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- O risco de (não) correr riscos: Envolvimento das crianças com o risco no espaço exterior: Conceções e práticas numa sala de Jardim de InfânciaPublication . Alves, Alexandra da Luz Maio Bettencourt; Nunes, Clarisse; Luz, CarlosO presente relatório surge no âmbito da unidade curricular Prática Profissional Supervisionada II, incluída no currículo do Curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, e tem como finalidade apresentar, de forma crítica e reflexiva, o processo de intervenção desenvolvido em contexto de Jardim de Infância, durante um período de quatro meses, com um grupo constituído por 24 crianças com três anos de idade. Apresenta ainda a investigação de natureza qualitativa realizada na modalidade de estudo de caso, que surgiu de um processo reflexivo sobre a minha própria intervenção em situações de envolvimento das crianças com o risco no espaço exterior. Neste sentido procurei compreender quais as conceções da educadora cooperante e das crianças relativamente ao risco no espaço exterior e de que forma a ualidade deste espaço e a ação do/a adulto/a influencia o envolvimento das crianças com o risco. A recolha de dados envolveu diferentes técnicas e instrumentos, nomeadamente a observação direta e indireta, registos escritos, registos fotográficos, entrevistas semiestruturadas e o instrumento “The Children’s Physical Environments Rating Scale”, tendo recorrido à análise de conteúdo para analisar os dados recolhidos. Com o presente estudo depreende-se que o envolvimento das crianças com o risco tem um papel essencial no seu desenvolvimento e aprendizagens, destacando-se o papel do/a adulto/a e a qualidade do espaço como aspetos fulcrais, na medida em que podem condicionar ou promover esse envolvimento. Evidenciam-se ainda algumas preocupações por parte dos/as adultos/as que interferem no comportamento das crianças, servindo o presente estudo também como incentivo à reflexão sobre o risco de não permitirmos que as crianças corram riscos. No presente relatório é referido, ainda, o impacto que a formação inicial e todo o percurso de PPS (desenvolvido em contexto de creche e jardim de infância) tiveram na construção da minha identidade profissional.
- O Movimento da Escola Moderna e a abordagem à escrita no Jardim de Infância: conceções e práticas de uma equipa educativaPublication . Franco, Joana; Rodrigues, CarinaO presente relatório constitui uma análise reflexiva e fundamentada da experiência vivenciada em contexto de Jardim de Infância (JI), no âmbito da Prática Profissional Supervisionada (PPS II), do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Dividido em duas partes, oferece, por um lado, uma caracterização da ação educativa contextualizada, as intencionalidades pedagógicas delineadas e a análise da intervenção, apresentando, por outro, a investigação desenvolvida sobre as representações e práticas da equipa educativa em torno do Movimento da Escola Moderna (MEM) e da abordagem à escrita no JI. A prática decorreu numa organização socioeducativa da rede pública localizada na Área Metropolitana de Lisboa (AML), por um período de 16 semanas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, junto de um grupo de crianças composto por 20 crianças, com idades compreendidas entre os três anos e 10 meses e os cinco anos e 11 meses. Alinhada com os interesses do grupo, a problemática surgiu do meu interesse em conhecer os benefícios do MEM na potenciação da abordagem à escrita, bem como as estratégias utilizadas pela equipa educativa neste mesmo âmbito de intervenção. Definiram-se como objetivos do estudo: (i) analisar o modo como o MEM, em contexto/sala de JI, contribui para o contacto precoce com a escrita; e (ii) compreender o papel do educador na emergência da escrita em contexto Pré-Escolar. Mediante uma abordagem qualitativa, centrada num estudo de caso, procedi à recolha de dados a partir de dois inquéritos por questionário, à Educadora Cooperante e à Assistente Operacional, bem como ao seu exame posterior com base na análise de conteúdo. As principais conclusões do estudo indicam que a equipa educativa valoriza os contributos da abordagem à escrita no JI no desenvolvimento das crianças, assumindo estratégias fundamentadas por princípios do MEM que visionam a criança como o ator principal da sua aprendizagem.
- Grupo de Trabalho da Comunidade Koha em PortugalPublication . Marques, Luísa Maria Lousã; Gabriel, Graça; Cachopas, António Manuel Chambel; Manuel, Rafael António JúlioO Koha é um software Open Source com gestão integrada de serviços de bibliotecas, disponibilizado a nível mundial no ano de 2000 e adotado em Portugal no ano de 2007. O Grupo de Trabalho da Comunidade Koha em Portugal surgiu em 2017, na celebração dos 10 anos da implementação deste sistema no nosso país, a partir da vontade de cooperação entre várias instituições do ensino superior e, na atualidade, integra igualmente bibliotecas municipais. Este é um grupo aberto, constituído por utilizadores que decidiram colaborar e aproveitar o princípio do software livre no que concerne à liberdade de usar, estudar e partilhar. Inspirados no modelo conceptual do “DigComp 2.2: The Digital Competence Framework for Citizens” (Vuorikari, Kluzer, & Punie, 2022), concebido pela União Europeia, apresentamos um enquadramento das várias iniciativas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho até ao momento, a partir do desenvolvimento das competências digitais, não só dos seus membros e demais profissionais da informação envolvidos na utilização e gestão do Koha, mas também no elevado contributo das iniciativas para todos os utilizadores do sistema.