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- Desnutrição, sarcopenia e COVID-19 no idoso: evidência científica da suplementação de vitamina DPublication . Henriques, Inês; Cebola, Marisa; Mendes, LinoIntrodução: Na pandemia de COVID-19, os idosos são considerados uma população de risco acrescido. Situação que se agrava na presença de desnutrição e sarcopenia. A vitamina D pode ser uma potencial adjuvante na prevenção e tratamento de doentes com infeções virais respiratórias, que normalmente apresentam baixos níveis de vitamina D. A suplementação de vitamina D em doentes com COVID-19, poderá ser um passo importante na prevenção e disseminação da infeção. Objetivos: Analisar a evidência sobre a suplementação de vitamina D em idosos com desnutrição, sarcopenia e COVID-19. Metodologia: Analisar a literatura publicada na base de dados eletrónica Pubmed nos últimos 5 anos, utilizando as palavras-chave “covid-19”, “elderly”, “malnutrition”, “sarcopenia” e “vitamin D”. A pesquisa foi realizada entre abril e maio de 2020. Resultados: A suplementação de vitamina D, em caso de carência, demonstrou um efeito benéfico na melhoria da função muscular e na redução da severidade e mortalidade por infeções respiratórias. Quando associada à proteína e ao exercício físico, apresentou um possível efeito sinérgico na quantidade e qualidade muscular. Em doentes com COVID-19, nas quais foram relatadas concentrações mais baixas de 25 (OH) D, verificou-se um aumento da mortalidade e da incidência da doença. Conclusões: A evidência existente é pouco conclusiva e não é suficiente para estabelecer uma relação direta entre a deficiência de vitamina D e o risco de incorrer em COVID-19 no futuro. São necessários ensaios clínicos na população humana para estudar essa hipótese e inclusive perceber a influência da malnutrição e sarcopenia.
- DeSaFIo-ME: desnutrição, sarcopénia, fragilidade e medicação na pessoa idosaPublication . Cebola, Marisa; Tomás, Maria Teresa; Costa-Veiga, Ana; Rico, Miguel Toscano; Coelho, André; Mendes, Diana; Duque, Sofia; Galán-Mercant, Alejandro; Mendes, Lino; Marinho, Aníbal; Guerreiro, AntónioO envelhecimento ativo é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "processo de desenvolver e manter a capacidade funcional que promove o bem-estar da população idosa". No processo de envelhecimento são frequentes algumas alterações a nível físico, como alterações na composição corporal, diminuição na força muscular, flexibilidade, maior sensação de fadiga, que estão muitas vezes associadas a situações de doença. Ao associar ao processo de envelhecimento uma situação de doença, como obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia, doença cardiovascular e alterações músculo-esqueléticas como a osteoartrite, osteoporose, entre outras, é previsível encontrar frequentemente diminuição da força muscular, flexibilidade e maior sensação de fadiga. Estas situações surgem mais cedo (por vezes a partir dos 30 anos e com maior intensidade a partir dos 50 anos), mas só mais tarde é que surgem os sinais e sintomas. Mas não tem que ser assim! As situações não são todas iguais! Há pessoas idosas que mantiveram estilos de vida saudáveis ao longo da sua vida e neste momento têm uma vida ativa e há outras em que as alterações fisiológicas são mais marcadas. A abordagem deve ser multidisciplinar para que todas as dimensões do envelhecimento sejam avaliadas e sejam preconizadas medidas que previnam/retardem o aparecimento/agravamento de situações mais específicas, nomeadamente desnutrição, sarcopénia e fragilidade. Com esta leitura pretende-se dar indicações para que se possa ter um estado nutricional adequado e manter hábitos de prática de atividade física.