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Capacidade funcional e atividade física: estudo longitudinal descritivo

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Introdução: O envelhecimento crescente da população portuguesa conduz à crescente preocupação com as formas de intervenção que reduzam os seus efeitos negativos. A atividade física tem efeitos positivos embora os seus níveis referidos (NAF) pareçam diminuir com o envelhecimento. A diminuição dos NAF não foi ainda correlacionada com as alterações longitudinais do envelhecimento sendo este conhecimento de primordial importância para a atuação do fisioterapeuta nesta área. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações longitudinais na capacidade funcional para o exercício, na força de preensão e nos NAF. Materiais e Métodos: Um grupo de 30 participantes femininos com idades entre os 63 e os 94 anos (74±9 anos) foi avaliado 3 anos após uma primeira avaliação (M1) através do teste 6 minutos de marcha (T6MM), da força de preensão manual (FP) e dos níveis de atividade física reportada (NAF) (sedentário, insuficientemente ativo ou ativo). Foi utilizado o teste T student para comparação de médias em amostras emparelhadas, na análise dos dados. Resultados: Ao longo dos 3 anos a distância percorrida no T6MM aumentou em média 6,6±65,0m e a força de preensão aumentou 2,3±7,9 kg, o que parece contrariar os efeitos do envelhecimento, embora sem significância (p>0,05). Relativamente ao T6MM, 45,2% da amostra em M1 e 36,7% em M2 apresentaram valores abaixo dos 400m considerado valor de corte para a necessidade de intervenção na fragilidade, sendo que 95% da amostra apresentou valores abaixo dos valores estimados para a idade, peso e altura. Os valores de FP encontram-se dentro dos valores encontrados noutros estudos. Cerca de 50% da amostra era sedentária e apenas 16,7% foi considerada ativa (mais de 3 dias por semana de AF de intensidade moderada a intensa) em M1 tendo em M2 esta percentagem subido para 26,7%. Este aumento nos NAF deveram-se provavelmente ao aconselhamento feito pelos fisioterapeutas do estudo em M1. Conclusão: Os resultados parecem mostrar a importância primordial do aconselhamento e prática da atividade física no contrariar os efeitos negativos do envelhecimento nomeadamente na capacidade funcional para o exercício e na força de preensão.

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Keywords

Fisioterapia Medicina de reabilitação Capacidade funcional Actividade física Envelhecimento

Citation

Tomás MT, Fernandes B. Capacidade funcional e atividade física: estudo longitudinal descritivo. In: X Congresso Nacional de Fisioterapeutas – Qualidade: um compromisso da fisioterapia, Universidade de Aveiro, 10-12 de novembro de 2017.

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