Browsing by Issue Date, starting with "2025-09-11"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- "Nesta sala, somos todas Kelly”: as atividades expressivas e a superação de dificuldades de comunicaçãoPublication . Cardoso, Alessandra Franciele Alves da Cruz; Dias, JoanaO presente relatório foi realizado no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), que decorreu em contexto de Jardim de Infância (JI) situado na cidade de Lisboa. Neste relatório são apresentados de forma crítica e reflexiva a prática e a investigação desenvolvida com um grupo de vinte e uma crianças com idades compreendidas entre os 3 e 5 anos de idade. Ao longo desta intervenção, surgiu a seguinte problemática de investigação: dificuldades de expressão e comunicação, a que dei o título: “Nesta sala, somos todas Kelly” – As atividades expressivas e a superação de dificuldades de comunicação. Assim, relata-se o processo de adaptação de uma criança cuja língua materna não é o português, que revelou dificuldades ao nível da interação com os pares e com os adultos, emergindo uma preocupação ética e pedagógica centrada na promoção da igualdade de oportunidades e na criação de condições que favorecessem a participação e a inclusão da mesma. A investigação realizada foi de natureza qualitativa e seguiu a metodologia de estudo de caso. A recolha de dados passou pelo recurso a diferentes técnicas e instrumentos, tal como a observação direta participante, a análise documental, as notas de campo, as reflexões semanais e a entrevista estruturada à educadora cooperante de modo a conseguir cruzar diversas fontes de informação e obter resultados significativos. Através da análise dos dados e posterior triangulação dos mesmos e ainda da revisão da literatura, foi possível compreender que as crianças cuja língua materna não é o português, enfrentam diversas dificuldades de adaptação num ambiente em que se fala outra língua que não a sua. Essas dificuldades podem fazer com que a criança se desenvolva mais lentamente do que as outras, causando-lhe insegurança e frustração. Por este motivo, é de extrema importância que o adulto conheça essas dificuldades, de modo a compreender o impacto que têm no desenvolvimento da criança e, possa encontrar estratégias úteis para a inclusão da mesma.
- A autonomia das crianças em projetos de grupo: desafios e potencialidades na educação pré-escolarPublication . Pérez, Joana Maria Correia; Rodrigues, Carina Miguel Figueiredo da Cruz RosaO presente documento corresponde ao relatório de estágio que decorreu no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). A finalidade do mesmo é documentar, de forma fiel, analítica, reflexiva e fundamentada, todo o processo decorrente da prática realizada entre 30 de setembro de 2024 e 24 de janeiro de 2025. Estas ocorrências surgiram numa organização socioeducativa (OS) de cariz público, nomeadamente numa sala de jardim de infância (JI), da qual faziam parte 20 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, e a respetiva equipa de sala. Assim sendo, o relatório retratará o trabalho desenvolvido neste contexto, refletindo aspetos essenciais ao processo interventivo da PPS II, como é o caso da (i) Caracterização da Ação Educativa Contextualizada, da (ii) Análise Reflexiva da Intervenção, da (iii) Investigação em JI e, ainda, da (iv) Construção da Profissionalidade Docente e, por último, as (v) considerações Finais. A investigação realizada teve por base, tanto a minha experiência de estágio, quanto os meus interesses relacionados com a Autonomia das Crianças, que se manifestaram na seguinte questão orientadora: “De que forma é que a autonomia dada às crianças nos projetos, na escolha dos temas e atividades, potencia a sua motivação e o seu envolvimento nos mesmos em contexto de Educação Pré-Escolar?”. Os objetivos gerais da pesquisa foram: i) conhecer as conceções da Educadora cooperante sobre a participação ativa e a autonomia das crianças em projetos de grupo; ii) compreender de que forma as práticas pedagógicas da educadora podem potenciar o envolvimento e a participação ativa das crianças em projetos de grupo; iii) analisar a relação entre a vontade das crianças, o seu envolvimento nos projetos de grupo e a sua capacidade de participar ativamente nas decisões. Para estudar a temática em questão, realizei um estudo de caso, de natureza qualitativa, para o qual mobilizei diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados favoráveis à sua triangulação o mais fiel e pertinente possível, tais como: a observação direta participante e a observação indireta, os respetivos registos escritos, fotográficos, vídeos e áudio, e eventuais produções das crianças, conversas, formais e informais, com a equipa educativa, inquéritos por entrevista (semiestruturada) e os respetivos guiões, aplicados à Educadora cooperante e a uma amostra de crianças do grupo. Os resultados mostram que a autonomia e o envolvimento das crianças nos projetos podem potenciar significativamente a sua motivação e consequente participação ativa. Todavia, é uma relação que pode ser influenciada por diferentes fatores, tais como, as características do indivíduo, o vínculo afetivo com o adulto ou com outras crianças presentes, ou as próprias condições do ambiente educativo. Conclui-se, de igual forma, que as conceções e práticas pedagógicas intencionais do educador são fulcrais para criar um ambiente promotor da autonomia e da participação ativa das crianças.
