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- “Ser amigo do dia é muito bom, porque fazemos tarefas”(M): participação da criança numa sala de pré-escolarPublication . Lopinhos, Inês Filipa Borges; Friães, RitaO presente relatório foi realizado no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II) e tem como intuito apresentar o meu percurso ao longo de aproximadamente quatro meses, numa sala de Jardim de Infância com um grupo de 26 crianças com idades compreendidas entre os 4 anos e os 6 anos. Privilegiando-se uma perspetiva reflexiva, pretende-se espelhar a intervenção e a investigação desenvolvidas na sala de jardim de infância em referência. Para tal, apresenta-se uma caracterização reflexiva do contexto socioeducativo, nas suas diferentes dimensões (o meio, o contexto educativo, a equipa educativa, o ambiente educativo, o grupo de crianças e as respetivas famílias), são explicitadas as intencionalidades pedagógicas que sustentaram e orientaram a minha ação educativa enquanto estagiária, apresenta-se a investigação que foi desenvolvida no decurso da prática intitulada “Ser amigo do dia é muito bom, porque fazemos tarefas” (M) Participação da criança numa sala de pré-escolar, para a qual se traçaram os seguintes objetivos: (i) Conhecer de que forma é realizada a escolha do “amigo do dia”, (ii) Identificar e caracterizar as tarefas do “amigo do dia”, (iii) Analisar a importância/potencialidades de ser “amigo do dia” para a criança e para o grupo; (iv) Caracterizar e analisar a reação/comportamento do grupo perante a liderança do “amigo do dia”. Por fim, apresenta-se ainda uma reflexão sobre a construção da identidade profissional, resultante do percurso vivenciado ao longo das Práticas Profissionais Supervisionadas. Considerando os propósitos traçados para a investigação mencionada, optouse pela realização de um estudo de caso, tendo-se recorrido a diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados, tais como: observação direta participante, com o registo de notas de campo apoidas por registos fotográficos e em vídeo, e observação indireta, através da realização de entrevistas semiestruturadas à equipa educativa e ao grupo de crianças, orientadas por guiões previamente elaborados para este estudo. Os dados recolhidos foram analisados através da técnica de análise de conteúdo. Com a presente investigação foi possível compreender que materiais e estratégias são utilizados para a escolha do “amigo do dia” e de que forma é que esse papel contribui para a participação da criança numa sala de pré-escolar. Com efeito, os dados revelam que a assunção do mesmo, promove a participação da criança de uma forma bastante positiva, tanto para a criança que assume, como para o restante grupo, através da realização de várias tarefas que potencializam a participação ativa, revelando diversas vantagens para o desenvolvimento da mesma ao assumi-lo, nomeadamente a autonomia, cooperação, responsabilidade e liderança.
- A Pedagogia de Projeto no jardim de infância: contributos para a construção do pensamento crítico da (e pela) criançaPublication . Domingues, Filipa Margarida Mendes; Rodrigues, CarinaO presente relatório resulta de uma reflexão crítica, sistemática e fundamentada em torno da Prática Profissional Supervisionada II (PPS), realizada, no âmbito do 2.º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar na Escola Superior de Educação de Lisboa, de 17 de outubro de 2022 a 6 de fevereiro de 2023, numa sala de jardim de infância, com um grupo de 26 crianças, situadas na faixa etária dos cinco anos. Ao intervir, percebi que a Metodologia de Trabalho de Projeto estava presente não só no planeamento e na organização do ambiente educativo, como também nas brincadeiras das crianças que constituíam o grupo. Através da escuta e participação nos diálogos entre as crianças e a educadora, foi notória a envolvência do grupo com esta metodologia e, a par disso, a predisposição de todas as crianças para o questionamento, a reflexão e novas descobertas. Desta forma, indaguei-me sobre os contributos da Pedagogia de Projeto para a construção do pensamento crítico da (e pela) a criança, levando a cabo uma investigação de natureza qualitativa, baseada no método de estudo de caso, recorrendo a diferentes técnicas de recolha de dados, tais como a observação direta, sustentada na elaboração de notas de campo e reflexões críticas, um questionário às educadoras e um questionário por recolha indireta às crianças, a análise documental (fontes documentais (legislação), artigos e/outros textos de revisão) e, ainda, notas de campo. A apresentação dos dados basear-se-á nos referidos questionários (realizados ao pessoal docente) e no questionário por recolha indireta aplicado junto das crianças. A análise dos dados, efetuada a partir do método da análise de conteúdo e da elaboração de uma árvore categorial, baseou-se em três categorias: (i) caracterização profissional; (ii) perspetivas sobre a educação de infância; (iii) perspetivas sobre a metodologia de trabalho de projeto em educação pré-escolar. Os resultados obtidos põem em evidência: (i) a importância de o educador assumir um papel de agente participativo, fornecendo apoio e orientação às crianças enquanto mediador; (ii) a necessidade de pensar e a formulação de hipóteses como contributos da MTP para o desenvolvimento do pensamento crítico; e (iii) o importante envolvimento das famílias na MTP nas diversas fases de concretização do projeto.
- Core-shell catalysts for conventional oxidation of alcohols: a brief reviewPublication . Correia, Luís M. M.; Kuznetsov, Maxim L.; Alegria, ElisabeteThis review highlights recent research on the application of core–shell structured materials as catalysts in the oxidation of alcohols to value-added products, such as benzaldehyde, acetophenone, benzophenone, cinnamaldehyde, and vanillin, among others. While the application of various unconventional energy inputs (such as microwave and ultrasound irradiation) was reported, this paper focuses on conventional heating. The oxidation of homocyclic aromatic, heterocyclic aromatic, aliphatic, and alicyclic alcohols catalyzed by core–shell composite catalysts is addressed. This work also highlights some unique advantages of core–shell nanomaterial catalysis, namely the flexibility of combining individual functions for specific purposes as well as the effect of various parameters on the catalytic performance of these materials.