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- “Não podemos desistir do amigo” (Gui, 5 anos) : A interação entre pares como facilitadora das relações de amizade em contexto de JIPublication . Meneses, Carolina Letícia Moniz; Tomás, Catarina AlmeidaNo presente relatório pretendeu-se refletir sobre as interações entre crianças da sala 4 de um jardim-de-infância da cidade de Lisboa, no âmbito da unidade curricular Prática Profissional Supervisionada II (Módulo JI). Decorrente das observações e da ação pedagógica, realizadas entre 26 de setembro de 2016 e 20 de janeiro de 2017, surgiu a problemática deste relatório. A partir de um quadro teórico multidisciplinar, que colocou em diálogo a Pedagogia e a Sociologia da Infância, foram analisadas as interações entre pares como promotoras das relações de amizade. Do ponto de vista metodológico optou-se por uma abordagem qualitativa, uma investigação-ação, recorrendo a diversas técnicas, nomeadamente, a observação, as entrevistas semiestruturadas às crianças e à educadora cooperante e a consulta documental do Projeto Bianual do Agrupamento (PBA), do Projeto Plurianual de Melhoria (PPM) e do Projeto Curricular de Sala (PCS). A análise dos dados evidenciou a complexidade do processo de interação entre pares e o papel facilitador das adultas da sala 4, nomeadamente, a educadora, a estagiária e a assistente operacional, na gestão dos conflitos entre as crianças. Ademais, ao longo de toda a prática pedagógica, a minha ação assentou na promoção da interação entre crianças e na valorização do brincar como atividade social de grande importância socioeducativa. Através de um diálogo atestado por uma ação pedagógica ancorada em valores como o respeito, a reciprocidade e a amizade foi possível observar uma reconfiguração das relações de amizade entre as crianças.
- Desenvolvimento da linguagem oral em crianças de idade pré-escolar, com e sem necessidades educativas especiaisPublication . Casimiro, Inês Alves; Rosa, JoãoEste relatório surge no âmbito da Prática Profissional Supervisionada em jardim de infância no Mestrado em Educação Pré-Escolar. Esta decorreu num estabelecimento de educação público com 19 crianças entre os 4 e os 6 anos de idade, estando uma delas diagnosticada com Atraso Global do Desenvolvimento. Reflete-se aqui sobre processos e conceções acerca do desenvolvimento da cri-ança em idade pré-escolar, metas a alcançar e sua respetiva avaliação. Desta prática resultou também uma investigação que se debruçou sobre o desenvolvimento da lingua-gem oral do grupo e a sua avaliação. Nela participaram 11 crianças do grupo e procu-rou-se compreender se existem diferenças significativas entre a linguagem oral das cri-anças com e sem Necessidades Educativas Especiais. A metodologia utilizada corres-pondeu à aplicação dos testes às crianças, sendo estas registadas posteriormente. A in-vestigação seguiu o proposto por um estudo de Inês Sim-Sim (2014), tendo sido reali-zados testes de vários domínios da língua às crianças: Definição verbal, Nomeação, Compreensão de estruturas complexas, Completamento de frases, Reflexão morfo-sintática e Segmentação/Reconstrução segmental. As respostas das crianças foram cota-das segundo os princípios definidos pela autora, sendo os dados quantitativos. Os resul-tados revelaram diferenças significativas em alguns domínios da linguagem oral entre as crianças sem necessidades educativas especiais e as crianças com necessidades educati-vas especiais ou em fase de pré-sinalização. Reflito, por fim, na importância de ambas as minhas práticas para a construção da minha profissionalidade, acrescentando fundamentos relevantes para mim e que in-fluenciaram a sua construção e continuarão a influenciar o seu desenvolvimento.
