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Especificidades da formação de professores de artes e de humanidades

dc.contributor.authorBahia, Sara
dc.date.accessioned2013-02-21T14:28:21Z
dc.date.available2013-02-21T14:28:21Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractA questão de partida da presente reflexão é a de saber se a formação de professores deve ter em conta a especificidade do domínio de conhecimento dos formandos. Será que um professor de artes e um professor de humanidades deve ter exactamente a mesma formação que um professor de ciências naturais ou exactas? Ou será que deve haver uma diferenciação em termos de formação? Se sim, a que nível? Na base desta questão encontra‑se o debate acerca da generalidade versus especificidade do desenvolvimento e da produção do conhecimento. Será que o desenvolvimento do conhecimento e a sua produção são gerais, independentes dos domínios onde surgem, como no caso dos grandes criadores do Renascimento que “brilhavam” tanto nas ciências como nas artes (Martindale, 1989)? Ou será que se trata de conhecimentos isolados em múltiplos domínios como avançam autores como Gardner (1988)? Ou será, ainda, que a produção do conhecimento num determinado domínio constitui uma forma de expressão diferente de um mesmo processo de desenvolvimento que deve ser tido em conta na formação de professores? A análise dos argumentos esgrimidos por 46 professores de humanidades e de artes que frequentaram nos últimos anos o Curso de Profissionalização em Serviço da FPCE‑UL sobre necessidade de uma formação específica permite avançar com a ideia de que o contexto particular deste domínio do conhecimento deve ser tido em conta na formação, nomeadamente, o seu carácter estético, crítico e criativo. Os professores inquiridos foram unânimes em afirmar que a formação deve ser específica, referindo não só razões didácticas, como também aspectos de natureza teórica e meta‑teórica relativas à especificidade natureza das disciplinas que leccionam bem como às dificuldades na implementação dos seus conteúdos concretos. Estas respostas parecem ir ao encontro da assunção de Boorstin e Pelikan (1981) de que existem algumas diferenças em termos dos domínios específicos do desenvolvimento e da produção do conhecimento e que essas diferenças devem ser tomadas em consideração quando se procura fomentar o processo de desenvolvimento e de produção do conhecimento, que constitui, em última instância, o objectivo central da formação de professores.por
dc.identifier.citationBahia, S. (2009). Especificidades da formação de professores de artes e de humanidades. Sísifo: Revista de Ciências da Educação, 8. Consultado em fevereiro 21, 2013, em http://sisifo.fpce.ul.ptpor
dc.identifier.issn1646-4990
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/2279
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUnidade de I&D de Ciências da Educação da Universidade de Lisboapor
dc.relation.publisherversionhttp://sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/S8_PTG_SaraBahia(8).pdfpor
dc.subjectFormação de professorespor
dc.subjectEducação artísticapor
dc.subjectPensamento críticopor
dc.subjectDesenvolvimento estéticopor
dc.titleEspecificidades da formação de professores de artes e de humanidadespor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage112por
oaire.citation.issue8por
oaire.citation.startPage101por
oaire.citation.titleSísifo : Revista de Ciências da Educaçãopor
oaire.citation.volume8por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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