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Legislação recente veio criar o contexto necessário para a implementação alargada do ensino obrigatório da língua inglesa aos
mais novos no nosso país. Actualmente, uma educação sem as línguas é uma educação amputada e incompleta, já que o multilinguismo generalizado é o futuro da Europa. Para além dos pressupostos de
ordem cultural, social e económica para a sua inclusão nos currículos,
a aprendizagem das línguas enfatiza a promoção do desenvolvimento
pessoal e social que o reconhecimento e a estima por outras formas particulares de interpretar o universal proporciona, não se limitando a dotar os alunos com um dispositivo de natureza profissional ou de
utilidade turística. Dentro desta perspectiva, a aprendizagem da L.E.
serve cabalmente as finalidades de um projecto educativo multicultural e multilingue, e à educação para a literacia intercultural
baseada na aprendizagem de L.E. cabe o papel de reconciliar a escola com a vida social tal como ela é, complexa e plural, sem produzir ou reforçar fenómenos de marginalidade, de xenofobia ou de exclusão.
Para tal são necessários professores com preparação adequada, isto é, com sólida formação linguístico-comunicativa e pedagógicodidáctica. As metodologias de ensino das L.E. no 1º Ciclo excedem a releitura trivial do legado da didáctica das línguas, para se lançarem na edificação de um paradigma e de uma linguagem admiravelmente multifacetados, onde o elevado nível de integração de uma infinidade
de componentes e de estímulos redefine o alcance do processo de aprender uma L.E., abrindo-lhe perspectivas completamente novas e surpreendentes, na observância da necessidade absoluta da articulação
vertical das aprendizagens entre os dois primeiros ciclos do Ensino Básico.
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Citation
Da Investigação às Práticas - Estudos de Natureza Educacional 2008 Vol VIII Nº1 71-78