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Persistência no desempenho dos fundos de investimento em ações

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Abstract(s)

A presente dissertação procede a uma análise empírica do desempenho de fundos de investimento em ações (ações Nacionais, da União Europeia, e da América do Norte) visando responder à pergunta: Constituirão as rendibilidades passadas uma garantia de rendibilidades futuras? Neste contexto é efetuada a análise da persistência no desempenho de 29 fundos de ações geridos por instituições financeiras sedeadas em Portugal, durante o período compreendido entre julho de 2009 e junho de 2014. Utilizou-se a metodologia proposta por Sharpe (1966) e o modelo multifator - 4 fatores de Carhart (1997), no sentido de averiguar o desempenho dos fundos de ações e testar a sua persistência. As estatísticas sugerem que em termos de desempenho apenas aproximadamente 57% dos fundos de ações nacionais superaram o mercado, ao passo que os fundos de ações da União Europeia e Norte-americanos evidenciaram desempenhos inferiores ao mercado. Quanto à persistência do desempenho, os resultados dos testes estatísticos sugerem fracas evidências de persistência no desempenho dos fundos de investimento em ações, mesmo quando se adotam diferentes intervalos temporais para comparação do desempenho. Quando se testa a persistência separadamente para cada conjunto de fundos de investimento em ações os resultados sugerem igualmente que desempenhos passados não se mantêm no futuro, à exceção do mercado Norte-americano em que os resultados sugerem alguma persistência que poderá resultar das características do próprio mercado, mais desenvolvido, com maior liquidez e tendo saído mais cedo da crise.
This study conducts an empirical analysis on the performance of equity funds investing in a portfolio of stocks hailing from Portugal, the European Union and North America, to ascertain whether there is a performance persistence effect. The sample encompasses 29 equity investment funds managed from Portugal, spanning the period July 2009 to June 2014. The study uses the Sharpe (1966) and Carhart (1997) 4-factor models to analyze the performance of the equity funds and test the persistence effect. Descriptive statistics suggest that only 57% of equity funds with domestic (Portugal) portfolios perform better than the market. European Union funds or North American funds underperformed the market. The tests for differences provide evidence of a weak persistence effect, for different time intervals. The results suggest that past performances are not a good prologue for future returns, with the exception of the North-American market. The performance persistence in North-American equity funds may derive from the fact that the U.S. market is developed and more liquid than the European Union or the Portuguese markets, and also from the circumstance that the U.S. exited the crises on an earlier stage than the extant economies.

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Mestrado em Contabilidade e Análise Financeira

Keywords

Fundos de investimento Desempenho Persistência Rendibilidade Investment funds Performance Persistence Profitability

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