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- Motor competence and health-related fitness in children: a cross-cultural comparison between Portugal and the United StatesPublication . Luz, Carlos; Cordovil, Rita; Rodrigues, Luís Paulo; Gao, Zan; Goodway, Jacqueline D.; Sacko, Ryan S.; Nesbitt, Danielle R.; Ferkel, Rick C.; True, Larissa K.; Stodden, David F.Background Motor competence and health-related fitness are important components for the development and maintenance of a healthy lifestyle in children. This study examined cross-cultural performances on motor competence and health-related fitness between Portuguese and U.S. children. Methods Portuguese (n = 508; 10.14 ± 2.13 years , mean ± SD) and U.S. (n = 710; 9.48 ± 1.62 years) children performed tests of cardiorespiratory fitness (Progressive Aerobic Cardiovascular Endurance Run), upper body strength (handgrip), locomotor skill performance (standing long jump), and object projection skill performance (throwing and kicking). Portuguese and U.S. children were divided into 2 age groups (6–9 and 10–13 years) for data analysis purposes. A two–factor one–way analysis of covariance (ANOVA) was conducted with the Progressive Aerobic Cardiovascular Endurance Run, handgrip, standing long jump scores, kicking, and throwing speed (km/h) as dependent variables. Results Results indicated that Portuguese children, irrespective of sex, presented better performances in locomotor and cardiorespiratory performance (standing long jump and Progressive Aerobic Cardiovascular Endurance Run) than U.S. children in both age bands. U.S. children outperformed Portuguese children during throwing and handgrip tests. Kicking tests presented gender differences: Portuguese boys and U.S. girls outperformed their internationally matched counterparts. Conclusion Cultural differences in physical education curricula and sports participation may impact differences in motor competence and fitness development in these countries.
- Excesso ponderal e pressão arterial em crianças do 1º CicloPublication . Moreira, Ana Catarina; Borrego, Rute; Machado, Margarida; Pombo, André; Costa, Vânia; Almeida, Ana Maria; Tavares, Ana Sofia; Sá, Cristina; Cordovil, R.; Luz, CarlosIntrodução: Portugal é o 6.° país da União Europeia cuja prevalência de excesso de peso e obesidade ultrapassa os 30%. As crianças obesas apresentam risco mais elevado para hipertensão arterial do que crianças não obesas, risco que aumenta com o aumento do IMC e não apenas na classificação de obesidade. A hipertensão arterial é um dos principais factores de risco modificável de doenças cardiovasculares. A sua incidência e prevalência em crianças tem aumentado nas últimas décadas, principalmente, nos países desenvolvidos. Crianças com hipertensão arterial tendem a ser adultos hipertensos com elevado número de morbilidades associadas. Como tal, a sua prevenção deve iniciar-se o mais precocemente possível. Métodos: Estudo transversal em crianças do 1º ciclo, com avaliação nutricional por parâmetros antropométricos e de pressão arterial. A avaliação nutricional incluiu peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC), prega cutânea tricipital e prega subescapular para cálculo da percentagem de massa gorda (%MG) através da equação de Slaughter, e o perímetro da cintura para a razão cintura/altura. Para a medição da pressão arterial foi utilizado um tensiómetro de braço, OMRON® M6, realizadas duas medições da pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica com um intervalo de alguns minutos e classificada de acordo com o percentil de altura (National High Blood Pressure Education Program, 2004). A análise estatística foi efectuada com programa IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados: Foram incluídos 181 crianças, 90 (49,7%) do sexo masculino, entre os 5 e os 10 anos com idade, média 7,4n1,2 anos. De acordo com o IMC, a maioria (61,9%) apresentava eutrofia, 38 (21%) excesso ponderal e 29 (16%) obesidade. A razão perímetro da cintura/altura foi superior ao percentil 90, em 62 (32,4%) crianças. A classificação da %MG foi superior ao percentil 91 em 47 (26,3%) e destes, 21 (11,6%) foram classificados com percentil superior a 98. A pressão arterial sistólica estava elevada (>Percentil 90) em 6 (3,3%) crianças, enquanto a diastólica estava elevada em 44 (24,3%) crianças, das quais 25 (13,8%) acima do Percentil 95. Verificou-se uma correlação positiva entre a pressão arterial sistólica e diastólica e o Z-Score de IMC (r=0,328; p<0,000) e (r=0,263; p<0,000) ; e entre a %MG (r=0,271; p<0,000) e (r=0,187; p<0,000), enquanto apenas a sistólica mostrou correlação fraca com a razão cintura/altura (r=0,181; p=0,015). As crianças eutróficas apresentavam valores de pressão arterial inferiores aos das crianças com excesso ponderal e obesidade (sistólica: 88,5n10,0 vs 93,6n9,7; p=0,050) (diastólica: 61,7n9,3 vs 64,7n7,4; P=0,024). Conclusão: Estes dados confirmam a elevada prevalência de excesso de peso e pressão arterial elevada em crianças no 1º ciclo, bem como a sua associação. Cerca de 1/3 das crianças apresentava excesso ponderal e ¼ tinha valores de pressão arterial elevados. Apesar de num estudo transversal não serem avaliados factores de causalidade, a correlação observada entre a pressão arterial e excesso de peso, indica que futuras intervenções devem focar não apenas a obesidade, mas igualmente a pressão arterial, especialmente em crianças com excesso de peso.