- “Participar é fazer uma coisa que os outros pedem”. Representações das crianças e intervenção pedagógica da estagiária sobre (não) participação numa sala de JIPublication . Francisco, Ana Teresa Gomes; Tomás, Catarina AlmeidaEste relatório foi realizado no âmbito da Prática Profissional Supervisionada (Módulo II) e explicita o trabalho que foi desenvolvido numa sala com crianças dos quatro aos seis anos de idade. Na construção deste relatório procurei (i) descrever e analisar esse processo, explicitando motivações, dificuldades e situações que surgiram, não só na relação com o grupo de crianças, mas também com os/as adultos/as envolvidos/as; (ii) apresentar evidências do trabalho que foi desenvolvido com esses atores; (iii) descrever as opções pedagógicas, fundamentando-as e relacionando-as com os saberes e conhecimentos adquiridos no meu percurso académico, refletindo sobre a sua materialização. Por último, foi também objetivo, (iv) desenvolver uma atitude investigativa na sua relação com ação pedagógica. Para o efeito, desenvolvi uma investigação que possibilitasse refletir sobre e no percurso e poder modificá-lo. A (não) participação das crianças numa sala de JI foi o tema da investigação em que são esclarecidos conceitos e onde evidencio a influência do adultocentrismo na prática de participação infantil. Continuamos, atualmente a promover práticas baseadas numa hierarquia de poder em que a criança faz escolhas totalmente condicionadas pelo adulto, sendo vista como um ser que não tem competências suficientes para poder decidir. Como e quando estarão as escolas (e os restantes adultos da sociedade) preparadas para proporcionar lugares de tomada de decisão às crianças nos espaços que frequentam e sobre os quais tem, por isso mesmo, direitos?
- Contributo das histórias sociais para a promoção de interações positivas entre paresPublication . Ferreira, Elsa Joana Pinto; Nunes, ClarisseNo presente relatório pretende-se caracterizar, analisar e refletir sobre o período de Prática Profissional Supervisionada (PPS) realizada no jardim-de-infância (JI), apresentar a investigação elaborada nesse período e descrever a construção da identidade profissional resultante de toda a formação. A problemática investigada surgiu no âmbito da alteração do comportamento de uma criança, devido à descoberta do outro nas suas interações. Esta descoberta despoletou um aumento no número de conflitos interpessoais e a rejeição desta criança por parte dos colegas. Considerando que o desenvolvimento psicossocial é um domínio fundamental e incontornável para o crescimento saudável e equilibrado de uma criança, considerou-se relevante realizar uma investigação-ação centrada na redução dos conflitos e na promoção de interações positivas. Face à problemática colocou-se a seguinte hipótese de ação: a utilização de Histórias Sociais® (HS) contribui para a promoção de interações sociais positivas entre crianças com e sem Necessidades Educativas Especiais (NEE). Ou seja, colocou-se a seguinte questão: será que as HS® ajudam a criança com NEE a interagir de uma forma positiva com os seus pares, promovendo a diminuição de comportamentos desadequados face aos pares? Com esta investigação pretendeu-se (i) minimizar os comportamentos sociais desadequados que a criança manifestava nas brincadeiras entre pares; (ii) promover o desenvolvimento de interações positivas no grupo de crianças; (iii) compreender o papel das HS® na promoção do desenvolvimento social da criança com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) e (iv) identificar estratégias usadas com as HS® para promover mudanças no comportamento das crianças. Os resultados desta investigação foram positivos, evidenciando que as HS® ajudam a criança com NEE a interagir de uma forma positiva com os seus pares, promovendo a diminuição de comportamentos desadequados face aos pares. Neste relatório é ainda apresentado o impacto positivo do caminho percorrido ao longo da PPS na construção da minha identidade.
- O respeito dos direitos das crianças na vanguarda da prática educativaPublication . Vinagre, Luísa Filipa Marques; Brito, RitaPartindo de uma perspetiva sociocultural que fundamenta uma Pedagogia Participativa na qual a criança é tida como competente e ativa, este trabalho procura resgatar os direitos das crianças, nomeadamente, os direitos de participação. Face a tal propósito, o mesmo teve por objetivo compreender o impacto da assunção de pedagogias participativas, em contexto de Jardim-de-Infância (J.I.), no desenvolvimento das crianças, tendo sido adotada, para tal, uma metodologia de trabalho qualitativa. O design da investigação destaca nas pedagogias participativas uma ‘aprendizagem em participação’ que permite o livre desenvolvimento da personalidade da criança. Trata-se da estruturação de um contexto educativo democrático, a par com uma estrutura de trabalho cooperativo, na qual a construção das aprendizagens ocorre em circuitos de diálogo, reflexão e comunicação. Trata-se de assumir uma participação com sentido de protagonismo em que, face às condições pedagógicas criadas, as crianças se desenvolvem e (re)constroem o quotidiano escolar como sinónimo de cidadania ativa. O documento alude para a urgência de desconstrução do modo tradicional e transmissivo de fazer pedagogia, a fim de se assumir e promover a visibilidade social das crianças enquanto sujeitos de direitos e atores sociais.
