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- O Conselho de Cooperação Educativa -o desenvolvimento da participação democrática dos alunosPublication . Lamúria, Diogo António Carrasco; Mestre, LuísO presente relatório surge a propósito da unidade curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB. Numa primeira parte descreve-se e tece-se uma análise comparativa da prática realizada em ambos os ciclos de ensino e, numa segunda parte apresenta-se o estudo empírico que emerge de um dos contextos educativos. A investigação que se apresenta, intitulada Conselho de Cooperação Educativa (CCE): o desenvolvimento da participação democrática dos alunos, realizou-se junto de uma turma de 3.º ano do 1.º CEB e teve como objetivos: (i) caracterizar as perceções dos alunos relativamente ao CCE; (ii) descrever a participação dos alunos no CCE; (iii) Implementar, com a cooperação dos alunos, estratégias para aperfeiçoar o funcionamento do CCE; (iv) descrever a evolução da participação dos alunos no CCE. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e que recorre a procedimentos metodológicos de investigação-ação. Como técnicas de recolha de dados privilegiou-se o inquérito por questionário, a entrevista focus group, a observação participante com recurso a grelhas de observação e a pesquisa documental. Para tratar e analisar esses dados, recorreu-se, essencialmente, à análise de conteúdo. Os resultados demonstram que todos os alunos valorizam o CCE, embora grande parte deles não participe nesse momento e tenha alguma dificuldade em geri-lo com autonomia. Foi possível, através de alterações estruturais ao CCE sugeridas pelo investigador participante e pelos alunos, num processo dialógico, reflexivo e cooperado, aperfeiçoar o Conselho nessa turma. Os resultados mostram, no entanto, que não foi possível melhorar, de forma significativa, a participação dos alunos no CCE.
- Jogar como quem dança, dançar como quem joga: os jogos tradicionais como potencializadores da ludicidade e das habilidades de movimento no 2º ano do ensino artístico especializado em dança na disciplina de técnica de dança contemporâneaPublication . Barroso, Maria; Graça, CristinaO presente texto dá forma a um relatório final de estágio a nível de mestrado em Ensino de Dança pela Escola Superior de Dança, Instituto Politécnico de Lisboa, desenvolvido no ano letivo 2021/2022, em torno do tema “Os jogos tradicionais como potencializadores da ludicidade e das habilidades de movimento” com alunas do 2º ano do Ensino Artístico Especializado, na disciplina de Técnica de Dança Contemporânea, no Ginasiano Escola de Dança. A motivação inicial da mestranda ao escolher o tema proposto para a aplicação do projeto de estágio, relacionou-se à crença de que os jogos tradicionais, podem constituir uma mais-valia na construção de um conhecimento onde o corpo, em variadas ações de movimento, potencializa vivências que favorecem aprendizagens significativas em contexto formativo de dança. Todo o processo foi acompanhado pela revisita e o aprofundamento no pensamento de Rudolf Laban, bem como de um conjunto expressivo e diversificado de textos de autores contemporâneos de diversas áreas. O estudo da literatura de referência requerida para construção da trama conceitual necessária à elaboração das chaves de leitura da experiência a ser analisada – nomeadamente os conceitos de jogo e ludicidade, jogos tradicionais e habilidades de movimento – possibilitou uma contextualização teórica que se mostrou necessária e adequada à reflexão proposta no projeto de investigação. A mestranda formulou perguntas que foram tomadas como ponto de partida e de chegada da jornada-projeto-investigação, e que funcionaram como impulsionadoras do pensar sobre uma prática que visa propiciar aprendizagens artísticas significativas e o aprofundamento da compreensão sobre o processo educativo implicado no ensino da dança, processo que assume o corpo-sujeito como fio condutor da aprendizagem. As fotografias captadas ao longo do processo, assim como os registos no diário de bordo das participantes, evidenciaram o envolvimento com a experiência. Concluiu-se que, o ato de jogar-dançar, enriqueceu a performance técnica-artística validando a integração dos jogos tradicionais como um recurso que promove aprendizagens significativas em contexto de aula e a construção de conhecimentos no processo formativo em dança.
