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- De que forma aplicar estratégias de ensino exploratório poderá potenciar a construção de conhecimento numa turma de alunos do 1º ciclo do ensino básico?Publication . Amorim, Ana Margarida Ramos; Santos, Isabel Alexandra Martins FariaO Ensino Exploratório assenta na premissa de que os alunos constroem o seu conhecimento através do envolvimento ativo, autónomo e intelectualmente exigente em tarefas significativas, que fazem emergir a necessidade de compreender ideias e conceitos, posteriormente aprofundados em momentos de sistematização coletiva. Este processo potencia o desenvolvimento de competências fundamentais como o raciocínio, a resolução de problemas, a comunicação e a autorregulação (Canavarro, 2011). A presente investigação, desenvolvida no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, teve lugar numa turma do 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico e procurou analisar de que forma a implementação de estratégias de Ensino exploratório potencia a construção do conhecimento por parte dos alunos. Para tal, foram definidos três objetivos específicos: (i) identificar as metodologias e estratégias exploratórias mobilizadas em sala de aula; (ii) analisar as perceções e experiências dos alunos relativamente ao processo de aprendizagem exploratória; e (iii) compreender as conceções das docentes cooperantes sobre o impacto desta abordagem nas aprendizagens. Inserida no paradigma fenomenológico-interpretativo, a investigação seguiu uma abordagem qualitativa e mobilizou-se dimensões de um estudo de caso instrumental como desenho metodológico. As técnicas de recolha de dados incluíram a observação direta participante, análise documental, análise de conteúdo das produções dos alunos, realização de entrevistas semiestruturadas e aplicação de um questionário. A triangulação destas técnicas permitiu consolidar a robustez da análise, assegurando uma compreensão aprofundada e contextualizada dos fenómenos observados. Os resultados evidenciam que o Ensino Exploratório, quando intencionalmente planificado e mediado pedagogicamente, favorece o envolvimento cognitivo e emocional dos alunos, promovendo aprendizagens mais profundas, significativas e duradouras. Os alunos valorizam a possibilidade de experimentar, formular hipóteses, aprender com os erros e com os pares, enquanto as docentes reconhecem o papel estruturante desta abordagem na construção do conhecimento, embora identifiquem desafios associados à sua implementação sistemática.
- Estratégias de cálculo mental de adição e subtração e a sua utilização na resolução de problemas matemáticos: um estudo no 3.º ano de escolaridadePublication . Alves, Bruna Alexandra Costa; Rodrigues, Ana Sofia Ferreira CaseiroO presente relatório final foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, lecionada no 2.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB. O relatório encontra-se dividido em duas partes. Na primeira parte, são descritas as práticas desenvolvidas nos dois ciclos, uma no 3.º ano e a outra no 5.º ano de escolaridade. Para tal, é feita a caracterização das principais finalidades educativas da instituição, bem como da turma e uma problematização dos dados recolhidos e a identificação da problemática de intervenção, de ambos os ciclos. Para finalizar esta parte, é realizada uma análise comparativa entre os dois contextos e tendo em conta aspetos como o desenvolvimento e respetivas competências dos alunos, os métodos de ensino/aprendizagem, a relação pedagógica e os processos de regulação e avaliação das aprendizagens e dos comportamentos sociais. A segunda parte do relatório diz respeito ao estudo desenvolvido no 1.º CEB, tendo como tema Estratégias de cálculo mental na adição e subtração e a sua utilização na resolução de problemas matemáticos: um estudo no 3.º ano de escolaridade,- e tendo como problemática: De que modo alunos do 3.º ano de escolaridade aplicam estratégias de cálculo mental na resolução de problemas matemáticos, quando não lhes é pedido explicitamente que o façam?. O presente estudo, de cariz qualitativo, foi realizado com base numa aproximação à investigação-ação e contou com a participação de dezassete alunos (10 do sexo masculino e 7 do sexo feminino) do 3.º ano de escolaridade. A análise dos dados recolhidos permitiu verificar que, numa fase inicial, os alunos recorreram maioritariamente ao algoritmo para resolver problemas de adição e subtração. Ao longo do estudo, foram-lhes apresentadas estratégias de cálculo mental, nomeadamente a 10’s e a N10C, que, posteriormente, os alunos utilizaram de forma espontânea na resolução do teste final, sem recorrerem ao algoritmo. Em suma, é fundamental reconhecer que o cálculo mental, à semelhança da Matemática, está intrinsecamente ligado ao nosso quotidiano. Promover rotinas sistemáticas de cálculo mental em sala de aula é essencial para o desenvolvimento do raciocínio dos alunos e para a consolidação de uma compreensão mais abstrata e profunda dos conceitos matemáticos.