- Já sou crescido... e agora? O papel do educador na promoção da autonomia das crianças no jardim de infânciaPublication . Costa, Madalena Ouro; Friães, RitaO presente relatório apresenta uma análise crítica e reflexiva sobre a minha prática em jardim-de-infância com um grupo de crianças com três anos. Este documento é intitulado pela investigação-ação realizada na prática, “Já sou crescido… e agora? - O papel do educador na promoção da autonomia das crianças no Jardim-de-Infância”. Baseada numa abordagem qualitativa, implementada durante quatro meses de estágio, com um grupo de vinte e uma crianças, esta investigação-ação surge da consciencialização da necessidade de apoiar a criança na conquista de autonomia à entrada para o jardim-de-infância, altura em que apela à realização de um conjunto de atividades e tarefas sem a plena orientação do adulto. Para a concretização da mesma, comecei por realizar observações naturalistas em diversos momentos da rotina na sala de atividades, o que me levou a apreender algumas das dificuldades sentidas pelas crianças. De forma a apoiar estas necessidades, implementei três estratégias junto das crianças, que possibilitaram o desenvolvimento da sua autonomia. Através da realização de um conjunto de observações sistemáticas, registei os dados obtidos pelas crianças na realização de cada estratégia. Ao registar se a criança conseguia concretizá-la de forma autónoma, ou se necessitava da ajuda do adulto, recolhi dados para uma análise posterior. Após a concretização da análise dos dados obtidos, é percetível uma tendência para a melhoria da autonomia do grupo, que se encontra ainda em desenvolvimento. Os resultados obtidos apontam-nos para uma evolução o que me faz reconhecer a importância do educador como promotor de autonomia, numa fase de desenvolvimento da criança, onde é necessário que esta aprenda fazendo
- Envolvendo-me na natureza posso brincar,aprender e crescer? - Um estudo sobre a importância do espaço exterior no jardim de infânciaPublication . Espadilha, Sara de Sá; Friães, RitaO presente relatório constitui-se como uma análise crítica e reflexiva, sobre a Prática Profissional Supervisionada. Esta decorreu em contexto de Jardim de Infância, com um grupo de vinte e duas crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, durante cerca de quatro meses. A problemática que dá nome ao relatório – Envolvendo-me na natureza posso brincar, aprender e crescer? - um estudo sobre a importância do espaço exterior no Jardim de Infância – surgiu no âmbito desta prática, dando continuidade à temática iniciada no contexto de Creche. Este documento aborda a importância do contacto com o espaço exterior para o desenvolvimento integral das crianças. Inscrita no paradigma qualitativo e interpretativo, a investigação é concebida tendo como base o estudo de caso etnográfico, na medida em que se estudou a forma com este grupo utiliza os jardins da organização educativa. Neste sentido, foi importante perceber quais os contributos do contacto com a natureza e com o espaço exterior para o desenvolvimento das crianças, assim como as perspetivas da coordenadora pedagógica e da equipa educativa da sala, em relação ao espaço exterior da organização educativa. A consulta documental, a observação direta, o inquérito por questionário e as conversas informais/diálogos com as crianças foram as técnicas de recolha de dados utilizadas. A triangulação das mesmas permitiu tecer um referencial teórico que foi complementado com registos decorrentes da prática e com bibliografia especializada. As principais conclusões deste estudo centram-se nos benefícios decorrentes da exploração do espaço exterior e da natureza – desenvolvimento e aquisição de diferentes competências, a nível motor, cognitivo e social. Saliente-se ainda que, possibilitou um conhecimento mais aprofundado sobre este grupo, permitindo conhecer as culturas lúdicas do mesmo.
