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- O papel do educador na gestão de conflitosPublication . Gil, Ana Sofia Vitorino; Rosa, ManuelaO presente relatório de estágio foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática Profissional Supervisionada - Módulo II (PPSII) que decorreu numa instituição da rede pública no concelho de Lisboa, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 4 os 6 anos, decorrida entre fevereiro de 2022 e março de 2022. No decorrer do estágio surgiu a problemática que será apresentada e analisada no presente relatório - O papel do educador na gestão de conflitos de conflitos. A investigação encontra-se inserida numa perspetiva da metodologia do estudo de caso que partiu das características identificadas no grupo de crianças e na observação dos conflitos existentes entre si. Neste estudo com o tema das relações sociais pretende-se identificar e compreender a forma como o educador/a intervém perante uma situação de conflito e às estratégias que utiliza para a resolução das mesmas. Para esta investigação, foram utilizadas diferentes técnicas e instrumentos de recolher de dados, tais como a observação direta e indireta, notas de campo, reflexões diárias e semanais, uma entrevista semiestruturada e conversas informais com a educadora cooperante e a consulta de documentos. A discussão dos dados e a sua análise evidenciou que os conflitos ao contrário da perspetiva negativa que evidenciam, assumem um caráter positivo no processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada criança. O educador/a deve promover o diálogo assumindo um papel de mediador permitindo as crianças partilhar as suas emoções, permitindo o desenvolvimento da sua capacidade de autorregulação.
- Implementação de um gabinete de apoio ao desenvolvimento da criança e da famíliaPublication . Martins, Sofia Vieira de Sousa Ganho da Silva; Almeida, TiagoA Intervenção Precoce na Infância (IPI) traduz-se num conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, no âmbito da educação, da saúde e da ação social. A existência de fatores de risco ou de alterações nas estruturas e funções do corpo de uma criança, pode interferir negativamente no seu desenvolvimento, tornando-se fundamental identificar precocemente, uma vez que um diagnóstico atempado e preciso conduz a intervenções mais adequadas, específicas e adaptadas, contemplando e prevendo todos os direitos da criança e da família. Tornou-se fundamental conhecer a perceção da/os Educadoras/es de Infância (EI) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) relativamente à aquisição, ou não, de respostas atempadas de intervenção e de trabalho em equipa com crianças sinalizadas ou prestes a sinalizar para a Intervenção Precoce (IP). É igualmente pertinente investigar se a colaboração com os técnicos das Equipas Locais de Intervenção (ELI) são os suficientes para colmatar as reais necessidades da criança e suas famílias. A presente linha de investigação pretende analisar a necessidade da existência de um gabinete com uma equipa técnica (multidisciplinar), que promova um trabalho articulado que proporcione uma resposta mais integrada e eficaz, indo ao encontro da diminuição de assimetrias existentes, potenciando uma maior cobertura e deteção precoce, como consta na Portaria n.º 293/2013 de 26 de setembro. A investigação focou-se em metodologias de caráter quantitativo decorrentes da aplicação de um questionário, ao qual obtivemos 64 respostas. Os resultados indicam que os profissionais consideram fundamental a sinalização e ação atempada na prática educativa, proporcionando a todos a participação e o sentido de pertença em efetivas condições de equidade, bem como valorizam estratégias e práticas multidisciplinares com o objetivo de maximizar o desenvolvimento infantil, promovendo a inclusão social e autonomia, garantindo um cuidado efetivo e de qualidade às crianças e suas famílias.