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- A organização e gestão do processo de aprendizagem pelos alunos no tempo de estudo autónomoPublication . Aziz, Shahista Ibrahim Abdul; Pereira, Maria da Conceição Figueira SantosO presente relatório desenvolve-se no contexto da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do 2.º ano do mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico. Consiste numa reflexão crítica e fundamentada sobre a prática de 1.º Ciclo do Ensino Básico, desenvolvida numa turma mista, composta pelo 1.º e o 2.º ano de escolaridade, durante o período de 10 semanas, numa escola situada no concelho de Lisboa. Neste contexto emergiu o tema de investigação, A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PELOS ALUNOS NO TEMPO DE ESTUDO AUTÓNOMO. A finalidade da investigação é a de estudar a organização e gestão do processo de aprendizagem, pelos alunos, durante a rotina de Tempo de Estudo Autónomo (TEA), na turma do 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Configuram-se assim, como objetivos específicos do estudo empírico os seguintes: i) identificar as preferências curriculares dos alunos no trabalho do TEA; ii) identificar as áreas disciplinares de maior dificuldade para os alunos no trabalho em TEA; iii) identificar a relação interesses versus dificuldades sentidas pelos alunos no trabalho em TEA; iv) identificar os critérios de seleção utilizados pelos alunos na seleção das atividades a realizar durante o TEA; v) verificar se os alunos cumprem com o número de atividades previsto no Plano Individual de Trabalho; vi) verificar se os alunos integram os dados relativos à auto e è heteroavaliação na planificação subsequente e, por último, vii) propor e avaliar distintas formas de consciencialização dos alunos na gestão do trabalho realizado, pelos mesmos, durante o TEA. Tendo em conta o objeto de estudo, optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa e como técnica de recolha de dados a aplicação de inquéritos por questionários, a observação direta e a análise documental. Os dados foram tratados através de cálculos estatísticos como a obtenção de médias, contagem de frequências entre outros cálculos, com recurso ao programa Excel. As conclusões do estudo permitem considerar que os estudantes efetuam uma gestão autónoma do seu processo de aprendizagem de forma pouco consciente e que é necessária a tomada de medidas de consciencialização e regulação da gestão do trabalho realizado pelos alunos durante o TEA, pelos docentes.
- Educação matemática crítica em trabalho de projeto; trabalho em projeto; democracia; intervenção pedagógica no 3º anoPublication . Reis, Petra Alexandra Gomes dos; Rodrigues, MargaridaO presente documento surge no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), presente no plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, e relata uma intervenção pedagógica acompanhada de uma investigação. A investigação teve como objetivo central compreender o papel da educação matemática crítica no desenvolvimento de competências matemáticas e democráticas. Pretendeu responder às seguintes questões: (i) até que ponto a análise crítica de situações do quotidiano promove o desenvolvimento de competências matemáticas? (ii) será que a análise crítica de situações do quotidiano promove o desenvolvimento de competências democráticas quer na sala de aula, quer na interação com a sociedade? (iii) será que o trabalho em projeto potencia competências matemáticas e democráticas? O estudo seguiu um paradigma interpretativo. A recolha de dados recaiu em seis alunos que quiseram realizar o trabalho em projeto, pertencentes a uma turma de 3.º ano de escolaridade de uma instituição privada em Lisboa. Esta recolha realizou-se ao longo de quinze sessões, utilizando como técnicas a observação participante com registo áudio e vídeo. Por fim, realizaram-se entrevistas aos alunos individualmente e aos pais como forma de perceber o envolvimento dos intervenientes e dos pais, bem como a forma como foi percecionada a utilidade deste trabalho em projeto. Os resultados apresentados sugerem o desenvolvimento, nos alunos, de competências matemáticas, ao envolverem-se em situações críticas do quotidiano, nomeadamente a utilização da proporcionalidade na comparação dos preços, a proficiência no domínio do algoritmo da adição e o desenvolvimento do sentido da grandeza absoluta dos números racionais. Contudo, este componente do sentido de número não foi mobilizado em situações de cálculo mental. Para além disso, foi visível um crescente desenvolvimento de competências democráticas quer na sala de aula, quer na interação com a sociedade, tendo em conta a estruturação da aprendizagem, ou seja o papel dos intervenientes e a forma como trabalharam em grupo no desenvolvimento do projeto, bem como o modo como discutiram o uso da matemática em situações do quotidiano. A maioria dos objetivos do Projeto de Intervenção foram atingidos, sendo que o processo vivido ao longo da PES contribuiu fortemente para o meu crescimento pessoal e profissional.