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Silêncio, potência e gesto: um corpo na dança

dc.contributor.advisorGil, José
dc.contributor.authorMira, Ana Sofia Palula Fonseca de
dc.date.accessioned2020-11-02T12:09:32Z
dc.date.available2020-11-02T12:09:32Z
dc.date.issued2014-12
dc.descriptionTese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Filosofiapt_PT
dc.description.abstractA presente investigação desenvolve a filosofia estética de Gil sobre o “corpo de forças”, situada entre a fenomenologia (Husserl e Merleau-Ponty) e o empirismo transcendental (Deleuze), com influência da psicanálise (Dolto), e demonstra a sua actual relevância para as práticas e teorias da dança contemporânea. Muitos de nós, praticantes de dança, sabemos que a dança acontece pela escuta do corpo, como meio de intensificação das sensações e potencialização das forças. A partir da filosofia de Gil, e pela perspectiva do corpo que dança, esta investigação analisa uma experimentação do corpo na dança contemporânea realizada neste contexto. Com vista a contextualizar a presente investigação no campo da dança e filosofia, a Introdução, remete para uma breve abordagem à história da filosofia estética da dança, assumindo particular destaque, no Capítulo I., a poética da dança de Valéry, e o seu desenvolvimento, a partir do “plano virtual do movimento da dança”, segundo Gil. Incluímos na contextualização desta investigação uma possível história da dança, nomeadamente desde a influência da dança pós-moderna até à dança contemporânea, pela perspectiva de quem tem vindo a praticar esta história, com alguns dos seus protagonistas. Pela perspectiva do corpo que dança, no Capítulo II., expomos uma experimentação do corpo na dança contemporânea, a qual, em articulação com o seu documento sensível (registo escrito e audiovisual incluídos), constitui o estudo de caso da presente investigação. A partir da experimentação do corpo na dança contemporânea e seu documento sensível, nos Capítulos III. e IV., sendo o tema central da investigação a potência do corpo na dança, é apresentada a tese, a saber: a experiência real da potência do corpo na dança só é possível se o corpo permanecer no silêncio do corpo. A metodologia adoptada para a operacionalização deste problema consiste, a partir de Gil, na mudança de escala da macroscopia para a microscopia dos fenómenos do corpo na dança. Partindo da experiência vivida, do corpo próprio, passamos, então, a considerar um campo infinito e virtual, como substrato continuum que sustenta os gestos dançados. Tal continuum – matéria do desejo, formado pelo “inconsciente do corpo” e mapa dos afectos entre corpos que escutam na dança – assegura o “plano virtual do movimento da dança”, onde podem consistir uma heterogeneidade de movimentos. O silêncio do corpo é o corpo intensivo da experimentação, nascido pela escavação de um vazio no corpo que instaura o intervalo, pelo ritmo como captação das forças do mundo e pela cisura do caos, cuja poeira, de potência infinita, o corpo que dança, revela.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/12310
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherFaculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), Departamento de Filosofiapt_PT
dc.relation.publisherversionhttps://run.unl.pt/handle/10362/14026pt_PT
dc.subjectCorpopt_PT
dc.subjectMovimentopt_PT
dc.subjectDançapt_PT
dc.subjectGestopt_PT
dc.subjectSilênciopt_PT
dc.subjectDocumentopt_PT
dc.titleSilêncio, potência e gesto: um corpo na dançapt_PT
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.titleSilêncio, potência e gesto : um corpo na dançapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typedoctoralThesispt_PT

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