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- "O F.D. não quer brincar comigo, ele diz que não é meu amigo!" (F.V.) - As relações de amizade numa sala de jardim de infânciaPublication . Silva, Ana Flávia Vítor da; Simões, AnaNo âmbito da Prática Profissional Supervisionada II, foi realizado um estágio em contexto de jardim de infância, que decorreu entre 7 de outubro de 2019 e 24 de janeiro de 2020. O processo e as dimensões vivenciadas ao longo da prática estão expressas e refletidas no presente relatório, sustentadas em fundamentos teóricos e práticos. Este encontra-se sistematizado em vários capítulos que contemplam uma caraterização da ação educativa contextualizada, uma análise reflexiva da intervenção, a investigação realizada e a construção da profissionalidade docente. Esta última construção é feita ao longo do tempo, em contacto com outros intervenientes, possibilitando aprimorar habilidades e refletir sobre a educadora desejada: flexível, afetuosa, comunicativa, observadora, inclusiva e cooperante. A investigação apresentada debruça-se sobre as relações de amizade numa sala de jardim de infância e surge perante o facto de as crianças, habitualmente, afirmarem ou rejeitarem as suas amizades. Esta problemática conduziu à seguinte questão de investigação: “qual o conceito de amigo/a das crianças no jardim de infância?”. Sustentado num estudo de caso de natureza qualitativa, a investigação procura: (i) identificar e compreender as conceções de amizade das crianças de uma sala de jardim de infância e (ii) identificar e analisar as razões das crianças das escolhas das suas amizades, a partir de técnicas como a observação direta e o inquérito por entrevista às crianças e de instrumentos como notas de campo e desenhos das crianças. No que se refere às conceções de amizade das crianças, verifica-se que o brincar assume uma posição de destaque, uma vez que esta é uma atividade central no quotidiano das crianças e um ambiente privilegiado para estabelecerem amizades. As crianças valorizam as ligações afetivas, comportamentos e o tempo que passam juntas, numa partilha de interesses e prazer mútuo. As razões das suas escolhas vão ao encontro das suas conceções sobre a amizade: brincar com o outro, gostar do outro, afetividade, comportamento e proximidade. As crianças atribuem significados à amizade com base em caraterísticas significativas para as mesmas.
- Pistas para uma prática colaborativa: Participação da família na educação pré-escolarPublication . Bento, Carolina Mendonça Coelho Soares; Fuertes, MarinaO presente relatório aborda reflexivamente a minha intervenção durante a Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), realizada em Jardim de Infância (JI). Esta decorreu entre 7 de outubro de 2019 e 23 de janeiro de 2020, com um grupo de 19 crianças, com idades compreendidas entre os três e os seis anos. No decorrer da Prática Profissional Supervisionada I, foi desenvolvida uma introdução à investigação sobre as conceções dos pais sobre uma creche de qualidade que me permitiu observar a importância da relação estabelecida entre as famílias e a equipa educativa. Em seguimento desta temática, surgiu na Prática Profissional Supervisionada II uma investigação que pretende conhecer a relação entre as famílias e a equipa educativa do contexto socioeducativo, analisando se esta relação se baseia numa prática colaborativa. Assim, foi realizado um estudo qualitativo, através da realização de seis entrevistas semiestruturadas, com o objetivo de conhecer as perspetivas das famílias e das educadoras de infância sobre a relação que mantém. Depois de recolhidas e transcritas as entrevistas, foi feita uma análise de conteúdo para averiguar as informações obtidas. Os dados recolhidos, demonstram que tanto as famílias como as educadoras de infância consideram que mantém uma relação boa e que a mesma é fundamental, trazendo diversos benefícios às crianças. Ainda assim, a maioria das famílias participam apenas quando lhes é proposto, não participando na tomada de decisões. Por fim, é apresentada a construção da profissionalidade docente enquanto educadora de infância em contexto, onde demonstro a importância dos dois períodos de intervenção, onde pude observar importância da prática colaborativa entre a família e a equipa educativa.