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- Extração e caracterização de componentes bioativos de Phaeodactylum tricornutumPublication . Gil, Soraia Mateus; Semedo, Magda Nobre; Silva, Joana Laranjeira daAs microalgas e os seus metabolitos têm despertado bastante interesse, devido às diversas bioatividades, tendo uma vasta aplicação nas indústrias alimentar, cosmética, nutracêutica e farmacêutica. Este trabalho visa o estudo da produção e extração de biomoléculas de Phaeodactylum tricornutum. O seu crescimento foi efetuado em meios de cultura com 25 g/L e 30 g/L de NaCl, durante 1 e 3 semanas. Foram avaliados vários métodos de extração, tendo sido selecionados e otimizados os que aumentaram a eficiência de extração de biomoléculas. Verificou-se que o melhor método foi a extração assistida por micro-ondas (MICRO) com KOH 0,1M a 120ºC durante 0,5h, obtendo-se rendimentos de polissacáridos totais de 16,8%, compostos sulfatados de 15,8% e proteínas de 2,1%. Os extratos obtidos com KOH 0,1M revelaram ser os mais elevados em compostos fenólicos, com 0,2-0,3 mg GAE/g biomassa, na fração FKOH do método em multi-etapas e 0,1 mg GAE/g biomassa no MICRO. Quanto à atividade antioxidante pelo método de ABTS e do teste da capacidade quelante dos iões Fe2+, os valores máximos de 2,4 mg TEAC/g biomassa e 100%, foram também detetados neste extrato, respetivamente. O extrato MICRO foi ainda sujeito a um fracionamento por cromatografia de troca iónica, tendo sido selecionadas duas frações para análise por FT-IR, com base nas suas concentrações em polissacáridos totais e ausência de contaminantes. Quanto ao efeito dos fatores de crescimento na produção de biocompostos de P. tricornutum, nomeadamente condições de salinidade do meio de cultura e tempo de crescimento, verificou-se que a salinidade de 30 g/L durante 3 semanas potenciou a sua produção. No entanto, da análise aos polissacáridos extracelulares verificou-se que será necessário maior tempo de crescimento para a sua produção. Os extratos estudados exibiram atividade e componentes antioxidantes, mostrando que, a produção em elevadas quantidades destes biocompostos, têm potencial biotecnológico para aplicações biomédicas ou alimentares.
- Outrar-se para decolonizar a encenação: uma análise de “Para que o céu não caia”Publication . Martins, Luiz Augusto; Rosa, Armando NascimentoO primeiro contato com o meu então objeto de pesquisa o espetáculo “ Para que o céu não caia” aconteceu em Lisboa no ano de 2017, o espetáculo após digressão por outros sítios, apresentou-se no Culturgest nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. Era uma obra muitíssimo comentada em toda Europa, havia sido apresentado na cidade do Porto recentemente, eu já havia escutado falar sobre o trabalho da coreografa Lia Rodrigues através de minha professora e coreografa Carla Gontijo, entretanto não conhecia por outras fontes, nem mesmo por internet, a concorrência era tamanha para o espetáculo que já duas semanas antes, amigos da área do espetáculo me diziam que os ingressos já haviam esgotado e que eu deveria tentar ingressos no dia da apresentação, na expectativa que alguém desistisse.