Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
475.21 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O objetivo geral deste artigo é analisar os fatores de ordem social que influenciam a saúde dos homens portugueses, em particular os comportamentos que se associam à construção das masculinidades. Para satisfazer o objetivo da pesquisa proceder‑se‑á à análise de alguns indicadores estatísticos produzidos por fontes oficiais, de natureza amostral ou administrativa, como o INE ou o EUROSTAT. O modelo de masculinidade que emerge da análise dos indicadores nacionais apresentados remete para um ideário de
género muito associado a estilos de vida e desempenho de profissões com impacto negativo
na esperança média de vida dos homens portugueses. Tendo como referência as
mulheres, destaca‑se no caso dos homens: maior taxa de acidentes de viação; consumo
de álcool e tabaco mais acentuado e prematuro; mais mortes associadas ao consumo de drogas; mais mortes autoprovocadas intencionalmente; maior incidência da SIDA; maior número de acidentes de trabalho. ABSTRACT - The purpose of this article is to analyze the social factors that influence the
health of Portuguese men, namely the behaviors that can be associated to the construction of masculinities. To satisfy this objective we will analyze some statistical indicators produced by official sources like INE or EUROSTAT. The model of masculinity that emerges from national indicators analysis is associated to behaviors and consumptions with a negative
impact in Portuguese men health and life expectancy. In this article we highlight
some of these behaviors: biggest rate of transport accidents; larger and early alcohol and tobacco consumption; more deaths associated to the consumption of drugs; more auto provoked deaths; bigger AIDS incidence; more occupational accidents.
Description
Keywords
Sociologia Masculinidades Saúde Factores sociais Sociology Masculinities Health Social factors
Citation
Rodrigues E. Masculinidades e fatores sociais de risco para a saúde: um retrato nacional. Saúde & Tecnologia. 2011;(6):24-31.