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Saúde comunitária: riscos e potencialidades da participação
dc.contributor.author | Silva, Luísa Ferreira da | |
dc.date.accessioned | 2011-11-27T22:06:48Z | |
dc.date.available | 2011-11-27T22:06:48Z | |
dc.date.issued | 2010-04 | |
dc.description.abstract | Nas últimas décadas, o discurso sobre saúde deu ênfase às noções de educação, promoção e participação, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas à instituição social de saúde com vista a melhorar o nível de saúde das populações. Subjacente a este discurso está o reconhecimento da necessidade de provocar mudanças num sistema dominado pelos cuidados clínicos e curativos, com exigências tecnológicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nível da própria saúde e da satisfação dos utentes. É neste contexto que, nas últimas décadas do século XX, as políticas e os sistemas de saúde são instados a focar a promoção da saúde como intervenção comunitária. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferência de Alma-Ata que deu relevo à relação de associação entre as desigualdades em saúde e as desigualdades sócio-económicas. Os princípios de promoção da saúde foram desenvolvidos pela Conferência de Otava que definiu com clareza os vários níveis em que a promoção da saúde supõe intervenção: o das políticas públicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da acção comunitária, o das aptidões individuais e o da re-orientação dos serviços de saúde no sentido de uma atitude e organização da promoção que ultrapasse a prestação de cuidados clínicos e curativos e abarque uma política multissectorial interventiva nas mudanças sociais e incentivadora da participação activa dos indivíduos e dos grupos. A década de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoção da saúde se propõe contribuir à transformação de uma população objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu próprio destino. São valorizadas a opinião e a opção dos cidadãos no que respeita ao conteúdo dos cuidados, aos contratos de prestação de serviços, à qualidade da interacção prestador/paciente, à gestão das listas de espera e ao seguimento das reclamações, pelo que é exigido que os cidadãos disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informação e de educação. Este é o enquadramento político da saúde comunitária. como estratégia de promoção de saúde. | por |
dc.identifier.citation | Silva LF. Saúde comunitária: riscos e potencialidades da participação. Alicerces. 2010;III(3):65-78. | por |
dc.identifier.issn | 1645-7943 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.21/641 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Instituto Politécnico de Lisboa | por |
dc.subject | Saúde comunitária | por |
dc.subject | Sociologia da saúde | por |
dc.subject | Participação comunitária | por |
dc.title | Saúde comunitária: riscos e potencialidades da participação | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 78 | por |
oaire.citation.startPage | 65 | por |
oaire.citation.title | Alicerces | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |