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Abstract(s)
A Esclerose MĂșltipla Ă© a doença crĂłnica neurodegenerativa que surge em indivĂduos de ambos os sexos entre os 10 e os 60 anos. No entanto, a sua incidĂȘncia Ă© predominante em indivĂduos do sexo feminino (relação de 3 mulheres para 2 homens), com idades compreendidas entre os 15 e os 40 anos. A Esclerose MĂșltipla caracteriza-se por ser uma doença do sistema nervoso central, no qual ocorre um processo inflamatĂłrio na mielina de alguns axĂłnios, e que resulta na dificuldade ou interrupção da informação transmitida Ă fibra nervosa e, consequentemente, pode provocar grandes variaçÔes consoante a zona cerebral que Ă© mais afectada pela desmielinização, no entanto alguns sintomas ocorrem mais frequentemente que outros. Os primeiros sintomas que surgem com maior frequĂȘncia sĂąo: astenia, fadiga, inflamação do nervo Ăłptico e a perda de força muscular, que pode ocorrer nĂŁo sĂł em surtos temporĂĄrios, mas tambĂ©m nos surtos recorrentes ou num processo gradual e progressivo. Mais tarde, surgem sintomas como: indicies de fadiga mais acentuados, rigidez dos membros, espasticidade, distonia, acinesia, paroxĂstica, tremor parkinsĂłnico, dismetria, ataxia, desartria, bem como o aparecimento de dor, descontrolo dos mĂșsculos da bexiga e intestinos, disfunçÔes sexuais, alteraçÔes de equilĂbrio, alteraçÔes da coordenação. Tudo depende da zona cerebral afectada e da dimensĂŁo das placas de desmielinização. As disfunçÔes sexuais sĂŁo uma das alteraçÔes que poderĂŁo ocorrer nos indivĂduos com Esclerose MĂșltipla.
Description
Keywords
Fisioterapia Medicina de reabilitação Esclerose mĂșltipla Sexualidade
Citation
Pedro L, Pais-Ribeiro JL. Sexualidade nos doentes com esclerose mĂșltipla. In Leal I, Pais-Ribeiro JL Silva I, Marques S, editors. Actas do 7Âș Congresso Nacional de Psicologia da SaĂșde. Lisboa: ISPA; 2008. p. 359-62.