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- Submerso na GaragemPublication . Missionário, Ivo João Melo; Pessoa, Carlos J.O presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular, Estágio Profissional com relatório Final, do 2º ano do Mestrado em Teatro, Especialização Artes Performativas – Interpretação, da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Apresenta o desenvolvimento e a realização do estágio realizado na Companhia Teatro da Garagem que consistiu no trabalho como ator no Espetáculo Teatro-Twitter, que esteve em cena de 13 de Novembro de 2014 a 7 de Dezembro de 2014, e também como ator no Espetáculo Finge, em Stagione 2014/2015 Expo – Prémio Internazionale “il teatro Nudo” Di teressa Pomodoro, no Spazio No’hma nos dias 11 e 12 de Fevereiro, e no Teatro Taborda de dia 20 a 22 de Fevereiro. Além da breve introdução aos 25 anos do Teatro da Garagem, este relatório é composto por dois capítulos, um relativo ao Teatro-Twitter, onde abordo o uso dos media por parte da companhia e relato o processo de trabalho realizado, e o outro relativo ao Espetáculo Finge, onde mais uma vez, relato o processo de construção deste mesmo Espetáculo, relacionando a sua temática com aspectos da obra da fotografa Nan Goldin. Este relatório dá conta das minhas vivências e reflexões enquanto ator da Companhia Teatro da Garagem.
- Estudos de comunicação e questões de géneroPublication . Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Martins, Carla; Branco, SofiaÉ interessante notar que faz 20 anos que apresentei pela primeira vez num congresso da Associação Portuguesa de Sociologia, uma comunicação intitulada “Nos lugares de Francisco Pinto Balsemão e Vicente Jorge Silva não há espaço para as mulheres - O jornalismo também escolhe o sexo?”. Em 2000, este texto viria a ser publicado com o título “As mulheres jornalistas”, nas actas do referido Congresso. Nove anos depois, em 2009, é re-publicado com pequenas actualizações com o título “Anotações sobre o processo de feminização da profissão de jornalista na década de 1990”, num livro de referência sobre os jornalistas portugueses - Estudos sobre os jornalistas Portugueses. Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século XXI, organizado por José Luís Garcia. Aquele meu pequeno artigo, vim mais tarde a percebê-lo, é por muitos colegas investigadores nacionais considerado um texto pioneiro neste domínio de estudos na universidade portuguesa. A comunicação era uma pequena e pouco ambiciosa investigação sociográfica que dava conta do processo de feminização das redações em Portugal e do que tal estava a significar em termos de relações de poder no interior dos orgãos de comunicação, dos níveis salariais e da imagem das mulheres nas notícias. Devo o meu interesse por esta temática a dois professores que tive no ISCTE, onde me licenciei em Sociologia, José Manuel Paquete de Oliveira e José Luís Garcia, que nos seus trabalhos pioneiros sobre a sociologia dos jornalistas portugueses, assinalavam, entre outros factores de reconfiguração da profissão de jornalista, a presença crescente das mulheres nas redacções a partir do final da década de 1970. Até à segunda metade da década de 1990, a produção científica nesta área era praticamente inexistente. Em bom rigor, fiz uma breve pesquisa e, para além do meu na área da sociologia, encontrei apenas um outro trabalho de natureza histórica de Ivone Leal, de 1992, Um século de periódicos femininos, editado pela Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulhres, que desse particular destaque a estas temáticas. Com a entrada no novo milénio, esta situação alterou-se profundamente e, desde então, este campo de estudos tem vindo a consolidar-se na comunidade de investigadores em comunicação e media portuguesa. Quando fazemos o exercício de tentar mapear hoje de forma mais ou menos exaustiva, a investigação neste âmbito, damo-nos conta do número elevado de investigadores que trabalham nesta área, bem como da complexidade de perspectivas que têm vindo a ser desenvolvidas.