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- Análise do contributo das acessibilidades rodoviárias para o desenvolvimento regional: o caso da Nut II do CentroPublication . Silva, Pedro Miguel Luís da; Carvalheira, Carmen de Jesus Geraldo; Fontes, Maria João de MoreiraNa generalidade todos temos a perceção de que a acessibilidade em geral e as infraestruturas em particular são uma forma de desenvolvimento dos territórios. A nível dos estados da UEforam implementados vários programas com o apoio de fundos comunitários de modo a que as disparidades entre regiões fossem reduzidas e que houvesse uma maior promoção da coesão económica e social. Neste trabalho foi escolhido uma região de Portugal Continental, nomeadamente a NUT II Centro, para se analisar e perceber quão a acessibilidade rodoviária é fator primordial de desenvolvimento regional. Para o desenvolvimento deste trabalho elaborou-se uma base de dados socioeconómicos e de acessibilidade que integram posteriormente uma Análise de Autocorrelação Territorial, na qual o objetivo é a produção de evidências estatísticas de forma a perceber-se o contributo da acessibilidade no desenvolvimento. A Análise de Autocorrelação Territorial permite avaliar o comportamento territorial de determinada variável, ou seja, onde ela forma grupos de entidades geográficas com características semelhantes e próximos ou vizinhos (clusters) e onde forma entidades geográficas isoladas (outliers). Posteriormente efetuaram-se análises de regressão territorial para a verificação de como as variáveis estão relacionadas de alguma forma, ou seja, como determinadas variáveis (variáveis independentes – tipo variáveis de acessibilidade e de controlo) influenciam/mudam o comportamento de outra variável (variável dependente – tipo variável de desenvolvimento). As conclusões principais a que se podem chegar no fim deste trabalho são de que, embora a acessibilidade seja um fator que pesa para o desenvolvimento regional, neste caso o desenvolvimento económico, social e sustentável da NUT II do Centro não é o primordial. Os indicadores de acessibilidade estudados não tiveram grande impacto no aumento desse desenvolvimento, verificando-se as assimetrias entre o litoral e o interior.
- Utilização de coberturas ajardinadas de vegetação intensiva, extensiva e horta urbana em edificaçõesPublication . Mariano, José Manuel Domingues; Lopes, Jorge Manuel GrandãoO presente trabalho incide sobre o estudo de coberturas ajardinadas em edifícios, e, em particular, na solução a adotar numa moradia, na rua dos Ranúnculos, na Herdade da Aroeira concelho de Almada. Pretende-se dotar o edifício com uma solução sustentável, cuja técnica já é utilizada em vários países. A cobertura ajardinada é uma solução que já vem da antiguidade, utilizada pelas primeiras civilizações em alguns edifícios, embora apenas como elemento estético e ornamental. Ao longo dos tempos, com a evolução do conhecimento as técnicas evoluíram e começase a perceber algumasvantagens com a utilização deste tipo de cobertura, que não só as estéticas. Os benefícios trazidos por este tipo de coberturas poder-se-ão traduzir em benefícios ambientais sociais e económicos. Pelo exposto, a execução de coberturas ajardinadas em edifícios traduz-se em valorização ecológica, fator a ter presente na reabilitação urbana, que deve ir sempre ao encontro das novas necessidades e utilizando novos materiais, com maiores reflexos na saúde e bem-estar do próprio ser humano. Neste trabalho, pretende-se ainda, avaliar as vantagens e benefícios com a execução de uma cobertura ajardinada na Guarda e Vila Nova de Gaia. Verificar que o uso do solo utilizado na cobertura traz benefícios económicos, sociais e ambientais, porque conduz à criação de zonas de lazer ou hortas, o que se enquadra na perspetiva de desenvolvimento sustentável, e analisar o impacto causado pela pluviosidade, e o seu comportamento na rede de drenagem de águas pluviais. Por último, e a partir dos casos de estudo, faz-se uma síntese das vantagens da opção pelas coberturas ajardinadas, com vista a que a sua divulgação possa contribuir para despertar um maior interesse e recetividade à sua utilização e permitir desenvolver uma técnica moderna de reabilitação sustentável.