- Plasma versus serum analysis by FTIR spectroscopy to capture the human physiological statePublication . Araújo, Rúben; Ramalhete, Luis; Ribeiro, Edna; Calado, CecíliaFourier Transform InfraRed spectroscopy of serum and plasma has been highly explored for medical diagnosis, due to its general simplicity, and high sensitivity and specificity. To evaluate the plasma and serum molecular fingerprint, as obtained by FTIR spectroscopy, to acquire the system metabolic state, serum and plasma spectra were compared to characterize the metabolic state of 30 human volunteers, between 90 days consumption of green tea extract rich in Epigallocatechin 3-gallate (EGCG). Both plasma and serum spectra enabled the high impact of EGCG consumption on the biofluid spectra to be observed, as analyzed by the spectra principal component analysis, hierarchical-cluster analysis, and univariate data analysis. Plasma spectra resulted in the prediction of EGCG consumption with a slightly higher specificity, accuracy, and precision, also pointing to a higher number of significant spectral bands that were different between the 90 days period. Despite this, the lipid regions of the serum spectra were more affected by EGCG consumption than the corresponding plasma spectra. Therefore, in general, if no specific compound analysis is highlighted, plasma is in general the advised biofluid to capture by FTIR spectroscopy the general metabolic state. If the lipid content of the biofluid is relevant, serum spectra could present some advantages over plasma spectra.
- Conceções de alunos do 5.º ano acerca da perigosidade dos animais: da sua identificação a uma compreensão mais corretaPublication . Milheiro, Ana Margarida Nabais; Almeida, AntónioO presente relatório é constituído por duas partes. A primeira corresponde à Prática de Ensino Supervisionada desenvolvida no 1.º e no 2.º ciclo do ensino básico; a segunda parte apresenta o estudo realizado no período de intervenção no 2.º ciclo. Para ambas as intervenções apresenta-se a caracterização do contexto, bem como as questões-problema que guiaram o plano de intervenção idealizado e sua avaliação. É apresentada também uma comparação da prática ocorrida nos dois contextos, dando-se destaque às diferenças encontradas no teor das relações pedagógicas existentes em cada um. A investigação, apresentada na Parte II, foi realizada numa turma de 17 alunos do 5.º ano de escolaridade. Teve como objetivos gerais: (i) Identificar as conceções que os alunos têm acerca da perigosidade de alguns animais pertencentes à fauna portuguesa; (ii) Compreender que fatores comportamentais, morfológicos ou fisiológicos dos animais os alunos consideram relevantes para justificar a perigosidade, de algumas espécies de animais da fauna portuguesa; e (iii) Desconstruir conceções menos corretas acerca da perigosidade de alguns desses animais. O estudo tem uma natureza quantitativa com recurso a um inquérito por questionário para a recolha de dados sobre as conceções dos alunos acerca da perigosidade de alguns animais, administrado no início e após a intervenção educativa delineada para abordar o tema. O propósito da intervenção teve características de investigação-ação e visou desconstruir algumas das conceções erradas detetadas. Como resultado do estudo verificou-se que os alunos revelaram algumas conceções erradas sobre a perigosidade de alguns dos animais, como no caso do lobo-ibérico e do tubarão-azul por os considerarem uma ameaça aos seres humanos; já o peixe-aranha ou o mosquito foram considerados muito pouco perigosos. De modo geral, os argumentos que utilizaram para justificar a perigosidade dos animais basearam-se nas consequências da interação dos seres humanos com os animais. Após a intervenção e decorrente da comparação dos resultados obtidos no questionário administrado nos dois momentos, os alunos apenas alteraram significativamente a sua opinião relativamente ao peixe-aranha, passando a considerá-lo mais perigoso.