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- Interações na cena da dança contemporânea: Duetos, solos e gruposPublication . Fazenda, Maria JoséNa dança, criadores e intérpretes estabelecem modelos de interação através dos quais exprimem o modo como se veem a si próprios na sua relação com os outros. Que ideias sobre os corpos feminino e masculino emergem quando uma pessoa dança com outra? Que conceções do “eu” adquirem visibilidade quando um só intérprete se revela em cena? Como se relaciona o indivíduo com o grupo e que valor lhe é atribuído no seu seio? Estas são algumas das questões a que nos propomos responder, reportando-nos à dança contemporânea cujo nascimento situamos, seguindo a historiadora e filósofa Laurence Louppe (2012), no final do século XIX, com a atividade de Isadora Duncan. As intervenções desta bailarina dariam ainda início, no campo da dança contemporânea, ao que a filósofa designa por a grande modernidade. A grande modernidade reporta-se ao grupo dos bailarinos que, desde o final do século XIX-início do século XX, e até aos anos 1960, inventaram, simultaneamente, uma prática e uma teoria de e para a dança. Ao quadro das diferentes poéticas instauradas pelos grandes protagonistas da dança contemporânea, de Isadora Duncan ao Judson Dance Theatre, passando por Mary Wigman, Martha Graham ou Merce Cunningham, entre outros, sobre as quais Louppe incide, permitir-nos-íamos alargar este período aos anos 1970, nele incluindo o contact improvisation cuja invenção é atribuída a Steve Paxton. E onde Louppe encontra uma diversidade de ferramentas e teorias que alteraram a maneira de os artistas verem e refletirem sobre o mundo, propomo-nos, no seu filão, evidenciar que estes artistas incluem também nas suas novas visões do mundo novas formas de se representarem e posicionarem, interagindo, em duetos ou em grupos, na dança e fora dela.
- Do desenvolvimento da dança teatral em Portugal no pós-25 de abril de 1974: circunstâncias, representações, encontrosPublication . Fazenda, Maria JoséNeste trabalho, o objetivo é perceber, de forma encadeada, que condições favorecem o crescimento da dança em Portugal, a diversificação de projetos e estéticas, e quais os movimentos das pessoas e as relações que os instigam ou propiciam, nos termos em que a articulação destes domínios é formulada pelo cientista social Steven Vertovec (2015), no âmbito dos estudos sobre a diversidade.