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dc.contributor.authorMiranda, Sandra
dc.date.accessioned2017-12-20T11:39:09Z
dc.date.available2017-12-20T11:39:09Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractSendo o consumo uma categoria central e estruturante da sociedade contemporânea, irremovível da condição humana (Bauman, 2007) e de ter, literalmente, invadido as nossas vidas (Baudrillard, 1995), só nas duas ultimas décadas do século passado ganhou maior expressividade no âmbito das ciências sociais. Até então aparentava ser um conceito monopolizado pela batuta e métricas dos economistas, gestores e marketeers (Bocock, 1993) tendo sido, assumidamente, encarado como um instrumento do processo económico e não como um autónomo fenómeno social, e assente na convicção de que a chave para a compreensão da moderna sociedade capitalista estava, sistematicamente, do lado da produção e do trabalho. Conquanto, foi apenas com a deslocação da ênfase da produção de bens para o seu consumo, que se assiste a uma passagem da sociedade de produtores para a dos consumidores (Santos, 2013) variada e prolixa suas opções e escolhas, dando ao sujeito a possibilidade de, livre e autonomamente, fazer as as suas escolhas individuais – facto que, paulatinamente, se tem tornado mais preponderante desde que, como uma maré crescente, a internet e as suas inúmeras possibilidades invadiu as nossas vidas (Shirky, 2010)! Aquilo a que assistimos num mundo ciberglobalizado, é à presença de um ciberconsumidor ubíquo, ativo e participativo que tem nas suas mãos o poder – tendencialmente incontrolável, e a autonomia para produzir conhecimento, envolvendo-se, amiúde, em iniciativas de criatividade, inovação e co-criação acreditando, mais do que nunca, nas suas capacidades e realizações pessoais e, por essa razão, esperando das marcas e das empresas algo que vai para além da clássica troca tradicional. Na essência, e fruto do ambiente hipermoderno (Lypovetsky & Charles, 2004) que respiramos, nunca como hoje fez tanto sentido esperar da esfera do consumo um referencial emocional e espiritualmente rico e identitariamente estruturante. Para Falk e Campbell (1997) esta tomada de consciência é determinante uma vez que se, por um lado, chegou o momento de abandonar definitivamente a premissa de que o consumo tem um significado social marginal, por outro lado, só assim será possível emitir e produzir um discurso contemporâneo sobre as novas questões e as implicações que se colocam ao ator social imerso na sociedade de consumo.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/acceptedVersionpt_PT
dc.identifier.citationMIRANDA, Sandra - Consumo. In: GARCIA, José Luís (coord.) - Cyber: vocabulário da cultura digital. Lisboa: ICS, 2017.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/7740
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherICSpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/pt_PT
dc.subjectConsumopt_PT
dc.subjectCultura digitalpt_PT
dc.titleConsumopt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.titleCyber: vocabulário da cultura digitalpt_PT
person.familyNameLopes Miranda
person.givenNameSandra Marisa
person.identifier.ciencia-id681E-05F5-C887
person.identifier.orcid0000-0002-5544-5942
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT
relation.isAuthorOfPublication9d1851ad-50f7-4c1d-8ccf-cafb9c5a9aba
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