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Edição, Estado e regime: fenomenologias na ditadura portuguesa

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Nesta comunicação procura-se entender o modo ambíguo, quando não dúplice, como o Estado Novo lidou com o livro enquanto objeto de ação política. As tentativas de enquadrar o livro como alvo de promoção no sentido de um apoio efetivo e da adoção de medidas corretivas das disfunções do mercado, próprias de uma matriz contemporânea e aberta de sistemas políticos e sociais desenvolvidos, nunca existiram verdadeiramente durante o período da ditadura. Com efeito, desde o início o regime autoritário hesitou entre fórmulas – isoladas – de suporte à edição e à leitura, que não pôde ou não quis consolidar, e opções tendentes a conseguir arregimentar agentes do livro (sobretudo editores e autores) à nunca concretizada literatura oficial do Estado Novo. Em finais dos anos 1950, esta ambiguidade cessou, cedendo à via praticamente única da repressão do livro, pautando o poder a sua atuação pela ausência de propostas de fomento do mercado editorial e livreiro como as que se verificaram noutros contextos nacionais, inclusive autocráticas.

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Mercado do livro Política do livro Edição Estado Novo Portugal Book market Book policy Publishing

Citation

Medeiros N. Edição, Estado e regime: fenomenologias na ditadura portuguesa. In: Colóquio «Imprensa Nacional – 250 anos de história: o livro, os saberes e o Estado», Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões, 28-29 de novembro de 2019.

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