a licenciatura em Física, só que, consequência do ambiente hostil gerado pela ditadura, após o Golpe de Estado de 1966, acabou por desistir da universidade para continuar no jornalismo. Em 1972, mudou-se para Buenos Aires, altura em que recebeu a primeira bolsa atribuída pela Inter American Press Association a um fotojornalista ibero americano para estudar no mestrado em fotojornalismo, na Universidade do Missouri, em Columbia, EUA.
- Rui RemígioPublication . Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Sena Santos, Francisco; Rato, MariaRui Alberto da Silva Remígio, conhecido por Rui Remígio, foi Supervisor de Áudio na Emissora Nacional (EN), na RádioDifusão Portuguesa (RDP) e Técnico de Som nos Estúdios Musicorde Lda. Nasceu em 1945, em S. Pedro, no Funchal. Porém, nos primeiros anos de vida, residiu em Viseu e na Figueira da Foz, cidades de onde o pai e a mãe eram oriundos. Na adolescência, frequentou o Curso de Formação de Serralheiros na Escola Industrial de Viseu. Entre 1964 e 1967, foi professor de trabalhos manuais e oficinas de serralharia na Escola Industrial e Comercial de Santarém. Foi nesta instituição que realizou a Secção Preparatória aos Institutos Industriais. Ingressou no Regimento de Infantaria nº 5, nas Caldas da Rainha, no dia em que completou 21 anos. Três anos mais tarde, em 1969, foi enviado para Angola, onde esteve até 1971, cumprindo o serviço militar então obrigatório. A par das responsabilidades enquanto graduado, teve também tempo para se fascinar pela rádio através de um gravador com música em fita de ¼ de polegada. O gosto pela transmissão do conhecimento nasceu igualmente em Angola, quando tentou ensinar o abecedário a filhos de guerrilheiros locais capturados. Em 1971, no regresso a Portugal, ingressou na EN, começando por desempenhar o cargo de Operador Auxiliar Estagiário. Volvidos dois anos, e mantendo funções na EN, iniciou atividade nos Estúdios Musicorde Lda. a convite de Alberto Nunes. Aí, acompanhou a transição tecnológica do registo monofónico para estéreo e também a evolução do formato multipista. É de destacar que, colaborando com o serviço de Teatro Radiofónico da EN, gravou atores destacados no panorama cultural nacional, sonorizando clássicos da literatura universal como Os Miseráveis, de Victor Hugo, Oliver Twist, de Charles Dickens e A Selva, de Ferreira de Castro. Em 1976, a designação do serviço público de radiodifusão portuguesa – Emissora Nacional – alterou-se para RDP. Mantendo-se na equipa de sonoplastia, Rui Remígio desempenhou diversos cargos na RDP como o de Operador Radiotécnico (entre 1973 e 1993), Responsável pelo Núcleo Operacional da Antena 1 (em 1987), Operador Áudio Principal (entre 1988 e 1990), Supervisor Áudio (entre 1990 e 1993) e Responsável Técnico do Centro de Formação (em 1993). Ciente da importância da formação ao longo da vida, realizou vários cursos complementares como o de Operador de Radiodifusão da RDP ou de Sonoplastia e Suportes Sonoros na RTP. Na RDP, a partir de 1984, acumulou funções como formador nos diversos Emissores Regionais, tanto no continente como nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Foi também formador na RTP, na TSF e na Rádio Renascença. Após 24 anos ao serviço da RDP, em 1995, reformou-se. Tal não significou, no entanto, o afastamento do universo da sonoplastia. Até 2014, ano de encerramento dos Estúdios Musicorde Lda., gravou publicidade, música, contos infantis, poesia, campanhas eleitorais, hinos, corais, tunas universitárias, bandas filarmónicas, ranchos folclóricos e os álbuns de grupos musicais como os Táxi e os Trovante ou intérpretes a solo como Zeca Afonso, Paulo de Carvalho e Lena d’Água. Em 1996, foi convidado para lecionar na Escola Preparatória de Música e Artes de Almada (EPMAA) e, seis anos depois, na Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC), instituições de ensino onde foi docente até 2020, ano em que se desvinculou por vontade própria. Aos 75 anos, continua a ter dois pequenos rádios na mesinha de cabeceira e a transportá-los, debaixo do braço, pelas diversas divisões da casa. Por ser apaixonado pelo áudio – e, apesar de ser apologista das novas tecnologias e da inclusão destas no jornalismo radiofónico – teme que “a presença viva e humana, o respirar (…) mesmo que seja com algumas asneiras” desapareçam e, deste modo, se perca a magia propiciada pela comunicação humana. Rui Remígio conversa com Filipa Subtil e Francisco Sena Santos. Registado e editado por Paulo Barbosa no Espaço Cultural do Cinema Europa, em Campo de Ourique, em Lisboa, a 14 de dezembro de 2018. A edição desta entrevista e da nota biográfica contou ainda com a colaboração de Maria Moreira Rato.