- Entre o ser e o saber: a importância das competências sociais no Jardim de InfânciaPublication . Cravo, Rita Isabel de Sousa Pereira; Friães, RitaO presente relatório, de caráter crítico e reflexivo, traduz o culminar do processo vivenciado no âmbito da Prática Profissional Supervisionada (PPS) em contexto de Jardim de Infância (JI) do Mestrado em Educação Pré-Escolar (MEPE). Para retratar este percurso, este relatório contempla a caracterização do contexto onde desenvolvi a minha prática, a análise da ação, bem como a investigação que realizei em torno da problemática que considerei significativa face ao grupo. Sabendo que o trajeto de vida de um indivíduo acontece em contacto com o outro e, que estas crianças estavam no início dessa caminhada, surgiram algumas inquietudes sobre os seus comportamentos em momentos de interação social e a dificuldade da equipa em geri-los. Propus-me, então, a refletir sobre a importância das competências sociais em JI e a olhar para o meu papel, enquanto (futura) educadora de infância de forma mais ponderada e a refletir sobre o que considero ser essencial proporcionar às crianças com as quais me cruzarei. Assim, o relatório reflete a problemática “Entre o ser e o saber: A importância das competências socias no Jardim de Infância”, através da qual reflito sobre as competências sociais em JI, a sua importância e o papel do educador no desenvolvimento das mesmas. Para dar resposta às minhas inquietações, realizei uma Investigação-Ação em que recorri a diferentes técnicas de recolha de dados: a observação direta da ação desenvolvida durante a PPS, em termos gerais, e das estratégias utilizadas para a gestão das dinâmicas de grupo, em particular, dois inquéritos por questionário realizados à Educadora Cooperante (EC) e a consulta documental. Através da triangulação dos dados reunidos, foi possível compreender que as competências sociais detêm um papel fundamental em contexto de sala de atividades pois permitem apoiar a criança no estabelecimento das suas interações sociais. Para isso o educador deve apropriar-se de um conjunto de estratégias e adequá-las permanentemente dado que estas nem sempre têm os mesmos resultados ao longo do tempo e podem, também, não resultar com outros grupos de crianças. O trabalho desenvolvido permitiu ainda constatar que o papel do educador passa por dar as bases essenciais ao futuro da criança, ajudando-a a experienciar estas competências sociais na interação com o outro, para a ajudar a tornar-se um cidadão do futuro. Ao estar emersa num processo de reflexão contínuo sobre a minha ação, refletindo sobre o meu futuro profissional, no presente relatório apresento ainda uma reflexão crítica sobre a (re)construção da minha identidade profissional.
- Além das quatro paredes: aprender no meio natural e social com um grupo de jardim de infânciaPublication . Pires, Ana Filipa Pereira; Brito, RitaO presente relatório tem em conta a reflexão, a análise e a fundamentação da minha intervenção realizada numa sala de JI (Jardim de Infância). Decorrente desta intervenção surge a Investigação-Ação que dá nome ao presente relatório. Através da observação e reflexão pude constatar algumas fragilidades em termos de realização de atividades fora da sala de atividades. Apesar de o espaço ser amplo e propiciar uma série de aprendizagens, estas não eram exploradas. Para além disso, as atividades realizadas em sala careciam de prolongamento e potenciação das aprendizagens realizadas para diferentes espaços do ambiente educativo e do meio. Procurei articular o referencial teórico referente à importância destes espaços para a promoção de aprendizagens significativas com uma intervenção pedagógica refletida e sustentada em fundamentação teórica. Como resultados mais evidentes da investigação destaco a apropriação das aprendizagens adquiridas pelas crianças, aplicadas em diferentes contextos, a manifestação de interesse e questionamento acerca dos fenómenos naturais e o prazer da exploração destes espaços. Culmino o relatório com uma reflexão acerca do impacto que todo o percurso realizado teve na construção da minha identidade profissional.
- Agora contas tu! : O desenvolvimento da competência narrativa em crianças de uma sala de 5 anosPublication . Rodrigues, Sara Elisabete da Silveira Teixeira; Friães, RitaO presente relatório, realizado no âmbito da unidade curricular Prática Profissional Supervisionada II, que decorreu em jardim-de-infância, tem como objetivo apresentar a minha evolução ao longo dos três meses e meio da prática, em que contactei com as crianças, as suas famílias e a equipa educativa. A intervenção e investigação desenvolvidas basearam-se totalmente na fundamentação teórica adquirida noutras unidades curriculares e numa constante reflexão sobre o meu próprio desempenho. Durante toda a prática, procurei respeitar os três princípios psicopedagógicos que defendo para a intervenção junto de crianças dos 3 aos 6 anos: i) a criança enquanto agente da aprendizagem; ii) o brincar enquanto fonte de aprendizagem e bem-estar; iii) a cooperação. Estes princípios foram operacionalizados nas rotinas diárias e nas atividades propostas. O tema da investigação é o desenvolvimento da competência narrativa e decorreu da implementação da iniciativa “Agora contas tu!”, através da qual a educadora propôs às crianças contarem histórias. Partindo desta iniciativa, também eu desafiei um grupo de quatro crianças a contarem histórias, recorrendo, para o efeito, a duas estratégias distintas, uma com indutores com e sem esquema narrativo e outra com um texto modelo (reconto). Inscrita no paradigma qualitativo ou interpretativo, a presente investigação assumiu a modalidade de investigação-ação. As técnicas de recolha de dados indispensáveis à sua implementação e continuidade foram o inquérito por questionário e observação direta. As principais conclusões desta investigação apontam para as vantagens do texto modelo e do indutor com esquema narrativo para o desenvolvimento desta competência nas crianças.